Posted: 31 Jul 2013 03:39 AM PDT
Abaixo
o relato sobre a situação dos espíritos que estavam sendo preparados
para passarem pelo primeiro estágio para deixar a Terra por conta de seu
padrão vibratório inferior.
Essa é uma das consequências da Transição
Planetária que está em curso. Muitos dos maus terão de deixar a Terra…
A paisagem era penumbrosa e se assemelhava ao estado vibratório de
tantas entidades ali concentradas, como se aquele ambiente se houvesse
transformado em um grande asilo de desditosos e infelizes, loucos,
criminosos, rebeldes e indiferentes.
Revolta e ira, perseguições e gritos, dores e angústias de todos os
tipos e padrões se manifestavam como o cruel e triste resultado das
opções milenares que tais espíritos haviam feito, agora definitivamente
afastados do convívio humano.
Convidados às transformações que lhes garantiriam, ainda que na
última hora, a possibilidade de prosseguirem sua evolução por caminhos
menos ásperos, essa turba de indiferentes e gozadores da vida,
imaginando que poderia se manter à margem da Justiça do Universo, viu-se
colhida pelo amargo fruto de suas próprias sementeiras infelizes.
Entre outros, ali estavam:-
- as almas dos corruptos,
- exploradores dos
vícios,
- governantes irresponsáveis,
- autoridades venais,
- pessoas
orgulhosas,
- adeptas e cultivadoras do arsenal dos prazeres desvairados,
- religiosos venais,
- exploradores e desencaminhadores do rebanho de almas
que estava sob sua responsabilidade.
Astutos negociantes se assemelhavam a lobos devoradores em busca de
novas vítimas, sem que as possuíssem, agora, para atacá-las com sua
astúcia.
Viciados carregavam a marca dos próprios deslizes nas estruturas
deformadas de seus perispíritos, demonstrando as dependências químicas
ou morais que definiram em suas condutas durante a vida física ou as que
mantiveram, depois da morte, nos fenômenos da fixação mental.
Cada qual com sua história de dores e insanidades, violências e gozos
infindáveis nos quais afogaram sentimentos elevados como a compaixão, a
piedade, a solidariedade e o respeito pelos semelhantes.
Eram uma
grande massa de violentos desditosos, dignos de lástima e piedade pelo
tempo desperdiçado e pela dor que infligiam a si mesmos.
Outra circunstância comum a todos era a do desprezo aos convites do
Bem.
Haviam recebido, das mil maneiras com as quais o Criador buscou
despertá-los, algum tipo de convocação para a modificação de seus
sentimentos e a renovação de suas atitudes.
Optaram por ridicularizar a
necessidade de transformação e não abdicaram das condutas nefastas,
grafando a própria sentença de banimento, condenando-se ao exílio
necessário, excluindo-se dos futuros promissores da humanidade renovada.
Dotados de vibrações incompatíveis com aquelas que se instalavam na
Terra e já tendo definido a estrada que melhor lhes servia, não mais
seria possível continuarem perturbando a existência dos que se
esforçavam em busca da elevação espiritual, lutando para adotar uma vida
compatível com os princípios morais adequados para a Nova Humanidade.
Então, fendendo aos Decretos Divinos, uma vez ostentando as vibrações
inadequadas, seguiam em novo curso de evolução, “Despedindo-se da Terra”
com a finalidade de permitir que os que ficassem, livres de suas
pressões psíquicas, pudessem continuar “Esculpindo o próprio Destino”.
Assim, enquanto esperavam o traslado para outra morada celeste de
padrão primitivo, eram provisoriamente transferidos para a estéril
superfície da Lua terrestre, confinados à distância da azulada esfera
dos homens.
Tal medida de isolamento evitava que continuassem a atuar
negativamente, usando seus tentáculos magnéticos sobre os vivos do
mundo, já por si mesmos tão perturbados pelos fenômenos da grande
transição.
Além do mais, esse afastamento os favorecia uma vez que, com
ele, já iniciavam a adaptação aos ambientes mais hostis para onde seriam
levados, preparando-os para a migração coletiva à atmosfera do mundo a
que se destinavam, com seu transporte para longe do orbe terráqueo.
Como se pode observar, não estava em curso uma medida punitiva, mas,
ao contrário, providência duplamente salutar para alívio das pressões
magnéticas sobre a humanidade encarnada e, simultaneamente, mecanismo de
adaptação das almas inferiorizadas ao seu novo destino.
Ainda muito
ligados às coisas materiais, transportavam em seu psiquismo todo tipo de
desejos e necessidades corporais.
Sofriam, então, com a falta de
alimento e de água por não encontrarem nada disso disponível no solo
estéril do satélite terreno nas condições adequadas para utilização.
Da
mesma forma, não conseguiam suprir-se do magnetismo humano porquanto não
estava disponível na Lua o manancial de energias vitais abundantes que
havia na Terra e que costumavam sugar, vampirizando os encarnados.
A Lua não lhes fornecia qualquer similitude ambiental à antiga casa terrena.
Ao longe, divisavam o azul terrestre incrustado no veludo escuro do
espaço, relembrando a grandeza de seus rios, lagos e oceanos,
recordando-se da satisfação do copo de água que, agora, tanta falta
sentiriam.
Gritos alucinados, imprecações de desespero, rezas do fanatismo cego,
tudo se mesclava à ignorância dos que não se prepararam para o futuro.
Por toda parte, a agressividade e a violência se associavam ao desespero
e ao medo.
Imenso contingente de entidades que, conscientes de seu destino,
mesmo sabendo que o tempo terreno estava terminado, continuavam a
demarcar seu território de influência, produzindo combates violentos,
organizando-se em grupos ou milícias, revivendo as antigas práticas que
ficaram no passado.
Compreendendo que, reunidos num mesmo local os ases da maldade, da
crueldade e da ignorância, outros frutos não produziriam que não os da
amargura, da perseguição, das disputas sangrentas, não era de se
espantar que os campos vibratórios do satélite estivessem poluídos com
os mais terríveis miasmas fiuídicos, nascidos deles mesmos com a
finalidade de fazê-los comer do próprio pão amargo.
A dor era superlativa, sobretudo pelas necessidades fisiológicas que,
como já se disse, continuavam dominantes em seus espíritos.
Graças a
tal debilidade, era verdadeiro martírio mental para boa parte dos
espíritos visualizar a imensa esfera aquosa ao longe, com seus
mananciais generosos e frescos a recordá-los do prazer de um copo de
água fresca a abastecer seus corpos.
Fugiam, então, para o outro lado do
satélite terrestre onde não fossem tentados pela beleza azul.
No
entanto, do outro lado encontravam-se com outro desafio:-
- A luz intensa
proveniente do Sol atuando sobre seus perispíritos e dando-lhes a idéia
de que estavam sendo queimados vivos sem se consumirem, desertificando
ainda mais suas esperanças.
Fugindo do tórrido ambiente em busca da área
lunar sombreada, dependendo da posição ocupada pelo satélite terrestre
nas etapas do ciclo lunar, viam-se colhidos pela gélida escuridão que a
muitos horrorizava.
Não importava, pois, o local onde buscassem abrigo, suas mentes
dominadas pelas rotinas da vida terrena, das quais não se haviam
libertado pelo esclarecimento do Espírito, não encontravam solução para
tais necessidades simples:-
- Ou se sentiam perseguidos pela sede sem fim,
queimados pela Luz e Calor de um Sol inclemente ou congelados na
escuridão sem fim de um espaço inóspito.
Despreparados para o Reino de Deus pelo desprezo dos ensinamentos
espirituais, não haviam aprendido a se defenderem através da mudança
mental.
Assim, fugiam como loucos, migrando de lado a lado do satélite,
como se a imensa horda bárbara fosse uma maré de espíritos a
balançar-se, ora para um lado ora para outro, similar às marés oceânicas
na superfície da Terra.
Nenhum pensamento de arrependimento, nenhuma
maturidade espiritual ou desejo de transformação.
Todos se igualavam, dominados pela maldade e pelo egoísmo.
Naturalmente, entretanto, ainda faltava a chegada de muitos que
comporiam a grande caravana dos, literalmente, desterrados.
Boa parte
continuava na Terra, vivenciando as últimas experiências vestindo o
escafandro da carne transitória, enquanto outros, como espíritos já
desencarnados, mas vizinhos dos humanos em diferentes padrões de ligação
energética, também estavam sendo gradativamente trazidos ao satélite
terrestre pelas naus transportadoras já descritas anteriormente, grandes
veículos destinados ao traslado dos espíritos definitivamente
selecionados para o exílio onde prosseguirão suas experiências
evolutivas no rumo do crescimento espiritual.
Nesse grande movimento seletivo instaurado no mundo, os esforços
superiores visavam despertar o maior número de seres para que não
desperdiçassem as últimas chances de evitar o triste degredo que, mesmo
não tendo um caráter vingativo, correspondia à perda das facilidades do
progresso já experimentado no mundo, trocado por uma atmosfera
primitiva, áspera e hostil.
Por isso é que Deus, através dos avanços
tecnológicos atuais, mormente nas telecomunicações, multiplicava o
chamado às ovelhas do rebanho espalhadas por toda parte.
Descobertas e inventos, satélites e ondas, os computadores e todos os
seus correlatos, miniaturizados em telefones celulares, aparelhos de
rádio, agendas eletrônicas, eram os recursos que a Inteligência Soberana
utilizava para amplificar a iluminação da inteligência das Leis do
Universo, com a compreensão de seus mecanismos visando o aproveitamento
do tempo para a transformação moral, de forma a que se salvasse o maior
número de filhos.
- O mundo tem pressa – falam, espantadas, as pessoas ao constatarem a velocidade com que tudo acontece em suas vidas.
- Deus e Jesus têm pressa – asseveram as inteligências superiores
incumbidas de auxiliar a humanidade na busca de sua melhoria essencial.
Por isso, por todas as partes pulsam as comunicações com a finalidade
de espalhar mais depressa essa mensagem convocatória, mostrando aos
encarnados os efeitos dos desatinos, as consequências de condutas
inadequadas, as dores produzidas pela mentira, pela crueldade, cujo
único objetivo tem sido o de garantir a riqueza de alguns, fazendo
crescer a Pilha dos infelizes.
Estando praticamente toda a humanidade coberta pelas ondas do rádio,
da televisão, do telefone, imagens e palavras podem ser vistas e
escutadas por toda parte.
Daí o ensinamento de Jesus contido em Mateus,
capítulo 24, versículos 12 a 14 se toma claro apontando para o hoje da
Humanidade:-
6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos
assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o
fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Os tormentos experimentados no ambiente magnético Lunar narrados aqui
superficialmente eram, apenas, o estágio de preparação para as temíveis
aflições que se fazem necessárias ao despertamento dos alienados e
trânsfugas da Lei Divina, no cortejo de dores e ranger de dentes que são
abundantes nos mundos inferiores para onde serão encaminhados.
Livro:- Herdeiros do Novo Mundo
Cap. 27
Espírito Lúcius –
Psicografia de André Luiz Ruiz
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