quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Deixando a Terra – Transição Planetária



 
Posted: 31 Jul 2013 03:39 AM PDT


Abaixo o relato sobre a situação dos espíritos que estavam sendo preparados para passarem pelo primeiro estágio para deixar a Terra por conta de seu padrão vibratório inferior. 

Essa é uma das consequências da Transição Planetária que está em curso. Muitos dos maus terão de deixar a Terra…

A paisagem era penumbrosa e se assemelhava ao estado vibratório de tantas entidades ali concentradas, como se aquele ambiente se houvesse transformado em um grande asilo de desditosos e infelizes, loucos, criminosos, rebeldes e indiferentes.

Revolta e ira, perseguições e gritos, dores e angústias de todos os tipos e padrões se manifestavam como o cruel e triste resultado das opções milenares que tais espíritos haviam feito, agora definitivamente afastados do convívio humano.
Convidados às transformações que lhes garantiriam, ainda que na última hora, a possibilidade de prosseguirem sua evolução por caminhos menos ásperos, essa turba de indiferentes e gozadores da vida, imaginando que poderia se manter à margem da Justiça do Universo, viu-se colhida pelo amargo fruto de suas próprias sementeiras infelizes.

Entre outros, ali estavam:-
- as almas dos corruptos, 
- exploradores dos vícios, 
- governantes irresponsáveis, 
- autoridades venais, 
- pessoas orgulhosas, 
- adeptas e cultivadoras do arsenal dos prazeres desvairados, 
- religiosos venais, 
- exploradores e desencaminhadores do rebanho de almas que estava sob sua responsabilidade.

Astutos negociantes se assemelhavam a lobos devoradores em busca de novas vítimas, sem que as possuíssem, agora, para atacá-las com sua astúcia.

Viciados carregavam a marca dos próprios deslizes nas estruturas deformadas de seus perispíritos, demonstrando as dependências químicas ou morais que definiram em suas condutas durante a vida física ou as que mantiveram, depois da morte, nos fenômenos da fixação mental.

Cada qual com sua história de dores e insanidades, violências e gozos infindáveis nos quais afogaram sentimentos elevados como a compaixão, a piedade, a solidariedade e o respeito pelos semelhantes. 

Eram uma grande massa de violentos desditosos, dignos de lástima e piedade pelo tempo desperdiçado e pela dor que infligiam a si mesmos.

Outra circunstância comum a todos era a do desprezo aos convites do Bem. 

Haviam recebido, das mil maneiras com as quais o Criador buscou despertá-los, algum tipo de convocação para a modificação de seus sentimentos e a renovação de suas atitudes. 

Optaram por ridicularizar a necessidade de transformação e não abdicaram das condutas nefastas, grafando a própria sentença de banimento, condenando-se ao exílio necessário, excluindo-se dos futuros promissores da humanidade renovada.

Dotados de vibrações incompatíveis com aquelas que se instalavam na Terra e já tendo definido a estrada que melhor lhes servia, não mais seria possível continuarem perturbando a existência dos que se esforçavam em busca da elevação espiritual, lutando para adotar uma vida compatível com os princípios morais adequados para a Nova Humanidade. 

Então, fendendo aos Decretos Divinos, uma vez ostentando as vibrações inadequadas, seguiam em novo curso de evolução, “Despedindo-se da Terra” com a finalidade de permitir que os que ficassem, livres de suas pressões psíquicas, pudessem continuar “Esculpindo o próprio Destino”.

Assim, enquanto esperavam o traslado para outra morada celeste de padrão primitivo, eram provisoriamente transferidos para a estéril superfície da Lua terrestre, confinados à distância da azulada esfera dos homens. 

Tal medida de isolamento evitava que continuassem a atuar negativamente, usando seus tentáculos magnéticos sobre os vivos do mundo, já por si mesmos tão perturbados pelos fenômenos da grande transição. 

Além do mais, esse afastamento os favorecia uma vez que, com ele, já iniciavam a adaptação aos ambientes mais hostis para onde seriam levados, preparando-os para a migração coletiva à atmosfera do mundo a que se destinavam, com seu transporte para longe do orbe terráqueo.

Como se pode observar, não estava em curso uma medida punitiva, mas, ao contrário, providência duplamente salutar para alívio das pressões magnéticas sobre a humanidade encarnada e, simultaneamente, mecanismo de adaptação das almas inferiorizadas ao seu novo destino. 

Ainda muito ligados às coisas materiais, transportavam em seu psiquismo todo tipo de desejos e necessidades corporais. 

Sofriam, então, com a falta de alimento e de água por não encontrarem nada disso disponível no solo estéril do satélite terreno nas condições adequadas para utilização. 

Da mesma forma, não conseguiam suprir-se do magnetismo humano porquanto não estava disponível na Lua o manancial de energias vitais abundantes que havia na Terra e que costumavam sugar, vampirizando os encarnados.

A Lua não lhes fornecia qualquer similitude ambiental à antiga casa terrena.

Ao longe, divisavam o azul terrestre incrustado no veludo escuro do espaço, relembrando a grandeza de seus rios, lagos e oceanos, recordando-se da satisfação do copo de água que, agora, tanta falta sentiriam.

Gritos alucinados, imprecações de desespero, rezas do fanatismo cego, tudo se mesclava à ignorância dos que não se prepararam para o futuro. 

Por toda parte, a agressividade e a violência se associavam ao desespero e ao medo.

Imenso contingente de entidades que, conscientes de seu destino, mesmo sabendo que o tempo terreno estava terminado, continuavam a demarcar seu território de influência, produzindo combates violentos, organizando-se em grupos ou milícias, revivendo as antigas práticas que ficaram no passado.

Compreendendo que, reunidos num mesmo local os ases da maldade, da crueldade e da ignorância, outros frutos não produziriam que não os da amargura, da perseguição, das disputas sangrentas, não era de se espantar que os campos vibratórios do satélite estivessem poluídos com os mais terríveis miasmas fiuídicos, nascidos deles mesmos com a finalidade de fazê-los comer do próprio pão amargo.

A dor era superlativa, sobretudo pelas necessidades fisiológicas que, como já se disse, continuavam dominantes em seus espíritos. 

Graças a tal debilidade, era verdadeiro martírio mental para boa parte dos espíritos visualizar a imensa esfera aquosa ao longe, com seus mananciais generosos e frescos a recordá-los do prazer de um copo de água fresca a abastecer seus corpos. 

Fugiam, então, para o outro lado do satélite terrestre onde não fossem tentados pela beleza azul. 

No entanto, do outro lado encontravam-se com outro desafio:-
- A luz intensa proveniente do Sol atuando sobre seus perispíritos e dando-lhes a idéia de que estavam sendo queimados vivos sem se consumirem, desertificando ainda mais suas esperanças. 

Fugindo do tórrido ambiente em busca da área lunar sombreada, dependendo da posição ocupada pelo satélite terrestre nas etapas do ciclo lunar, viam-se colhidos pela gélida escuridão que a muitos horrorizava.

Não importava, pois, o local onde buscassem abrigo, suas mentes dominadas pelas rotinas da vida terrena, das quais não se haviam libertado pelo esclarecimento do Espírito, não encontravam solução para tais necessidades simples:-
- Ou se sentiam perseguidos pela sede sem fim, queimados pela Luz e Calor de um Sol inclemente ou congelados na escuridão sem fim de um espaço inóspito.

Despreparados para o Reino de Deus pelo desprezo dos ensinamentos espirituais, não haviam aprendido a se defenderem através da mudança mental. 

Assim, fugiam como loucos, migrando de lado a lado do satélite, como se a imensa horda bárbara fosse uma maré de espíritos a balançar-se, ora para um lado ora para outro, similar às marés oceânicas na superfície da Terra. 

Nenhum pensamento de arrependimento, nenhuma maturidade espiritual ou desejo de transformação.

Todos se igualavam, dominados pela maldade e pelo egoísmo.

Naturalmente, entretanto, ainda faltava a chegada de muitos que comporiam a grande caravana dos, literalmente, desterrados. 

Boa parte continuava na Terra, vivenciando as últimas experiências vestindo o escafandro da carne transitória, enquanto outros, como espíritos já desencarnados, mas vizinhos dos humanos em diferentes padrões de ligação energética, também estavam sendo gradativamente trazidos ao satélite terrestre pelas naus transportadoras já descritas anteriormente, grandes veículos destinados ao traslado dos espíritos definitivamente selecionados para o exílio onde prosseguirão suas experiências evolutivas no rumo do crescimento espiritual.

Nesse grande movimento seletivo instaurado no mundo, os esforços superiores visavam despertar o maior número de seres para que não desperdiçassem as últimas chances de evitar o triste degredo que, mesmo não tendo um caráter vingativo, correspondia à perda das facilidades do progresso já experimentado no mundo, trocado por uma atmosfera primitiva, áspera e hostil. 

Por isso é que Deus, através dos avanços tecnológicos atuais, mormente nas telecomunicações, multiplicava o chamado às ovelhas do rebanho espalhadas por toda parte.

Descobertas e inventos, satélites e ondas, os computadores e todos os seus correlatos, miniaturizados em telefones celulares, aparelhos de rádio, agendas eletrônicas, eram os recursos que a Inteligência Soberana utilizava para amplificar a iluminação da inteligência das Leis do Universo, com a compreensão de seus mecanismos visando o aproveitamento do tempo para a transformação moral, de forma a que se salvasse o maior número de filhos.

- O mundo tem pressa – falam, espantadas, as pessoas ao constatarem a velocidade com que tudo acontece em suas vidas.

- Deus e Jesus têm pressa – asseveram as inteligências superiores incumbidas de auxiliar a humanidade na busca de sua melhoria essencial.

Por isso, por todas as partes pulsam as comunicações com a finalidade de espalhar mais depressa essa mensagem convocatória, mostrando aos encarnados os efeitos dos desatinos, as consequências de condutas inadequadas, as dores produzidas pela mentira, pela crueldade, cujo único objetivo tem sido o de garantir a riqueza de alguns, fazendo crescer a Pilha dos infelizes.

Estando praticamente toda a humanidade coberta pelas ondas do rádio, da televisão, do telefone, imagens e palavras podem ser vistas e escutadas por toda parte. 

Daí o ensinamento de Jesus contido em Mateus, capítulo 24, versículos 12 a 14 se toma claro apontando para o hoje da Humanidade:-
6    E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

7    Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

8    Mas todas estas coisas são o princípio de dores.

12    E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.

13    Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

14    E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

Os tormentos experimentados no ambiente magnético Lunar narrados aqui superficialmente eram, apenas, o estágio de preparação para as temíveis aflições que se fazem necessárias ao despertamento dos alienados e trânsfugas da Lei Divina, no cortejo de dores e ranger de dentes que são abundantes nos mundos inferiores para onde serão encaminhados.

Livro:- Herdeiros do Novo Mundo
 Cap. 27
 Espírito Lúcius –
Psicografia de André Luiz Ruiz

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