sábado, 30 de novembro de 2013

Emergência


Emergência


Perfeitamente discerníveis as situações em que resvalamos, imprevidentemente, para o domínio da perturbação e da sombra.

Enumeremos algumas delas nas quais renteamos claramente, com o perigo da obsessão:-

- cabeça desocupada;

- mãos improdutivas;

- palavra irreverente;

- conversa inútil;

- queixa constante;

- opinião desrespeitosa;

- tempo indisciplinado;

- atitude insincera;

- observação pessimista;

- gesto impaciente;

- conduta agressiva;

- comportamento descaridoso;

- apego demasiado;

- decisão facciosa;

- comodismo exagerado;

- refeição intemperante.

Sempre que nós, os lidadores encarnados e desencarnados, com serviço na renovação espiritual nos reconhecermos em semelhantes fronteiras do processo obsessivo, proclamemos o estado de emergência no mundo íntimo e defendamo-nos contra o desequilíbrio, recorrendo à profilaxia da prece.

Emmanuel
Chico Xavier

Conhecer-se


Conhecer-se

Não se menospreze. Eduque-se.

Não se marginalize. Trabalhe.

Não apenas administre. Obedeça.

Não apenas mande. Faça.

Não condene. Abençoe.

Não reclame. Desculpe.

Não desprimore. Dignifique.

Não ignore. Estude.

Não desajuste. Harmonize.

Não rebaixe. Eleve.

Não escravize. Liberte.

Não ensombre. Ilumine.

Não se lastime. Avance.

Não complique. Simplifique.

Não fuja. Permaneça.

Não dispute. Conquiste.

Não estacione. Renove.

Não se exceda. Domine-se.

Lembre-se:-
- Todos nós em tudo, dependemos de Deus, mas os empresários de nosso êxito, em qualquer ocasião, seremos sempre nós mesmos.

André Luiz
Chico Xavier

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Janela das Almas


Janela das Almas


O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.

De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade.
 
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz. 

Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas.
 
Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.
 
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles.
 
Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana. 

De acordo coma a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.
 
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.
 
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séqüito de ocorrências.
 
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade.
 
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.
 
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem.
 
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.
 
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem.
 
Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.


Joanna de Ângelis
Divaldo Franco

O Homem Velho


O Homem Velho

Em geral, o homem encontra grande dificuldade para lidar com os acúleos da tentação. 

Devido à obscuridade moral de que é portador, claudica na hora do testemunho.

E é justamente na hora do fracasso, que ele nota que sua excelsitude é apenas aparente.

Em outras palavras, o ser humano ainda não tem o domínio sobre o homem velho que ainda “vive” “dentro” dele.

Diz a ciência que estuda o comportamento humano que a dificuldade – por exemplo – em conter impulsos agressivos é um transtorno. 

A psiquiatria dá o nome de transtorno explosivo intermitente, que se caracteriza por episódios distintos de fracasso em resistir a impulsos agressivos resultando em sérias agressões.

O problema é que, independente do nome que recebam, os comportamentos agressivos do ser humano retratam o quanto ele ainda está distante da vivência do Evangelho e o quanto ainda não conhece nada sobre si mesmo.

A agressão só ocorre porque não há um controle da raiva; em contrapartida, se essa raiva é negada, instala-se a mágoa. 

O mais correto (neste exemplo sobre a raiva) seria o ser humano conseguir descobrir qual o sentimento que “está escondido” “atrás” da sua raiva.

É por essa razão que afirmamos, outrora, que a autoinvestigação é tão importante no processo evolutivo do ser.

Mesmo entre aqueles que já superaram a fase evolutiva da barbárie, da violência extrema, observamos – ainda – comportamentos discordantes em relação à nova era.

Muitos são incapazes de pegar numa arma de fogo, repugnam qualquer manifestação de violência física, no entanto:-
— Praticam a violência verbal;

— Excluem de seu convívio quem pensa diferente;

— Conservam mágoas;

— Tem comportamentos acomodatícios diante da necessidade de lutar;

— Habituam-se a tergiversar quando o assunto é renovação interior…

São comportamentos que destoam daquilo que se presume que seja a Humanidade do futuro.

Via de regra – entre outras coisas – o homem necessita deixar de lado as atitudes perfunctórias e “agarrar-se” ao Evangelho do Cristo, caso deseje permanecer em “solo terrestre”.

Livro:- Trevas e Luz
Cap. 11
Espíritos Donatello e Klaus 
Psicografia de Agnaldo Paviani





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Caracteres da nova humanidade – parte 1


Caracteres da nova humanidade 

 parte 1

 

SABER DIGERIR OS PROBLEMAS, NÃO PERMITINDO A “RUMINAÇÃO” DOS MESMOS.

Entre os chamados transtornos alimentares, há um intitulado de transtorno de ruminação.

Esse transtorno consiste na repetida regurgitação e remastigação de alimentos.

Ou seja, o alimento parcialmente digerido é regurgitado.

Estabelecendo uma comparação simbólica podemos afirmar que, em relação aos problemas do cotidiano, muitos possuem esse transtorno.

Quando um problema ou fato desagradável está parcialmente “digerido”, o indivíduo “regurgita”, entra num processo de “ruminação”, trazendo de volta o problema ou fato desagradável para o “palco” das cogitações mais urgentes.

Por certo, esse comportamento vai provocar na vida desta pessoa um círculo vicioso. 

Ou seja, um mesmo problema ou situação desagradável ocupará sua cabeça e seu tempo, por um período incalculável.

Digo incalculável porque há pessoas que estão ruminando um mesmo problema há anos. 

Às vezes, o fato ocorreu na adolescência e ainda não foi digerido, apesar de a pessoa estar se aproximando da terceira idade.

Não permita que um mesmo problema ou situação desagradável lhe roube, em demasia, o seu precioso tempo. 

 Pense:-
- Diante de um problema ou desafio, você sempre terá três opções:-
- 1.    Resolver o problema, caso seja possível;

- 2.    Na impossibilidade de resolver, deixá-lo por conta de Deus;

- 3.    Desligar-se do problema e deixar que o tempo coloque as coisas no seu devido lugar.

No futuro, com uma percepção mais dilatada, o homem, sabiamente, não irá se agastar em demasia. 

Resolverá com rapidez e responsabilidade qualquer questão, não permitindo que nenhum problema perdure por muito tempo sem uma resolução.


Livro Trevas e Luz,
Cap. 11
Espíritos Donatello e Klaus 
Psicografia de Agnaldo Paviani

Bolinhas Musicais de Saúde



Bolinhas Musicais de Saúde 

 Medicina Secular Chinesa

Há séculos, o oriente é conhecido por sua própria filosofia de melhoria da saúde.

    
Seus recursos, desde a acupuntura às ervas medicinais, das massagens terapêuticas às bolas de saúde, têm sido introduzidos no ocidente e já estão desempenhando um papel cada vez importante na vida das pessoas.
     
As bolas de saúde surgiram na dinastia MING (1368-1644), há aproximadamente 500 anos atrás. 

Elas funcionam através do estímulo da circulação de energia e sangue pelo corpo, assim contribuindo para o equilíbrio físico e emocional.
     
De acordo com a teoria da medicina tradicional chinesa "JINGLUO", existem 120 pontos energéticos distribuídos pelos dedos e pelas palmas das mãos, todos eles conectados ao coração.
    
A movimentação das bolas pelas mãos ativa esses pontos, causando desbloqueio do JINGLUO, liberando assim a circulação e promovendo a harmonia do "YIN-YANG" (as duas polaridades da energia).
     
Ao mesmo tempo, seu suave tilintar, simbolicamente chamado de "rugido do dragão" e "canto do fênix", induz ao relaxamento mental e ao equilíbrio emocional.
     
Se você continuar praticando todos os dias, por meses e anos, pode obter ótimos resultados em:-
- Manter seus músculos ágeis
- Os ossos mais fortes
- A mente equilibrada, aliviando sua fadiga, eliminando suas preocupações e, mais ainda, pode prevenir e colaborar na cura da hipertensão e várias doenças crônicas como stress, artrite e reumatismo.
     
Quem usa as bolas de saúde ?

Qualquer pessoa:-
- Da vovó do vizinho ao cirurgião que trabalhas muitas horas por semana...
   
Além disso, os exercícios não exigem aparelhos nem ambientes especiais. 

Podem ser feitos em qualquer lugar e a qualquer hora.
     
Como fazer os exercícios ? 

Facílimo !
      
Coloque as bolas em uma das mãos e gire-as tanto no sentido horário como anti-horário. 

Finalmente, pode-se exercitar ambas as mãos alternadamente.  

Depois de usá-las, lave as mãos em água morna para manter a circulação do sangue.
     
As bolas de saúde, além de terem um grande efeito positivo em sua saúde, também são um maravilhoso presente artístico e elegante !
     
Deixe que as bolas de saúde melhorem sua vida e a de quem você ama !!!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Cinema da Mente - Gerardo Campana


O Segredo da Saúde



O Segredo da Saúde

“Grande parte de vosso sofrimento é por vós próprios escolhida. 

É a amarga poção com a qual o médico que está em vós cura o vosso “eu” doente”.

 Gibran Kahlil Gibran.

Quanto mais enfermo você estiver, maior a necessidade de romper com uma série de comportamentos danosos que tem se permitido ao longo do tempo. 

Ninguém adoece do dia para noite. 

Ninguém vai dormir feliz e acorda depressivo, ninguém vai para cama com saúde e acorda com um câncer.

Tramamos nossas próprias doenças mediante desequilíbrios que se sucedem no tempo. 

Cometemos pequenos suicídios todos os dias. 

Interrompa esse ciclo acumulando dias saudáveis em sua existência. 

Saiba que a vida é acumulativa, vale dizer, o que hoje nos sucede de bom ou ruim é o resultado de ações que se acumularam ao longo do tempo.

No campo dos cuidados com nosso corpo, porém, muitas vezes temos mais desculpas que esforços em favor da preservação da saúde. 

Inventamos mil justificativas e adiamos sempre as atitudes que nos garantiriam mais qualidade de vida.

Desse modo, nenhuma intervenção espiritual poderá se dar sem que, primeiramente, ocorra em nós uma transformação de nossa consciência sobre as pedras que colocamos em nosso caminho.

Quando Jesus ressuscitou Lázaro, que já estava enterrado há quatro dias, pediu primeiramente aos discípulos que retirassem a pedra da sepultura. 

Ora, por que o próprio Jesus não retirou ele mesmo a pedra? 

Não retirou porque a tarefa poderia ser feita pelas pessoas presentes no local. 

Depois que a pedra foi retirada, Jesus curou Lázaro.

Assim se passa conosco. 

Precisamos remover a pedra dos nossos hábitos infelizes para que Jesus nos cure. 

O princípio é que nada se altera no mundo sem que algo se mova primeiramente. 

No campo das enfermidades isso é muito verdadeiro. 

Pequenas atitudes felizes tomadas por todos os dias formam o segredo da saúde e da cura.

Faça algo de bom pela sua saúde, não coloque mais pedras na sua sepultura, ao contrário, retire-as para que o Cristo o ressuscite da doença. 

O Mestre está disposto a fazer tudo em seu benefício, porém se não retirarmos a pedra que nos levou ao desequilíbrio, como esperar que Jesus nos cure?

Uma simples caminhada, por exemplo, pode fazer muitos benefícios para a saúde. 

Caminhe pelo quarteirão de sua casa. 

Se não puder, caminhe dentro de casa. 

Se ainda não puder, caminhe ao redor da cama. 

Se ainda assim lhe for impossível, mexa o dedão do pé, abra e feche as mãos, pisque os olhos, enfim faça alguma coisa por você, porque é reagindo à doença que a saúde caminha ao seu encontro.

Aproveite para pensar também nas outras pedras que estão em sua vida, elas estão disfarçadas de mágoas, culpas, ódios, complexos de inferioridade, irritações, orgulho e egoísmo. 

Deixe livre o caminho de sua vida, limpe-o o mais depressa possível, porque Jesus, a qualquer hora, chegará para tirá-lo do túmulo da doença.

Fonte:  Livro “O Médico Jesus”
José Carlos De Lucca
 Editora Intelítera

O que representa o Mestre Jesus em nossa vida?




O que representa o Mestre Jesus em nossa vida?

 

“Que farei então de Jesus, chamado o Cristo?” – Pilatos. (Mateus, 27:22.)

Nos círculos do Cristianismo, a pergunta de Pilatos reveste-se de singular importância.

Que fazem os homens do Mestre Divino, no campo das lições diárias?

Os ociosos tentam convertê-lo em oráculo que lhes satisfaça as aspirações de menor esforço.

Os vaidosos procuram transformá-lo em galeria de exibição, através da qual façam mostruário permanente de personalismo inferior.

Os insensatos chamam-no indebitamente à aprovação dos desvarios a que se entregam, à distância do trabalho digno.

Grandes fileiras seguem-lhe os passos, qual a multidão que o acompanhava, no monte, apenas interessada na multiplicação de pães para o estômago.

Outros se acercam dEle, buscando atormentá-lo, à maneira dos fariseus arguciosos, rogando “sinais do céu”.

Numerosas pessoas visitam-no, imitando o gesto de Jairo, suplicando bênçãos, crendo e descrendo ao mesmo tempo.

Diversos aprendizes ouvem-lhe os ensinamentos, ao modo de Judas, examinando o melhor caminho de estabelecerem a própria dominação.

Vários corações observam-no, com simpatia, mas, na primeira oportunidade, indagam, como a esposa de Zebedeu, sobre a distribuição dos lugares celestes.

Outros muitos o acompanham, estrada afora, iguais a inúmeros admiradores de Galiléia, que lhe estimavam os benefícios e as consolações, detestando-lhe as verdades cristalinas.

Alguns imitam s beneficiários da Judéia, a levantarem as mãos-postas no instante das vantagens, e a fugirem, espavoridos, do sacrifício e do testemunho.

Grande maioria procede à moda de Pilatos que pergunta solenemente quanto ao que fará de Jesus e acaba crucificando-o, com despreocupação do dever e da responsabilidade.

Poucos imitam Simão Pedro que, após a iluminação no Pentecostes, segue-o sem condições até a morte.

Raros copiam Paulo de Tarso que se ergue, na estrada do erro, colocando-se a caminho da redenção, através de impedimentos e pedradas, até o fim da luta.

Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. 

É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo e modelo de cada dia.

Fonte:- Livro “Vinha de Luz” 
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Federação Espírita Brasileira

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Felicidade


Felicidade

Sábios existem que asseveram não ser a felicidade deste mundo, mas isso não quer dizer que a felicidade não seja do homem.

E sabendo nós outros que há diversos tipos de contentamento na Terra, não podemos ignorar que há um júbilo cristão, do qual não será lícito esquecer em tempo algum.

A alegria da mente ignorante que se mergulhou nos despenhadeiros do crime, reside na execução do mal, ao passo que a satisfação do homem esclarecido, jaz no dever bem desempenhado, no coração enobrecido e na reta consciência.

Não olvidemos que se o Reino do Senhor ainda não é deste mundo,nossa alma pode, desde agora, ingressar nesse Divino Reino e aí encontrar a aventura sem mácula do amor vitorioso sob a inspiração do Celeste Amigo.

A felicidade do discípulo de Jesus brilha em toda parte, introduzindo-nos à Benção Maior.

É a benção de auxiliar.

A construção da simpatia fraterna.

A oportunidade de sofrer pela própria santificação.

O ensejo de aprender para progredir na Eternidade.

A riqueza do trabalho.

A alegria de servir, não só com o dinheiro farto ou com a autoridade respeitável de Terra, mas também com o sorriso de entendimento, com o pão da boa vontade ou com o agasalho ao doente e à criança.

A felicidade, portanto, se ainda não é deste mundo, já pode residir no espírito que realmente a procura na alegria de dar de si mesmo, de sacrificar-se pelo bem comum e de auxiliar a todos, quando Jesus soube, amando e servindo, subir do madeiro sanguinolento aos esplendores da Eterna Ressurreição.


 Livro:- "Servidores no Além"
 Emmanuel
 F.C Xavier

O Teosofista

 

O Teosofista 


Notas e Informações Sobre Teosofia e o Movimento Esotérico
 
O Boletim Mensal do Website www.FilosofiaEsoterica.com
 
Ano VII - Número 78 - Edição de Novembro de 2013 
Facebook:- FilosofiaEsoterica.com 
Email:- lutbr@terra.com.br

 
Que outros se jactem das páginas que
escreveram: a mim me orgulham as páginas que tenho lido.” 
 
Jorge Luis Borges
 
 
Eu Próprio Sou a Boa Sorte
 
John Garrigues
 
 
 
Por que será que [o] “estreito e antigo caminho, que aponta para longas distâncias” parece ser, tantas vezes, um caminho de sofrimento? 
 
Será que enquanto caminhamos não podemos ter com mais intensidade aquele contentamento sentido pelo viajante aventureiro que avança pelo seu caminho, libertado de toda posse ou propriedade?
 
Ou será que caminhamos sobrecarregados, arrastando conosco coisas desnecessárias? 
 
Nós já tivemos o cuidado de fazer uma seleção cuidadosa daquilo que necessitamos durante a viagem, e de eliminar o peso inútil?
 
“Poucos avançam pelo caminho sem reclamar”. 
 
Quando olhamos o peso que é levado pela maioria de nós, percebemos que estamos causando as nossas próprias dificuldades, porque procuramos o que é imortal enquanto nos apegamos ao que é passageiro e transitório. 
 
Isso é tão impossível como estar ao mesmo tempo cheio de medo e cheio de coragem; ou como olhar para o eterno do ponto de vista do que é passageiro.
 
Nós pensamos que a serenidade está no final do caminho e que ela é uma meta. 
 
Na verdade ela está apenas um passo à nossa frente.  
 
Para aquele que viaja com um coração cheio de problemas, há algo de doloroso na glória do pôr-do-sol. 
 
O bosque escuro que o vento movimenta acima dele reforça e prolonga os seus suspiros; não há paz no movimento das folhas. 
 
Mas quando alguém conhece a felicidade interior do coração, todas as coisas contribuem para a caminhada. 
 
Poderíamos aproveitar o pensamento de um Viajante sábio e dizer:-
 -“A partir de agora eu não peço mais por boa sorte. 
 
Eu próprio sou a boa sorte!”
 
As velhas recompensas já não são oferecidas. 
 
A busca das novas recompensas torna necessária uma luta muito maior. 
 
Apesar disso, podemos lembrar que a felicidade de estar a caminho é sempre nossa - se a aceitarmos.
 
É nosso o contentamento de saber que caminhamos para a frente, de perceber que somos parte essencial do glorioso esquema da evolução do universo, e que fazemos parte do Caminho, da Verdade e da Luz.
 
[Do texto “O Caminho, a Verdade e a Luz”, de John Garrigues, disponível emwww.FilosofiaEsoterica.com.]
 
Ideias que Ajudam a Viver em Paz
 
Aqui estão alguns bons axiomas para colocar em prática:
 
* “Nunca peça a outro que faça por você aquilo que você pode fazer por si mesmo”.
 
* “Saiba onde estão suas coisas e pegue-as você mesmo, quando as necessitar”.
 
* “Faça pelos outros tudo o que puder, de um modo agradável; mas não espere que os outros façam algo por você”.
 
* “Você é valioso apenas quando é útil; não quando pede ajuda.”
 
Estes pontos serão reconhecidos como úteis, se forem colocados em prática.
 
Do texto “A Vida do Discípulo”, de Robert Crosbie, disponível no websitewww.FilosofiaEsoterica.com .
 
O Amor à Vida
 
Erich Fromm