sábado, 17 de dezembro de 2016

Você engole muito "sapo" no trabalho e em casa ?


Você engole muito "sapo" no trabalho e em casa ?

E Saiba o mal EMOCIONAL e ESPIRITUAL que isso causa !


Nós sofremos mais por causa das pessoas, do que por causa das circunstâncias. 
 
As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. 
 
As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. 
 
Os relacionamentos dentro da família, no trabalho, no rol social algumas vezes, se tornam tensos. 
 
Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. 
 
Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. 
 
Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outros se torna uma verdadeira ação de desmonte.

O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. 
 
Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. 
 
A mágoa é a ira congelada. 
 
A mágoa é o armazenamento do ressentimento. 
 
A mágoa é entulhar o coração com rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo da tristeza é viver prisioneiro da armadilha do indigerível.

Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. 
 
Quem se alimenta da mágoa não tem paz. 
 
Não tem liberdade. 
 
Não tem alegria. 
 
Não conhece o perdão.
A mágoa é autodestrutiva. 
 
Ferimo-nos a nós mesmo quando nutrimos mágoa por alguém. 
 
Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. 
 
Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente. 
 
Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a compreender e a perdoar. 
 
Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está sendo arruinada por si próprio. 
 
Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.

A marca que a mágoa deixa no coração é causada por uma lesão afetiva. 
 
Num primeiro momento a marca é superficial, mas poderá se aprofundar mais e mais, caso haja ressentimento prolongado.
 
Ressentir quer dizer sentir outra vez e tornar a sentir muitas e muitas vezes. 
 
É por isso que o ressentimento vai aprofundando a marca deixada no coração.
 
Como acontece com as lesões sofridas no corpo, repetidas vezes no mesmo lugar, também o ressentimento pode causar sérios problemas a quem se permite o ressentir continuado.
 
Se um hematoma durasse meses ou anos em nosso corpo, a possibilidade de se transformar em câncer seria grande. 
 
Isso também acontece com a mágoa agasalhada na alma por muito tempo.
 
Cada vez que nos lembramos do que motivou a mácula no coração e nos permitimos sentir outra vez o estilete na alma, a mágoa vai se aprofundando mais e mais. 
 
Além da possibilidade de causar tumores, gera outros distúrbios nas emoções de quem a guarda no coração.
 
Por todas essas razões, vale a pena refletir sobre esse mal que tem feito muitas vítimas. 
 
Semelhante a um corrosivo, a mágoa vai minando a alegria, o entusiasmo, a esperança, e a amargura se instala. 

Silenciosa, ela compromete a saúde de quem a mantém e fomenta ódio, rancor, inimizade, antipatias.
 
Muitas vezes a mágoa se disfarça de amor-próprio para que seu portador consinta que ela permaneça em sua intimidade. 
 
E com o passar do tempo ela se converte num algoz terrível, mostrando-se mais poderosa do que a vontade de seu portador para eliminá-la.

De maneira, muitas vezes, imperceptível, a mágoa guardada vai se manifestando numa vingançazinha aqui, numa traiçãozinha ali, numa crueldade acolá. 
 
E de queda em queda a pessoa magoada vai descendo até o fundo do poço, sem medir as consequências de seus atos.

A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. 
 
O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. 
 
O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. 
 
O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. 
 
O perdão restitui aquilo que a magoa saqueou. 
 
O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração. 
 
Perdoar é zerar a conta. 
 
É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. 
 
Perdoar é lembrar de sentir dor. 
 
Perdoar é não retaliar. 
 
É pagar o mal com o bem. 
 
É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. 
 
É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal. 
 
Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. 
 
Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante. 

Para evitar que isso aconteça conosco é preciso tomar alguns cuidados básicos:-
- O primeiro deles é proteger o campo das emoções, fortalecendo as fibras dos nobres sentimentos, não permitindo que a mágoa o penetre.
 
- O segundo é tratar imediatamente a ferida antes que se torne mais profunda, caso a mágoa aconteça.
 
- O terceiro é drenar, com o arado da razão, o lodo do melindre, que é terreno propício para a instalação da mágoa.
 
É importante tratar essa suscetibilidade à flor da pele, que nos deixa extremamente vulneráveis a essas marcas indesejáveis em nosso coração, tornando-nos pessoas amargas e infelizes.
 
Não permita que esses tóxicos se instalem em seu coração.

Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida. 
 
É hora de tomar posse da vida abundante que a luz do amor oferece!

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