quinta-feira, 13 de junho de 2013

Engano



Engano


Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia”. 
Pv. 20, v. 17)
O preço do engano é a decepção, e quando a astúcia é premeditada, transforma-se em covardia.

Lembra-te que poderá ser fácil enganar aos outros, mas a facilidade é a mesma do enganador ser enganado.

Se enredas mentiras na aquisição de coisas, ludibriando aos incautos, a tua satisfação é breve, dura menos do que pensas. 

Ela se converterá em espinhos para o teu caminho e em tempestades para a tua paz.
Mesmo os mais espiritualizados no mundo, de vez em quando, têm seus cochilos, no tocante aos seus interesses.

O engodo nas cogitações da Alma é o esquecimento do trabalho e da verdade. 

Enferruja a engrenagem da mente e impossibilita os anseios do coração. 

Logo que descobrires tua participação em algum disfarce, foge dele, porque a persistência no erro consciente, é dupla falta.

Quem ilude aos companheiros, mastiga areia pensando que é pão, e come capim, por macios biscoitos e, por vezes, só descobre quando já está doente.

Há pessoas que gostam de viver de ilusões, por medo da verdade. 

No entanto, o tempo se encarregará de revelá-la, dentro da sua equação.

Se queres, podes ajudar o tempo, pensando no real. Sentindo e procurando descobrir o certo, o teu esforço não ficará em vão.

É bom que nos recordemos das vezes que a nossa consciência nos condenou, veementemente, depois de alguns descuidos.

Todo empenho na formação moral é força de Deus no coração do homem.

Desconfia das facilidades. 

Em muitos casos, elas estão encobrindo uma armadilha. 

Das aquisições que não tiverem o preço do esforço, pode ser falsa a marca. 

Todo salário ganho pelo teu labor traz um clima de tranquilidade. 

Jesus não se esqueceu de nos alertar quanto às estradas largas.

O manhoso está morrendo constantemente, e só reviverá quando passar pelo caminho, sentindo a vida, para encontrar a verdade, que o libertará da ignorância que o cega.

O engano é incompatível com o amor, e nunca gosta da justiça.

  “Tuas Mãos”
 João Nunes Maia
 Espírito Carlos

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