quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ante a Calúnia


Ante a Calúnia


É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana.

Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.

Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados.


Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.

Igualmente, não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam.

Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas.

Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno.

Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém.

Assim, perdoa o caluniador. 

Ele não fugirá de si mesmo.

Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez.

Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência.

Aquele reflexionou, pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja dali as espalhasse ao vento com o máximo cuidado e, após, viesse receber a competente liberação.

Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou:-

— E agora?

— Volta lá — respondeu o sacerdote — recolhe todas as plumas e refaze a almofada.

A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.


  “Episódios Diários”
 Divaldo Pereira Franco
 Espírito Joanna de Ângelis

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