sábado, 22 de junho de 2013

Decálogo para Médiuns



Decálogo para Médiuns


Cap. XXVI — Item 7 - O Evangelho segundo o Espiritismo

1 — Rende culto ao dever.

Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.

2 — Trabalha espontaneamente.

A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.

3 — Não te creias maior ou menor.

Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.

4 — Não esperes recompensas no mundo.

As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a bênção da coragem, não tem preço na Terra.

5 — Não centralizes a ação.

Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.

6 — Não te encarceres na dúvida.

Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede, originariamente de Deus.

7 — Estuda sempre.

A luz do conhecimento, armar-te-á o espírito, contra as armadilhas da ignorância.

8 — Não te irrites.

Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.

9 — Desculpa incessantemente.

O ácido da crítica não tem piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.

10 — Não temas perseguidores.

Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escrever na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.

 
André Luiz - Chico Xavier   

“O Espírito da Verdade”
 Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira 
 Autores diversos

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