Posted: 04 Mar 2013
02:04 AM PST
Quando
abrires a boca para início de conversação, é providencial que não te
esqueças de analisar, com Jesus, o que vais falar aos outros, porque o
que semeares na mente do teu próximo colherás com abundância, de formas
variadas.
Esta é a lei:-
- Recebemos o que damos.
Devemos ser permanentes na arte da autoeducação e da voz.
A maneira de
falar é, pois, o juiz do orador.
O costume de pronunciar palavras
lapidadas na ternura, na cordialidade, na brandura e respeito, leva-nos
ao ponto alto do amor, de sorte que os anjos repondem a esse esforço,
por vezes com presença espritiual inesquecível.
É o céu vindo a nós, por
termos aberto as portas do coração.
Quem conhece um pouco sobre a palavra e a fisionomia, lê por fora o que somos por dentro, mesmo que façamos todo esforço possível para esconder a realidade.
Cabe-nos anunciar que é impossível esconder o que se passa
em nosso íntimo, pois a faixa de sintonia da mente com o corpo é
completa.
Quando os pensamentos estão desajustados, o físico entra em
decadência.
Quando o corpo está enfermo, a mente se desequilibra.
É inciativa de ouro procurarmos os dois tratamentos, do corpo e da mente.
E podes fazer muito, quando dipões de boa vontade.
Se ainda não
conseguiste educar os teus pensamentos, se as tuas ideias estão
desarmonizadas, começa com a disciplina das conversações e vai fazendo
como se estivesses subindo uma escada, até alcançares os altiplanos da
mente.
Aí, então, poderás subir e descer nesse trabalho de ajuste e
conserto da tua própria personalidade.
Cada criatura tem um nível de conversação, e já assentou as bases dos assuntos nos moldes escolhidos por influência do meio e pelo que atingiu na escala de elevação almejada.
Compete à alma desdobrar-se em esforço
maior, buscando mais além, por ter chegado o tempo de quem pretende
iluminar-se.
Já tiveste a oportunidade de observar a maravilha da natureza em uma cachoeira, na profusão de água que beneficia as coisas e os homens?
Pois
bem, a tua boca pode ser como a cachoeira, o veículo do manacial
existente em ti, com propriedades maiores.
E pode ser uma profusão de
fluidos espirituais, ajudando a humanidade, sem exclusão de uma só
pessoa, plantas ou animais, e até mesmo da natureza, que está nos
despertando para tal.
Ao abrires as comportas dos lábios nunca te
esqueças de que irás oferecer água aos sedentos, e do tipo de líquido
que deve ser dado aos que choram e sofrem de sede espiritual.
Cuidando
bem dessa fonte, ela se tornará como aquela que Jesus fez nascer no
coração da samaritana, ao lado do poço de Jacó, noticiada por João, no
capítulo quatro, versículo quatorze:-
- “Aquele, porém, que beber da água
que eu lhe der, nunca mais terá sede, pelo contrário, a água que eu lhe
der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”.
E acrescenta
adiante:-
- “Quem crer em mim, como diz a escritura, do seu interior
fluirão rios de água viva”. – anotado pelo mesmo apóstolo, no capítulo
sete, versículo trinta e oito.
Nós outros devemos proceder qual a samaritana:-
- pedir ao Senhor que
desperte em nós essa fonte que já trazemos no coração por bênçãos de
Deus, e que nos ajude a mantê-la como suprimento inesgotável para a vida
eterna…
Para tanto, temos de lutar um pouco.
O Senhor, verdadeiramente,
nos ajuda mais do que pensamos.
No entanto, os primeiros passos haverão
de ser nossos.
Andemos logo, que os caminhos ficarão mais curtos.
Tornemos a andar, que nos aproximaremos da meta.
Esforcemo-nos de novo,
que a glória nos banhará com a luz do próprio esforço.
Saiamos da faixa das conversações inferiores, para o dinâmico nivelamento das palavras divinas, que encantam, disciplinam e educam, quando Deus nos usa como mestres e alunos, sem nos desligar de todos os nossos irmãos em Cristo Jesus.
E, depois, dirás com alegria:-
- “como é bom
falar, vibrando a língua na faixa da luz”!
Livro Horizontes da Fala
cap. 15
Espírito Mirames
João Nunes Maia.
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