Como Lidar com Pessoas que Você não suporta !
Mas com quem é obrigado a conviver !
Letícia Colombini
Fonte:- Revista VOCÊ S.A.
Às vezes você tem vontade de mandar acorrentar o seu chefe brucutu num rochedo, para um abutre lhe devorar o fígado?
No trabalho, tem que aturar gente que só fica enrolando, enrolando e nunca decide nada?
Já está cansado de ouvir dos “frentes-frias” de plantão “não vai dar certo” ou “não tenho nada a ver com isso”?
A úlcera ataca só de ouvir a voz do “sabe-tudo” do escritório, que parece que vive testando a sua paciência?
Pois é.
Ninguém está imune a conviver com gente insuportável.
“Esse
pessoal pode tomar sua vida estressante e desagradável, impedindo-o de
alcançar metas importantes”, dizem os médicos americanos Rick Brinkman e
Rick Kirschner, autores do Livro:-
- Como Lidar com Pessoas que Você Não
Suporta
Editora José Olympio
Especializados em questões relacionadas
ao bem-estar psíquico e emocional, eles estenderam seus domínios para
além do consultório e hoje também prestam consultoria a empresas como:-
-
AT&T,
- Hewlett-Packard,
- Texaco e
- Quaker.
Veja alguns de seus
conselhos para lidar com essa turminha difícil de engolir:-
- Em primeiro lugar, pare de perder tempo reclamando.
Ficar sofrendo e
praguejando porque o outro não muda não ajuda em nada.
Ao contrário, a
frustração e as divergências tendem a piorar, o que pode acabar
comprometendo seu moral e sua produtividade.
Tente mudar de opinião sobre quem você não suporta.
É difícil, sem
dúvida.
Mas talvez a tal criatura não seja assim tãããão intragável
quanto você imagina.
Respire fundo e procure ver o que ela tem de bom.
Ouço-a de verdade.
Aproxime-se dela.
Ao mudar seu comportamento, a
figura também aprenderá novas formas de agir com você.
Enfatize as semelhanças.
Para se relacionar bem (ou menos mal) com
alguém cujo santo não bate com o seu, o primeiro passo é encontrar
alguma afinidade, algum interesse comum.
Você já não se viu conversando
com alguém e de repente descobriu que ambos cresceram na mesma cidade ou
estudaram no mesmo colégio?
Nessa hora, as diferenças e as distâncias
tendem a diminuir.
Você quer ser ouvido e compreendido?
Pois então trate, antes, de
ouvir e compreender.
Dê ao fulano abertura para ele falar o que quiser –
sem fazer cara de tédio, é óbvio.
Ao saber o que ele pensa e sente, a
probabilidade de também querer escutar o que você tem a dizer aumenta
consideravelmente.
Esclareça.
Ao ouvir o que a pessoa quer falar, demonstre interesse.
Como?
Fazendo perguntas que exijam mais que um grunhido como resposta,
bem entendido:-
- “Do que está falando?” ,
- “A que está se referindo?”
,
- ”Onde aconteceu?” ,
- “Quando?” ,
- “Como?”.
A capacidade de fazer
perguntas certeiras é fundamental para obter as respostas que você quer.
Seja franco.
Muito mais eficiente do que se supõe, a melhor política
para conseguir o melhor das pessoas é estabelecer com elas um diálogo
honesto e construtivo.
Mas antes procure criar um clima de confiança e
harmonia. Ou o tempo pode fechar…
Não perca a cabeça.
Todo mundo sabe que quando um não quer, dois não
brigam.
Sim, arme-se de paciência.
Durante uma conversa ou uma reunião,
quanto mais você discordar, mais iminente será a briga.
Posicione-se,
mas refreie os impulsos de levar a coisa para o lado pessoal.
Não se
queime à toa…
Às vezes, a melhor opção é capitular.
Nem todos os problemas têm
solução, e alguns deles simplesmente não compensa resolver.
Se a
situação está insustentável, se tudo o que faz ou diz só piora as coisas
e você acredita que a situação degringolou mesmo, lembre-se de que a
prudência vale mais que a coragem.
Fique na sua.
Ou desista de vez.
“Comemora o Natal do Cristo, repartindo amor e esperança, trabalho e fraternidade com as demais criaturas, confirmando, dessa forma, que Ele já nasceu em ti, e age com elevação que O caracterizou quando aqui esteve no passado.”
Joanna de Ângelis
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