terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Parabéns


Parabéns
Você sobreviveu ... e eu também ...

Parabéns a todos os meninos e meninas que sobreviveram aos anos 1930, 40, 50, 60 e 70 !!!!

Primeiro, sobrevivemos sendo filhos de mães que fumavam, bebiam, enquanto 'nos esperavam chegar' ...

Nem elas nem nós, morremos por isso ...

Elas tomavam aspirina, comiam queijos curtidos e azulados sem serem pasteurizados, e não faziam teste do pézinho ou de diabete.
 
E depois do traumático parto, nossos berços eram pintados com tintas a base de chumbo em cores  brilhantes lead-based e divertidas.

Não tínhamos tampinhas protetoras para chupetas ou mamadeiras, nem nos frascos de remédios, portas ou tomadas, e quando andávamos nas nossas bicicletas, não usávamos capacetes, isto sem falar dos perigos que corríamos quando pedíamos caronas.
 
Sendo crianças, andávamos nos carros sem cintos de segurança, air-bags e não ficávamos só nos bancos de trás...
 
E andar no bagageiro ou na carroceria de uma pick-up num dia ensolarado de verão era uma diversão premiada.
 
Bebíamos água no jardim da mangueira e não de uma garrafa plástica. 
 
E era água pura.
 
Compartilhávamos um refrigerante com outros quatro amigos todos bebendo da mesma garrafa e ninguém que eu me lembre ficou sequer doente por isso ...
 
Comíamos bolos, pão com manteiga e tomávamos refrigerantes açucarados, mas não ficávamos gordos de ficar lesos, simplesmente porque estávamos sempre brincando na rua, na calçada, no quintal ou no jardim, ou na praça.   
 
Saíamos de manhã e brincávamos o dia inteiro, desde que voltássemos antes das luzes da rua se acenderem.
 
Ninguém conseguia falar com a gente o dia todo. 
 
E estávamos sempre bem, tanto que sobrevivemos.
 
Passávamos horas construindo carrinhos de caixote para deslizarmos morro abaixo e só quando enfiávamos o nariz em alguma arvore é que nos lembrávamos que precisava ter freios.
 
Depois de alguns arranhões, aprendemos a resolver isto também, por nossa conta...
 
Não tínhamos:-
- Playstations, 
- Nintendos, 
- Arquivos X, 
- nenhum vídeo game, 
- nem 99 canais de seriados violentos ou 
- novelas peçonhentas, 
 - nenhum filme em DVD ou 
- VT ou VHS, 
- nem sistemas de surround sound, 
- muito menos telefones celulares, ou 
- computadores de bolso, ou 
- Internet ou 
- salas de Chat ...
 
Amigos ...
 
 ... Tínhamos Amigos . . . 
 
Íamos lá pra fora e nos encontrávamos ou conhecíamos um novo! 
 
Caímos de árvores, nos cortávamos, quebrávamos uma canela, um dente, e ninguém processava ninguém por isso. 
 
Eram acidentes.
 
 
Inventávamos jogos com paus e bolas de tênis e até minhocas e sapos eram dissecados por nós, cortávamos rabos de lagartixa para ficar olhando nascer um novo, e nos diziam o que ia acontecer se não nos comportássemos, mas nada acontecia nem quando engolíamos uma minhoca pra ser mais valente que o outro.
 
Íamos de bicicleta ou a pé para a casa de algum amigo e batíamos na porta ou tocávamos a campainha ou simplesmente abríamos a porta e entravamos e ficávamos conversando com eles ou brincando.
 
 
Os dentes de leite tinham jogos de teste, mas nem todo mundo passava nem ficava desesperado. 
 
Nem os papais interferiam com suas carteiras ou com suas vozes de poder. 
 
Tínhamos que aprender a ficarmos decepcionados. 

Imagine só!!
 
Quebrarmos uma lei ou outra não resultava em castigo nem bronca homérica. 
 
Eles até estavam sempre ao lado da lei e da ordem... 
 
E agora?
  
Foram  essas gerações que produziram alguns dos mais aventureiros solucionadores de problemas, inventores e autores de todos os tempos!
 
Nos últimos 50 anos nós testemunhamos uma explosão de novidades e novas idéias.
 
Tínhamos liberdade, podíamos errar, fracassar, ter sucesso e responsabilidade, e aprendemos que não há nada melhor que ter nascido livres, pois só assim aprendemos a viver e sobreviver !
 
Você que está lendo provavelmente é um de nós.
 
Parabéns!
 
Talvez você queira compartilhar isso com mais um de nós que você conhece e conheceu naquele tempo. 
 
No tempo que nós tivemos a sorte de sermos crianças, antes que os advogados, os pediatras e o governo estragassem nossas vidas de vez, nos transformando em bibelôs e barbies, e que nunca jogaram bola de gude...
 
 
 

Minha Oração de Final de Ano


Mãos Estendidas ao Céu
Minha Oração de Final de Ano

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.


Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de ti.

Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo o que não foi.

Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir.

Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar, os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também Senhor, hoje eu quero te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.

Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te por todos os meus olvidos, descuidos e silêncios novamente Te peço perdão.

Nos próximos dias começaremos um ano novo, paro a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou e Te apresento estes dias que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.

Hoje Te peço por mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.

Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios às palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.

Abre sim, o meu ser a tudo o que é bom que o meu espírito seja repleto de bênçãos para que eu as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e amor e que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.

Enche-me também de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho, possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.

Dá-nos um ano feliz e ensina-nos a repartir a felicidade

Amém!



Origem: pps da autoria de lilalilaz@aol.com 
 Dezembro/2005
 

domingo, 29 de dezembro de 2013

" Nunca julgue um livro pela capa:- " COUP DE FILET - [Spot Officiel]


Este menino explica porque não se deve comer animais


Saindo da Escuridão


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Saindo da Escuridão


Platão, no livro A República, capítulo VII, convida o leitor a imaginar “um grupo de seres humanos que vivem em uma caverna subterrânea desde a infância. 

Esses indivíduos vivem nesta caverna desde a infância, e eles estão com seus pescoços e pernas acorrentados uns aos outros. 

Eles só conhecem a caverna e nada mais. 

A uma certa distância há uma fogueira, única fonte de calor e de luz. 

As sombras desses indivíduos são projetadas pelo fogo na parede da caverna; no entanto, eles desconhecem serem suas próprias sombras e, portanto, ficam temerosos das figuras em movimentos que aparecem na caverna”.

O autor acrescenta no mesmo capítulo que “supondo-se que esses indivíduos de repente possam se libertar das correntes e andar livremente pela caverna, será que eles acreditariam estarem livres? 

Será que eles acreditariam que as sombras na parede fossem apenas um reflexo de si mesmos? 

Será que tentariam fugir da luz da fogueira, ou se aproximariam do fogo sem pestanejar? 

E supondo-se, ainda, que descubram uma pequena passagem que os levassem para fora da caverna, na presença da intensidade e da claridade do sol, será que a visão iria escurecer com o excesso de luz do sol?”.

Enquanto Platão nos convida a refletir sobre a necessidade de nos libertarmos das correntes que nos prendem ao “normal e corriqueiro”, o escritor, Ralph Waldo Emerson, no seu texto intitulado “Autossuficiência”, nos ensina a “aceitarmos o lugar que a providência divina nos colocou”, seja este lugar dentro ou fora da caverna, porém sem medo e com confiança. 

Mas qual seria a forma de sair da caverna sem medo e com confiança? 

Qual seria a forma de aceitar o lugar que a providência divina nos colocou?

Suponhamos que a forma pela qual avançamos das sombras para a luz seja através da gratidão. 

A gratidão torna as pessoas mais felizes e saudáveis, ajudando a reduzir o estresse durante períodos de dificuldades. 

A adoção de atitudes permanentes de gratidão pode ser um antídoto natural contra a depressão, principalmente durante períodos de dificuldades emocionais. 

Suponhamos que a forma pela qual saímos das trevas seja através da prática da solidariedade e da compreensão da realidade do outro.

Suponhamos ainda, que o caminho seja através da congruência de nossos atos e palavras. 

Ou seja, quando falamos uma coisa e fazemos outra estamos sendo inconsistentes, incongruentes e comunicamos incerteza.

O filósofo francês Baudelaire dizia que, quando somos curiosos, atentos, gratos, solidários, congruentes e menos egoístas, vivemos a vida com intensidade ao invés de viver à margem da vida, reclamando da escuridão da caverna. 

De acordo com o catedrático francês Alan Kardec, “saímos da escuridão quando somos menos egoístas, menos orgulhosos, quando somos capazes de praticar a bondade e a generosidade indiscriminadamente a todos”. 

Destarte, não importa o caminho que escolhemos para sair da escuridão, o importante é que façamos a nossa escolha e sejamos congruentes com ela. 

Sendo assim, “volte o seu rosto para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser verdadeiro nas suas palavras e ações”.


Rosana Brasil

Prece de André Luiz


Prece de André Luiz 

em reunião no Plano Espiritual

 

Senhor Jesus, Dá-nos o poder de operar a própria conversão,
Para que teu Reino de Amor seja irradiado
Do centro de nós mesmos!..

Contigo em nós,
Converteremos
A treva em claridade,
A dor em alegria,
O ódio e amor,
A descrença em fé viva,
A dúvida em certeza,
A maldade em bondade,
A ignorância em compreensão e sabedoria,
A dureza em ternura,
A fraqueza em força,
O egoísmo em cântico fraterno,
O orgulho em humildade,
O torvo mal em infinito bem!

Sabemos, Senhor,
Que de nós mesmos,
Somente possuímos a inferioridade
De que nos devemos desvencilhar...
Mas, unidos a Ti,
Somos galhos frutíferos
Na árvore dos séculos
Que as tempestades da experiência jamais deceparão!...

Assim, pois, Mestre Amoroso,
Digna-te amparar-nos
A fim de que nos elevemos
Ao encontro de tuas mãos sábias e compassivas,
Que nos erguerão da inutilidade
Para o serviço da Cooperação Divina,
Agora e para sempre. Assim Seja!...

André Luiz
Chico Xavier
 In: Voltei

sábado, 28 de dezembro de 2013

Variações de Humor


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Variações de Humor

– Eu estava muito bem, saudável, animado… 

De repente, sem motivo palpável, caí na “fossa” – uma angústia invencível, uma profunda sensação de infelicidade, como se a vida não tivesse mais graça…

Queixas assim são frequentes nas pessoas que procuram o Centro Espírita. 

Nesse estado toma corpo, não raro, a ideia de que a morte é a solução.

Conversávamos com um rapaz que tentara o suicídio ingerindo substância tóxica. 

Socorrido a tempo, amargava sofrida recuperação.

Tentamos definir o motivo de tão grave iniciativa:-
– Alguma desilusão sentimental?

– Absolutamente. 

Não tenho namorada.

– Problemas familiares?

– Pelo contrário. 

Dou-me muito bem com meus pais e irmãos.

– Perdeu o emprego?

– Trabalho há anos na mesma firma. 

O patrão parece contente comigo.

– Então, o que foi?

– É que eu estava entediado de viver. 

Entrei em esta¬do de tristeza e achei que seria melhor morrer.

– Já se sentiu assim, anteriormente?

– Sim, de vez em quando…

* * *

Em Psicologia o paciente poderia ser definido como ciclotímico, alguém com temperamento sujeito a variações intensas de humor – alegria e tristeza, euforia e angústia, serenidade e tensão. 

Tem períodos de grande energia, confiança, exaltação, alternados com aflições. 

Muita disposição e iniciativas hoje; amanhã, temores e inibições.

Os períodos negativos podem prolongar-se, instalando a depressão, a exigir tratamento especializado na área da psiquiatria. 

Como ela se alterna com estados de euforia, em que o paciente parece totalmente recuperado, sem que nada tenha ocorrido para justificar a mudança de humor, emprega-se a expressão “depressão endógena”, algo que tem sua origem nas tendências constitucionais herdadas, algo que faz parte da personalidade do indivíduo.

Há uma retificação a fazer. 

A tendência à depressão é uma herança, realmente, não de nossos pais, mas de nós mesmos, porquanto as características fundamentais de nossa personalidade representam, essencialmente, a soma de nossas experiências em vidas pretéritas.

O que fizemos no passado determina o que somos no presente. 

Poderíamos colocar em dúvida a justiça de Deus se assim não fosse, porquanto é inadmissível, além de não encontrar nenhum respaldo científico, a existência de uma herança psicológica embutida nos elementos genéticos.

O que pesa sobre nossos ombros, favorecendo os estados depressivos, é a carga dos desvios cometidos, das tendências inferiores desenvolvidas, dos vícios cultivados, do mal praticado. 

Há pessoas que, pressionadas por esse peso mergulham tão fundo na angústia que parecem cultivar a volúpia do sofrimento, com o que comprometem a própria estabilidade física, favorecendo a evolução de desajustes intermináveis.

* * *

De certa forma somos todos ciclotímicos, temos variações de humor, sem que isso se constitua num estado mórbido:-
- Hoje em paz com a vida; amanhã brigados com a Humanidade. 

Nas nuvens por algum tempo; depois na fossa.

E nem sempre, como ocorre com o paciente ciclotímico, há justificativa para essa alternância. 

Pelo contrário:- 
- Frequentemente nosso humor opõe-se às circunstâncias, como o indivíduo plenamente realizado no terreno afetivo, social e profissional que, não obstante, experimenta períodos de angústia; no outro extremo, o doente preso ao leito, padecendo dores e incômodos, que tem momentos de indefinível alegria e bem-estar.

Essa ciclotimia guarda relação com os processos de influência espiritual. 

Estados depressivos podem originar-se da atuação de Espíritos perturbados e perturbadores, que consciente ou inconscientemente nos assediam. 

Popularmente emprega-se o termo encosto para esse envolvimento.

Por outro lado, os estados de euforia, sem motivo aparente, resultam do contato com benfeitores espirituais que imprimem em nosso psiquismo algo de suas vibrações alentadoras.

– Hoje estou em estado de graça. 

Acordei bem disposto, feliz, sem nenhum grilo na cabeça – diz alguém, sem saber que tal disposição é fruto de ajuda recebida no plano espiritual durante as horas de sono físico, favorecendo lhe um “alto astral”.

* * *

Importante lembrar, também, o ambiente como fator de indução que pode precipitar estados de depressão ou euforia.

Num velório, onde os familiares do morto deixam-se dominar pelo desespero, em angústia extrema, marcada por gritos e choro convulsivo, muitas pessoas se sentirão deprimidas, porquanto os sentimentos negativos são tão contagiosos como uma gripe. 

Se não possuímos defesas espirituais tenderemos a assimilá-los com muita facilidade.

Inversamente, comparecendo a uma reunião de cunho religioso, onde se cultua a prece, no empenho de comunhão com a Espiritualidade, ouvindo exortações relacionadas com a virtude e o bem, experimentaremos maravilhosa sensação de paz, como se houvéssemos ingerido milagroso elixir.

* * *

Há outro aspecto muito interessante, abordado pelo Espírito François de Genève, no capítulo V, de O Evangelho segundo o Espiritismo:-
- Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? 

É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. 

Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes.

Crede-me, resisti com energia a essas impressões, que vos enfraquecem a vontade. 

São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantém cativo o Espírito. 

Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes que desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. 

Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e atribulações, sede forte e corajosa para suportá-los. 

Afrontai-os resolutos. 

Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra.

* * *

Podemos concluir, em resumo, que a ciclotimia de nossa personalidade ocorre em função de pressões ambientes, de influências espirituais, do peso do passado e das saudades do Além.

E como superar as variações de humor, mantendo a serenidade e a paz em todas as situações?

É evidente que não o faremos da noite para o dia, como quem opera um prodígio, mesmo porque isso envolve uma profunda mudança em nossa maneira de pensar e agir, o que pede o concurso do tempo.

Considerando, entretanto, que influências boas ou más passam necessariamente pelos condutos de nosso pensamento, podemos começar com o esforço por disciplinarmos nossa mente, não nos permitindo ideias negativas.

O apóstolo Paulo, orientando a comunidade cristã, em relação aos testemunhos necessários, ressalta bem isso, ao proclamar, na Epístola aos Filipenses (4:8):

Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.

Recadinhos ao leitor:-
– Mexa-se. 
- Desenvolva atividades. 

Ninguém “cai na fossa”; geralmente entramos nela quando renunciamos a uma vida ativa e empreendedora.

– Policie sua casa mental. 

Estados depressivos começam com insinuantes ideias infelizes.

– Ainda que não se sinta disposto, cultive a convivência com familiares, amigos, colegas de profissão. 

O isolamento contraria a natureza sociável do ser humano, favorecendo a instalação de desajustes íntimos.


Muita Paz!


Clique aqui para ler mais:-
- http://www.forumespirita.net/fe/mensagens-de-animo/variacoes-de-humor-47268/#ixzz2Y0Jds1Xs


Versos do Natal


Versos do Natal 

Enquanto a glória do Natal se expande
Na alegria que explode e tumultua,
Lembra o Divino Amigo, além, na rua…
E repara a miséria escura e grande.

Aqui, reina o Palácio do Capricho
Que a louvores e júbilos se entrega,
Onde a prece ao Senhor é surda e cega E onde o pão apodrece sobre o lixo.

Ali, ergue-se a Casa da Ventura,
Que guarda a fé por fúlgido tesouro,
Onde a imagem do Cristo, em prata e ouro, Dorme trancada em cárceres de usura.

Além, é o Ninho da Felicidade
Que recorda Belém, cantando à mesa,
Mas, de portas cerradas à tristeza
Dos que choram de dor e de saudade.
Mais além, clamam sinos com voz pura:-
— “Jesus nasceu!” — É o Templo dos Felizes
Que não se voltam para as cicatrizes. . .

Dos que gemem nas chagas de amargura..
Adiante, o Presépio erguido em trono
Louva o Rei Pequenino e Solitário,
Olvidando os herdeiros do Calvário
Sobre as cinzas dos catres de abandono.

De quando em quando, o Mestre, em companhia
Daqueles que padecem sede e fome,
Bate ao portal que lhe relembra o nome,
Mas em resposta encontra a noite fria.

E quem contemple a Terra que se ufana,
Ante o doce esplendor do Eterno Amigo, Divisará, de novo, o quadro antigo:-
— Cristo esmolando asilo na alma humana.

Natal!… O mundo é todo um lar festivo!..,
Claros guisos no ar vibram em bando…
E Jesus continua procurando
A humilde manjedoura do amor vivo.

Natal! Eis a Divina Redenção!…

Regozija-te e canta, renovado,
Mas não negues ao Mestre desprezado
A estalagem do próprio coração.

Livro:- Antologia Mediúnica do Natal
Cap. 73
Espírito Carmen Cinira 
Psicografia de Chico Xavier

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A Verdadeira História do Natal History channel Brasil


Benção Irlandesa


Benção Irlandesa

Texto sobre os Celtas

Que a benção da luz seja contigo, a luz exterior e a luz interior.

Que a santa luz do sol brilhe sobre ti, e aqueça teu coração até que ele resplandeça como um grande fogo de turfa e assim o forasteiro possa vir e nele se aquecer, como também o amigo.

Que a luz brilhe de dentro de teus olhos, como candeia colocada na janela de uma casa, oferecendo ao peregrino um refugio na tormenta.

E que a benção da chuva, da chuva suave e boa, seja contigo.

Que ela tombe sobre tua alma para que as pequenas flores todas possam surgir e derramar suavidade na brisa.

Que a benção das grandes chuvas seja contigo, caindo em tua alma para lavá-la bem lavada, nela deixando muitas poças reluzentes onde o azul do céu possa brilhar e, às vezes, uma estrela.

E que a benção da terra, da grande terra redonda, seja contigo.

Que sempre tenhas uma saudação amiga aos que passam por ti ao longo dos caminhos.

Que a terra seja macia debaixo de ti quando nela repousares, cansado, ao fim do dia; e, leve, ela descanse sobre ti quando, no fim, te deitares debaixo dela.

Tão leve ela descanse sobre ti, que a tua alma cedo se liberte de seu peso, livre e leve, a caminho de Deus.

E agora o Senhor Abençoe.

E, com todo seu Amor e bondade, Abençoe.