Homens gentis, a extinção
Ailin
Aleixo
Não preciso que ninguém pague a minha conta do restaurante:- minha almôndega.
Não preciso que ninguém puxe a cadeira para que eu sente:-
-Tenho braços e o mínimo de coordenação motora para realizar a tarefa.
Não preciso que ninguém abra a porta do carro para eu entrar:-
-Posso muito bem fazer isso sem cair de cara no meio-fio.
Realment posso fazer tudo isso sozinha.
Mas adoro quando um homem faz isso por mim .
Cavalheiros são uma Raça Superior.
E mulheres que sabem receber essas delicadezas, sem chiliques, também.
Nada mais ridículo do que uma feminista ensandecida que interpreta um simples gentileza masculina ( o fofo chamar o garçom para servir o vinho, por exemplo ) como uma ameaça devoradora à sua independência.
Parece que ele está querendo extirpar o clitóris da cidadã.
Ah, vá catar coquinho!
Toma o vinho e pronto:-
- Deixe o cara ser homem e cuidar.
Eu adoro mimos masculinos.
Quanto mais flores chegarem ao meu trabalho, melhor.
Curto que cedam a passagem para mim na escada rolante.
Se ele quiser ficar do lado da rua enquanto andamos na calçada, tudo bem:-
- Não me sinto ameaçada na minha liberdade, porque ele prefere que eu não seja atropelada.
É uma tremenda mentira dizer que afagos cavalheirísticos não fazem falta nestes tempos de tantas obrigações e cobranças, nesta época de deveres infindáveis.
Nada mais ridículo do que uma feminista ensandecida que interpreta um simples gentileza masculina ( o fofo chamar o garçom para servir o vinho, por exemplo ) como uma ameaça devoradora à sua independência.
Parece que ele está querendo extirpar o clitóris da cidadã.
Ah, vá catar coquinho!
Toma o vinho e pronto:-
- Deixe o cara ser homem e cuidar.
Eu adoro mimos masculinos.
Quanto mais flores chegarem ao meu trabalho, melhor.
Curto que cedam a passagem para mim na escada rolante.
Se ele quiser ficar do lado da rua enquanto andamos na calçada, tudo bem:-
- Não me sinto ameaçada na minha liberdade, porque ele prefere que eu não seja atropelada.
É uma tremenda mentira dizer que afagos cavalheirísticos não fazem falta nestes tempos de tantas obrigações e cobranças, nesta época de deveres infindáveis.
Aceito ser a parte mais fraca se isso significa ser cuidada com carinho.
- se parássemos de reclamar da falta de modos e galanteios dos machos e nos tornássemos melhores professoras (seja como fêmeas, seja como mães), todas estaríamos mais satisfeitas.
No final das contas, eles são frutos da nossa
educação.
Se a maioria tem o grau de gentileza de um
hooligan é porque deixamos de mostrar que ser zeloso não é sinônimo de ser
veadinho e que ser carinhoso não broxa.
É porque nos omitimos na hora de apontar a
trilha certa e só saímos da moita no momento de dar bronca
porque eles enfiaram o pé no
estrume.
Você
sonha com um homem que sirva a bebida e ligue para dizer boa-noite?
Crie o seu.
Crie o seu.
Nunca é tarde.
Recebido por e-mail da
Amiga Daly
Amiga Daly
PS:-
Ailin Aleixo ailin@gastrolandia.com.br
Ailin Aleixo nasceu há 36 anos em São Caetano do Sul.
Formou-se
publicitária porém trabalha como jornalista desde antes de sair da
faculdade.
Paixão pura. Seu primeiro emprego, aos 21 anos, foi como
editora na revista VIP.
Lá começou a tomar gosto por gastronomia e fez suas primeiras avaliações de bares nos especiais da publicação.
Anos depois, já na revista Viagem e Turismo, andou pela
Itália, EUA, Argentina…
sempre de olho nos melhores lugarzinhos para
comer um penne à la norma inesquecível ou matar um belo cheesecake.
Mais
tarde, na revista Playboy, editou o caderno regional, no qual
dedicava atenção pessoal e insaciável na sua busca pelas melhores e mais
novas casas da capital.
Em 2007 fez parte da equipe que desenvolveu o
projeto editorial da revista Época São Paulo e foi a principal
responsável pela criação e edição do roteiro de gastronomia, bares,
baladas, cultura e crianças do título (Navegador), o qual ficou sob sua
responsabilidade até março de 2009.
Também apresentou o boletim diário
sobre gastronomia na rádio CBN, ocupou os cargos de editora do portal Veja São Paulo e na revista ALFA.
Atualmente é colaboradora da revista ALFA, Playboy, Top Magazine e Prazeres da Mesa,
entre outras.
Também faz palestras sobre gastronomia, presta
consultoria para bares e restaurantes e participa de júris
especializados (o último:- etapa nacional do concurso mundial de
coquetelaria da Diageo).
Em todos esses anos de aprendizado constante, ela:-
- Tomou muito vinho
ruim,
- Comeu muito risoto empapado,
- Ouviu muita besteira de crítico
metido, mas também:-
- Aprendeu demais com cozinheiros e profissionais
brilhantes,
- Leu livros incríveis,
- Passou por lugares deliciosos e,
acima de tudo, Compartilhou suas melhores descobertas.
Porque é isso que
fazemos quando gostamos de alguém:- Dividimos o que há de melhor.
- http://www.facebook.com/PalavrasDeAilinAleixo
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