Crianças Doentes
Acalentas nos braços o filhinho robusto que o lar te trouxe e, com razão, te orgulhas dessa pérola viva.
Os dedos lembram flores
desabrochando, os olhos trazem fulgurações dos astros, os cabelos
recordam estrigas de luz e a boca assemelha-se a concha nacarada, em que
os teus beijos de ternura desfalecem de amor.
Guarda-o de encontro ao peito, por tesouro celeste, mas estende compassivas mãos aos pequeninos enfermos que chegam à Terra como lírios contundidos pelo granizo do sofrimento.
Para muitos deles, o dia claro inda vem muito longe...
São aves cegas que não conhecem o próprio ninho, pássaros mutilados esmolando socorro em recantos sombrios da floresta do mundo!...
Guarda-o de encontro ao peito, por tesouro celeste, mas estende compassivas mãos aos pequeninos enfermos que chegam à Terra como lírios contundidos pelo granizo do sofrimento.
Para muitos deles, o dia claro inda vem muito longe...
São aves cegas que não conhecem o próprio ninho, pássaros mutilados esmolando socorro em recantos sombrios da floresta do mundo!...
Às
vezes, parecem anjos pregados na cruz de um corpo paralítico ou mostram
no olhar a profunda tristeza da mente anuviada de densas trevas.
Há quem diga que devem ser exterminados para que os homens não se inquietem; contudo, Deus, que é a Bondade Perfeita, no-los confia hoje, para que a vida, amanhã, se levante mais bela.
Diante, pois, do teu filhinho quinhoado de reconforto, pensa neles!...
Há quem diga que devem ser exterminados para que os homens não se inquietem; contudo, Deus, que é a Bondade Perfeita, no-los confia hoje, para que a vida, amanhã, se levante mais bela.
Diante, pois, do teu filhinho quinhoado de reconforto, pensa neles!...
São nossos outros filhos do coração, que volvem das existências
passadas, mendigando entendimento e carinho, a fim de que se desfaçam
dos débitos contraídos consigo mesmos.
Entretanto, não lhes aguardes rogativas de compaixão, de vez que, por agora, sabem tão somente padecer e chorar.
Enternece-te e auxilia-os, quanto possas!...
E, cada vez que lhes ofertes a hora de assistência ou a migalha de serviço, o leito agasalhante ou a lata de leite, a peça de roupa ou a carícia do talco, perceberás que o júbilo do Bem Eterno te envolve a alma no perfume da gratidão e na melodia da bênção.
Entretanto, não lhes aguardes rogativas de compaixão, de vez que, por agora, sabem tão somente padecer e chorar.
Enternece-te e auxilia-os, quanto possas!...
E, cada vez que lhes ofertes a hora de assistência ou a migalha de serviço, o leito agasalhante ou a lata de leite, a peça de roupa ou a carícia do talco, perceberás que o júbilo do Bem Eterno te envolve a alma no perfume da gratidão e na melodia da bênção.
Meimei
“Luz no Lar”
“Luz no Lar”
Francisco Cândido Xavier
Diversos Espíritos
Nenhum comentário:
Postar um comentário