quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cura Verdadeira



Cura Verdadeira

Todas as criaturas humanas adoecem. 
 
Raras são aquelas que trabalham para a cura real. 
 
A ação medicamentosa, por si só, não restaura integralmente a saúde.
 
O comprimido ajuda. 
 
A injeção melhora. 
 
Entretanto, não podemos esquecer que os verdadeiros males procedem do coração.
 
A mente é uma fonte criadora e a vida plasma, em nós mesmos, aquilo que desejamos.
 
Assim, a medicação não nos valerá muito se prosseguirmos tristes e acabrunhados, porque a tristeza é geratriz e mantenedora de muitos males.
 
Como poderemos pretender ter a saúde restaurada, se nos permitimos a cólera ou o desânimo por muitas horas?
 
O desalento é anestésico que entorpece e acaba por destruir quem o cultiva.
 
A ociosidade que corrompe as horas e a inutilidade que desperdiça o tempo valioso extingue as forças físicas e as do Espírito.
 
Mesmo porque, a mente ociosa acaba por se dedicar a muitas coisas ruins, como a maledicência e a crítica destrutiva.
 
Se não sabemos calar, nem desculpar; se não ajudamos, nem compreendemos, como encontrar harmonia íntima?
 
Por mais que o socorro espiritual venha em nosso favor, devoramos as próprias energias com atitudes negativas.
 
E, com respeito ao socorro médico, mal surgem as primeiras melhoras, abandonamos o remédio, a dieta, os cuidados, demonstrando a nossa indisciplina.
 
Por isso, se estamos doentes, antes de qualquer medicação, aprendamos a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a grande mudança.
 
Fujamos da indelicadeza e do azedume constante que nos conduzirão à brutalidade no trato com os demais.
 
Enriqueçamos nossos fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.
 
Busquemos intimidade com a sabedoria, pelo estudo e a meditação.
 
Não manchemos nosso caminho. 
 
Sirvamos sempre. Trabalhemos na extensão do bem a todos.
 
Guardemos lealdade ao Mestre Jesus a quem dizemos seguir e permaneçamos com a certeza de que, cultivando a prece, vibrando positivamente pela vida, abraçando a oração diária, desde logo, a medicação de que nos servirmos atuará rápida e beneficamente em nosso corpo.
 
Que queres que eu te faça? 
 
Perguntou Jesus ao cego de Jericó, que O buscava.
 
Que me devolvas a visão, respondeu Ele.
 
Acreditas firmemente que eu possa te curar? 
 
Retornou o Mestre a indagar.
 
E como a resposta fosse afirmativa, o cego passou a enxergar.
 
No fato em destaque, observamos que a vontade do paciente e a fé no profeta de Nazaré, foram as molas da cura.
 
Portanto, a cura real somente nos alcançará se melhorarmos as nossas disposições íntimas e atendermos aos preceitos médicos com disciplina e seriedade.
 

Redação do Momento Espírita, 
com base no Cap. 86 do Livro Fonte viva, 
pelo Espírito Emmanuel, 
psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. Feb.
 

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