sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Suicidar-se, NUNCA !!!!!!

 

Suicidar-se, nunca!

Meu caro leitor, se você é daquelas pessoas que está enfrentando difícil fase de sua existência, com escassez de recursos financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de convidá-lo a uma grave reflexão.

Todos temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam ao suicídio, das mais variadas formas. 

A idéia infeliz surge, é alimentada pelo agravamento dos problemas do cotidiano e concretiza-se no ato infeliz do auto-extermínio.


Diante de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar para aprender. 

Ações precipitadas, suicídios e atos insanos são praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.

Mas é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos isolados. 


Eles integram a vida humana. 

Milhões de pessoas, em todo mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça tentando resolver exercícios de física ou matemática. 

Mas até uma criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.

Sim, a comparação é notável. 


Destruir o próprio corpo, a própria vida, como aparente solução é uma decisão absurda. 

Vejamos os problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como castigos ou questões insuperáveis. 

Tudo tem uma solução, ainda que difícil ou demorada.

O fato, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do cotidiano com muita coragem e determinação. 


Viver é algo extraordinário. 

Tudo, mas tudo mesmo, passa. 

Para que entregar-se ao desespero? 

Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!

O suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o maior. 


A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na ilusão da morte. 

Sim, ilusão, porque ninguém consegue auto-exterminar-se. 

E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria vida. 

Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.

Como? 


Sim, apenas conseqüências do ato extremo, nunca castigo. 

Isto tudo por uma razão muito simples:-
- Não somos o corpo, estamos no corpo. 

Somos espíritos reencarnados, imortais. 

E a vida nunca cessa, ela continua objetivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os filhos de Deus. 

Suicidar-se é ilusão. 

Os desafios existenciais surgem exatamente para promover o progresso, convidando à conquista de virtudes e o desenvolvimento da inteligência. 

A oportunidade de viver e aprender é muito rica para ser desprezada. 

E quando alguém a descarta, surgem conseqüências naturais:-
- O sofrimento físico, pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda de oportunidades. 

Muitos talvez, poderão perguntar-se:-
- Mas de onde vem essas informações?

A Revelação Espírita trouxe essas informações. 


São os próprios espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram depois da morte. 

Entre eles, também os suicidas descrevem os sofrimentos físicos e morais que experimentam. 

Sim porque sendo patrimônio concedido por Deus, a vida interrompida por vontade própria é transgressão à sua Lei de Amor. 

Como uma criança pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada elétrica.

Para os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com conseqüências dolorosas e que vão requerer longo tempo de recuperação. 


Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades. 

Aí surge a reencarnação como caminho reparador, em existências difíceis que apresentam os sintomas e aparências do ato extremo do suicídio. 

Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido. 

Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá. 

Há que se ponderar no desprezo endereçado à vida. 

Há, mais ainda, que se buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa para vencer quaisquer idéias que sugiram o auto-extermínio.

Meu amigo, minha amiga, pense no tesouro que é tua vida, de tua família! 


Jamais te deixes enganar pela ilusão do suicídio. 

Viva! 

Viva intensamente! 

Com alegria! 

Que não te perturbe nem a dificuldade, nem a enfermidade, nem a carência material. 

Confie, meu caro, e prossiga! 

 Orson Peter Carrara


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