Posted: 16 Sep 2013 03:49 AM PDT
Elisa
levou a amiga Patrícia (ambas desencarnadas) para conhecer a ala do
hospital espiritual onde trabalhava cuidando daqueles que haviam
adquirido vícios diversos enquanto encarnados…
Quase todas as colônias têm um hospital
próprio para viciados em álcool, tabagismo e tóxico.
Em algumas outras
colônias, esses doentes ficam em alas separadas, em hospitais
tradicionais.
Na Colônia Perseverança, esse hospital é
separado, grande e com muitos trabalhadores dedicados que ajudam na
recuperação dos desencarnados viciados.
Lugar calmo, com muitos jardins,
salões para palestras e encontros; suas principais terapias são o
trabalho, a música e o teatro.
São muitas as enfermarias, separadas em
alas masculinas e femininas e pelo tipo de vício que o interno possui.
Primeiramente, vimos a parte central onde
estão as salas de orientações, os alojamentos de seus trabalhadores, a
biblioteca e os salões.
Após, Elisa me levou para conhecer o atendimento
aos desencarnados que, no corpo físico, foram fumantes.
Estes, se
tinham só esse vício, não ficam internados, só vêm ao hospital para
serem ajudados a se libertar da vontade de fumar.
Só em casos raros é
que um ex-fumante se interna, só se ele pedir, mesmo assim é sempre por
pouco tempo.
Intoxica-se muito o perispírito com o tabagismo.
Nessa
parte é dado um tratamento para que se liberte da dependência.
O
ex-fumante recebe conhecimentos sobre o assunto, orientação e apoio que o
ajudarão a vencer essa dependência.
Mas só o conseguirá se,
reencarnado, tendo oportunidade, não fumar.
Ressalvo o termo
oportunidade, porque, se encarnado, por algum motivo, não puder fumar,
não quer dizer que poderá ou não fazê-lo.
Isso ocorre com todos os
vícios, só podemos dizer que os vencemos quando temos oportunidade de
voltar a eles e os repelirmos.
A ala dos alcoólatras é grande.
O álcool
danifica o cérebro e o aparelho digestivo, e são muitos os doentes a se
recuperar em vários estágios nessa parte do hospital.
Os internos,
quando melhoram, assistem a muitas aulas, fazem terapia de grupo e
avaliam todos os acontecimentos por que passaram, decorrentes do vício, e
as oportunidades de melhora oferecidas.
A parte que nos interessava era a que
Elisa se dedicava, com todo o carinho, a ala dos toxicômanos.
Essa ala,
desse hospital e dos hospitais de todas as outras colônias, tem sido
ultimamente ampliada, pois infelizmente são muitos os imprudentes que
desencarnam vítimas das drogas, direta ou indiretamente.
Os que estão
ali socorridos têm aspecto bem melhor do que os que vagam ou os que
estão no Umbral.
São separados pelo grau de perturbação em que se
encontram.
O tratamento normalmente é longo, requerendo esforço do
internado e muita dedicação e amor dos trabalhadores do hospital.
Não pensem os leitores que nesses
hospitais só se vêem tristezas.
Nada disso.
Tristeza é sentimento
negativo.
Não ajuda e de nada serve, construímos e progredimos com o
trabalho alegre.
Os trabalhadores desse hospital têm sempre no rosto o
sorriso bondoso e agradável, a palavra amiga e o amor que irradia e
contagia os internos.
Ali esses abrigados temporariamente se sentem
seguros, incentivados, amados e com disposição para se recuperar.
Livro:- O Vôo da Gaivota
Cap. - A História de Elisa
Espírito Patrícia
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
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