terça-feira, 16 de julho de 2013

Ser Feliz é uma Decisão


Mulher andando
Ser Feliz é uma Decisão


Uma senhora de noventa e dois anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.


Uma neta dedicada a acompanhou.


Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.


Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.


A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:-
- Eu adorei!


Mas a senhora nem viu o quarto… 


Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:-
- A felicidade é algo que você decide antes da hora.


Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.


E eu já me decidi gostar dele…


E continuou:-

- É uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. 

Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei…


A velhice é como uma conta no banco, minha filha… de onde você só retira o que colocou antes.

A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.


E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.


Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam.


Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que, ao seu redor, a paisagem seja deprimente.


Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de Seus filhos.


E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas adentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam.


Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente. 


É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista.

Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.


Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.


Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.


Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor.


Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.


Perceba a brisa acariciando seu rosto e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas.


Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir.


E, lembre-se sempre:-
- A felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente.

 


Redação do Momento Espírita
A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação.” 

Chico Xavier – Emmanuel

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