sexta-feira, 5 de julho de 2013

Acreditar e Agir


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Acreditar e Agir


Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. 

A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. 

Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. 

Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a Palavra Acreditar e no outro, Agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito Acreditar, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito Agir e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então, o barqueiro disse ao viajante:-
- Este barco pode ser chamado de Autoconfiança

E a Margem é a meta que desejamos atingir.

Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade:-
- Agir e Acreditar.

Não basta apenas Acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. 

É preciso também Agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.

Agir e Acreditar

Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.

Gandhi tinha uma meta:-
- Libertar seu povo do jugo inglês. 

Tinha também uma estratégia:-
- A Não-Violência.

Sua Autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. 

Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança.

Madre Teresa também tinha uma meta:-
- Socorrer os pobres abandonados de Calcutá. 

Acreditou e agiu, superando a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro.

Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. 

Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender aos nativos, no mais completo anonimato.

Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.

E você? 

Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?

Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.

Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos:-
- Agir e Acreditar.

Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos:-
- Verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros;

- Se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio; e, 

- Antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo.

Depois de tomar todas estas precauções, siga em frente e boa viagem.


Redação do Momento Espírita
“A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação.” 
Chico Xavier – Emmanuel

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