Os homens de hoje dispõem de máquinas que os auxiliam a ganhar tempo, mas não a calma, diante das provações que se lhes fazem necessárias.
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Por outro lado, a fortuna amoedada, quando não dirigida para o trabalho edificante e para as realizações do bem ao próximo, é suscetível de estabelecer inquietações permanentes.
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Na mesma ordem de pensamento, a força do poder, apesar das vantagens que é capaz de criar na vida comunitária, quase sempre, é um celeiro de ansiedades e incompreensões.
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A paz, por isso, tão ardentemente anelada, é comparável a uma cobertura, entretecida com fragmentos de alegria, como sejam:-
- o retorno de uma pessoa querida, ausente desde muito,
- o reajuste do equilíbrio orgânico,
- a satisfação das dívidas pagas,
- o abraço de um Amigo,
- um carta, mensageira de reconforto,
- alguns momentos de convívio com a Natureza,
- a visão do azul no firmamento,
- a presença de uma criança,
- o sorriso de alguém,
- o carinho de um animal que nos partilhe o ambiente,
- os momentos de oração.
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A paz que jamais se compra, é uma luz anterior que nos clareia o caminho para o encontro do melhor que Deus nos reserva, entretanto, estejamos convencidos de que nas bases da consciência, em que a paz encontra nascedouro, jaz a fonte oculta da paciência.
De "Confia e Segue"
Francisco Cândido Xavier
Pelo espírito Emmanuel
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