Campanha "Amor à Vida". SUICÍDIO, NUNCA!!!"
SUICÍDIO - UMA VISÃO ESPÍRITA
"A Ciência Espírita ensina que, pelo suicídio sempre se perde o que
se queria ganhar.
O suicídio é o corolário da covardia moral, que por
sua vez é o resultado a que leva a incredulidade, a simples dúvida sobre
o futuro e as idéias materialistas."
Allan Kardec.
Afirma ainda o Mestre Lionês:-
-
"(...) Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber,
se esforçam por provar aos que os ouvem ou lê em que estes nada têm a
esperar depois da morte, não estão de fato levando-as a deduzir que, se
são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem?
Que lhes
poderiam dizer para desviá-los dessa conseqüência?
Que compensação lhes
podem oferecer?
Que esperança lhes podem dar?
Nenhuma, a não ser o
nada...
Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heróico, a
única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde,
para sofrer por menos tempo.
A propagação das doutrinas materialistas é,
pois, o veneno que inocula a idéia do suicídio na maioria dos que se
suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas
assumem tremenda responsabilidade.
Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da
Vida.
O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá
do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a
resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio;
donde, em suma, a coragem moral.
O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado
igualmente positivo e talvez mais decisivo:-
- Apresenta-nos os próprios
suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a
provar que ninguém viola impunemente a Lei de Deus, que proíbe ao homem
encurtar a sua Vida.
Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem
por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de
natureza a fazerem refletir os que porventura pensam em daqui sair,
antes que Deus o haja ordenado.
O suicídio tem sempre por causa um descontentamento, quaisquer que
sejam os motivos particulares que se lhes apontem.
Ora, aquele que está
certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias
que hão de vir, enche-se facilmente de paciência.
Só se desespera quando
nenhum termo divisa para os seus sofrimentos.
E que é a Vida humana,
com relação à Eternidade, senão bem menos que um dia?
Mas, para o que
não crê na Eternidade, e julga que com a Vida tudo se acaba, se os
infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma
solução para as suas amarguras.
Nada esperando, acha muito natural,
muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.
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