sexta-feira, 29 de maio de 2015

Convite ao Exame


Convite ao Exame


“Ponde tudo à prova, retende o que é bom.” (1º Tessalonicenses: capítulo 5-21.)

A vida submete-te a cada instante a rigorosos exames, severas provas, através de cujos resultados credencias-te a investimentos maiores e à utilização de valores mais expressivos.

Nem sempre consegues discernir quando estás sob testes, tão sutis se apresentam ou em currículo de aprendizagem, tão profundos e insondáveis são os misteres da Lei Divina.

Justo que estejas vigilante, em atitude de cuidadoso comportamento.

O rio das oportunidades passa com suas águas, sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação.

O milagre da hora azada não se repete como seria de desejar, impelindo o homem ao salutar aproveitamento do instante.

Conveniente examinar, também, as ocorrências, as concessões, as lições do caminho, de modo a retirar o que seja de bom, para aproveitamento que armazenarás a benefício próprio.

Não impeças a informação de alguém interessado em auxiliar-te, mesmo que isto te pareça desagradável. 

Todos temos algo a ensinar a outrem.

Não sejas aprioristicamente contra isto ou aquilo, antes de conhecer o conteúdo. 

Sábio verdadeiramente, é todo aquele que consegue descobrir o lado útil das pessoas e das coisas.

Não negues a atenção a um problema que te chega, embora a solução possa esperar um pouco. 

A cada labor seu necessário cuidado.

Enquanto na Terra todos nos encontramos em reparos, reformas, aprendizagens.

Examinar o que nos chega, como nos chega e penetrar na fonte do conhecimento, para, conforme o Apóstolo Tarsense, reter o que é bom, representa valiosa conquista que nos não cabe subestimar.

Jesus, não obstante a grandeza da Sua tarefa entre os homens, examinou todos os problemas que lhe chegavam, apresentando soluções simples e carinhosas, comparando e atendendo às solicitações diversas, perscrutando tudo e tecendo a túnica nupcial do seu perene noivado com a Humanidade, através das coisas mais insignificantes a que emprestava beleza e magnitude, conseguindo, inclusive, transformar a cruz da desonra em símbolo de estoicismo e nobreza, depois que transitou carregando-a e nela deixando-se martirizar.

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  Eu, Espírita
Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco

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