quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Silêncio dos Lobos


 
O Silêncio dos Lobos


Pense em alguém que seja poderoso…

Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?

Lobos não gritam.

Eles têm a aura de força e poder.

Observam em silêncio.

Somente os Poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.

Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.

Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.

Olhe.

Sorria.

Silencie.

Vá em frente.

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.

Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.

Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.

Não é verdade !

Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.

Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.

Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.

Você pode escolher o silêncio.

Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:-
- “Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio”.

Responda com o silêncio, quando for necessário.

Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.

Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos.

Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.

E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.


                          Texto de Aldo Aldo Novak


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário