Influência familiar no
despertamento do alcoolismo
Sem dúvida alguma, a desestrutura
familiar é responsável por muitos males da sociedade moderna.
Onde falta
diálogo e amor, os vícios e revolta se instalam com facilidade.
Lembro-me de que certa feita, nossa
equipe espiritual resgatou das regiões inferiores do astral um espírito
em lamentável situação.
Ele fora vítima de si mesmo.
Alcoólatra
incorrigível, antecipou seu retorno para a vida espiritual através do
suicídio indireto.
Depois de muito sofrer em região
inóspita do plano extra-físico, foi socorrido e levado para um hospital.
Foram anos de internação e tratamento.
Foram necessárias várias
cirurgias em seu corpo astral.
Durante muito tempo, participou de
terapias em grupo.
Ouviu histórias tristes de pessoas que, como ele,
haviam se deixado vencer pelo alcoolismo.
Após quase vinte anos na condição de
espírito desencarnado, ele solicitou a oportunidade de reencarnar.
Normalmente, uma reencarnação não se dá tão rápido, porém ele não
conseguia ter paz de consciência.
Os espíritos superiores o advertiram de
que seria um risco voltar “tão cedo” à carne, porém, considerando a sua
intenção que era sincera, eles autorizaram a volta ao corpo.
Atualmente, Naim é uma criança de quatro
anos de idade. Por certo, ele terá uma luta árdua para que, mais uma
vez, não se entregue ao alcoolismo.
O que tem preocupado os espíritos que
afiançaram a sua reencarnação é justamente o “setor” da vida que deveria
colaborar decisivamente para o soerguimento espiritual da Naim – a
família.
O seu pai da atual reencarnação
considera muito natural beber socialmente.
A geladeira está sempre
repleta de garrafas de cerveja e, além de beber na frente do menino, já
fez com que ele experimentasse a bebida que vicia.
Ao experimentar a cerveja,
imediatamente, Naim “despertou” a “doença do vício” de outrora da qual
ele ainda não havia se libertado em definitivo.
Mal sabe o pai irresponsável que o
“inocente” golinho de cerveja dado ao filho pode estar pondo a perder
anos de tratamento realizado antes da reencarnação.
Assim como o caso de Naim, existem no mundo, inúmeras outras situações semelhantes.
A família deveria funcionar como um
“freio” para espíritos reencarnantes, um “choque” de bons hábitos que,
por certo, inibiria a eclosão de vícios já adquiridos pelo espírito.
Na fase infantil, o espírito reencarnante “absorve” com mais intensidade os exemplos que são ofertados pela família.
Exemplifiquemos:-
- Um espírito agressivo
ou rebelde, quando reencarna num lar construído sobre os alicerces do
amor e da afetividade, pode sofrer uma mudança considerável na própria
personalidade, tornando-se – quando adulto – mais dócil.
O contrário também pode ocorrer: um
espírito agressivo que reencarna num lar onde a a violência é permanente
acaba sendo estimulado naquilo que tem de pior.
Livro:- Então Virá o Fim…
Cap.12
Espíritos José Lázaro e Klaus
Psicografia de Agnaldo Paviani
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