segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Influência familiar no despertamento do alcoolismo


 
Influência familiar no 

despertamento do alcoolismo

Sem dúvida alguma, a desestrutura familiar é responsável por muitos males da sociedade moderna. 

Onde falta diálogo e amor, os vícios e revolta se instalam com facilidade.

Lembro-me de que certa feita, nossa equipe espiritual resgatou das regiões inferiores do astral um espírito em lamentável situação. 

Ele fora vítima de si mesmo. 

Alcoólatra incorrigível, antecipou seu retorno para a vida espiritual através do suicídio indireto.

Depois de muito sofrer em região inóspita do plano extra-físico, foi socorrido e levado para um hospital. Foram anos de internação e tratamento. 

Foram necessárias várias cirurgias em seu corpo astral. 

Durante muito tempo, participou de terapias em grupo. 

Ouviu histórias tristes de pessoas que, como ele, haviam se deixado vencer pelo alcoolismo.

Após quase vinte anos na condição de espírito desencarnado, ele solicitou a oportunidade de reencarnar. Normalmente, uma reencarnação não se dá tão rápido, porém ele não conseguia ter paz de consciência.

Os espíritos superiores o advertiram de que seria um risco voltar “tão cedo” à carne, porém, considerando a sua intenção que era sincera, eles autorizaram a volta ao corpo.

Atualmente, Naim é uma criança de quatro anos de idade. Por certo, ele terá uma luta árdua para que, mais uma vez, não se entregue ao alcoolismo.

O que tem preocupado os espíritos que afiançaram a sua reencarnação é justamente o “setor” da vida que deveria colaborar decisivamente para o soerguimento espiritual da Naim – a família.

O seu pai da atual reencarnação considera muito natural beber socialmente. 

A geladeira está sempre repleta de garrafas de cerveja e, além de beber na frente do menino, já fez com que ele experimentasse a bebida que vicia.

Ao experimentar a cerveja, imediatamente, Naim “despertou” a “doença do vício” de outrora da qual ele ainda não havia se libertado em definitivo.

Mal sabe o pai irresponsável que o “inocente” golinho de cerveja dado ao filho pode estar pondo a perder anos de tratamento realizado antes da reencarnação.

Assim como o caso de Naim, existem no mundo, inúmeras outras situações semelhantes.

A família deveria funcionar como um “freio” para espíritos reencarnantes, um “choque” de bons hábitos que, por certo, inibiria a eclosão de vícios já adquiridos pelo espírito.

Na fase infantil, o espírito reencarnante “absorve” com mais intensidade os exemplos que são ofertados pela família.

Exemplifiquemos:-
- Um espírito agressivo ou rebelde, quando reencarna num lar construído sobre os alicerces do amor e da afetividade, pode sofrer uma mudança considerável na própria personalidade, tornando-se – quando adulto – mais dócil.

O contrário também pode ocorrer: um espírito agressivo que reencarna num lar onde a a violência é permanente acaba sendo estimulado naquilo que tem de pior.




Livro:- Então Virá o Fim…
Cap.12
Espíritos José Lázaro e Klaus 
Psicografia de Agnaldo Paviani

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