Mostrando postagens com marcador Emmanuel - Francisco Candido Xavier. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Emmanuel - Francisco Candido Xavier. Mostrar todas as postagens

sábado, 7 de maio de 2016

Paz em Casa


Paz em Casa

Compras na terra o pão e a vestimenta, o calçado e o remédio, menos a paz.

Darte-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranqüilidade de espírito.

Eis porque nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entramos numa casa:-
- "Paz seja nesta casa".

A Lição exprime vigoroso apelo à Tolerância e ao Entendimento.

No limiar do ninho doméstico, unge-te de Compreensão e de Paciência, a fim de que não penetres o clima dos teus, à feição de inimigo familiar.

Se alguém está fora do caminho desejável ou se te desgostam arranjos caseiros, mobiliza a Bondade e a Cooperação para que o mal se reduza.


Se problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitando as inquietações.

Recebe a refeição por Bênção Divina.

Usa portas e janelas, sem estrondos brutais.

Não movas objetos, de arranco.

Foge à gritaria inconveniente.

Atende ao Culto da Gentileza.

Há quem diga que o lar é ponto do desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime. 

Reconhecemos que sim; entretanto, isso não é razão para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize.

Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique.

Todos anelamos a Paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a Paz do mundo parte de nós.



Livro:- Palavras de Vida Eterna
Editôra:- CEC
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


sexta-feira, 11 de março de 2016

Que Despertas ?


Que Despertas ?

“De sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles”. - Atos 5, 15.

O conquistador de glórias sanguinolentas espalha terror e ruínas por onde passa.
O político astucioso semeia a desconfiança e a dúvida.
O juiz parcial acorda o medo destrutivo.
O revoltado espalha nuvens de veneno sutil.
O maledicente injeta disposições malignas nos ouvintes, provocando o verbo desvairado.
 
O caluniador estende fios de treva na senda que trilha. 
O preguiçoso adormece as energias daqueles que encontra, inoculando-lhes fluidos entorpecentes.
 
O mentiroso deixa perturbação e insegurança, ao redor dos próprios passos.
O galhofeiro, com a simples presença, inspira e encoraja histórias hilariantes.
Todos nós, através dos pensamentos, das palavras e dos atos, criamos atmosfera particular, que nos identifica aos olhos alheios.

A sombra de Simão Pedro, que aceitara o Cristo e a Ele se consagrara, era disputada pelos sofredores e doentes que encontravam nela esperança e alívio, reconforto e alegria.
Examina os assuntos e as atitudes que a tua presença desperta nos outros. 

Com atenção, descobrirás a qualidade de tua sombra e, se te encontras interessado em aquisição de valores iluminativos com Jesus, será fácil descobrires as próprias deficiências e corrigi-las.
Livro:- Pão Nosso 
Emmanuel 
 Chico Xavier

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Afinidade e Sintonia


Afinidade e Sintonia

"Energia viva, o pensamento desloca, em torno de nós, forças sutis, construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros.

Nosso êxito ou fracasso dependem da persistência ou da Fé com que nos consagramos mentalmente aos objetivos que nos propomos alcançar."

Há uma cena no filme Nosso Lar que se destaca - com louvor - quanto ao livro.

E que a imagem em certas situações realmente permite vivências mais ricas do que a palavra.

Refiro-me ao trecho do filme em que o  Espírito de André Luiz volta à sua casa na Terra.

Ele descobre que sua esposa agora tem outro consorte e seus filhos um padrasto.

Perplexo, rapidamente seu coração se turva e sua mente é impregnada de pensamentos poderosamente negativos.

E aí o detalhe sutil que o filme permite-nos vivenciar.

De repente o cenário muda e  André Luiz vê-se novamente ao Umbral, respirando no ambiente psíquico equivalente à sua sintonia mental, repleto de insânia, rebeldia, maldade e dor.

É a Lei de  Sintonia.

Afinal, é pelos pensamentos e sentimentos que criamos o mundo ao nosso redor,  o universo por onde transitamos, o céu ou o  inferno onde respiramos.

O Espírito Emmanuel assinala:-
- Nos mais simples quadros da Natureza, vemos manisfestado o princípio da correspondência.

Um fruto apodrecido ao abandono estabelece no chão um foco infeccioso que tende a crescer incorporando elementos corruptores.

Exponhamos a pequena lâmina de cristal, limpa e bem cuidada, à luz do dia, e refletirá infinitas cintilações do Sol.

Andorinhas seguem a Beleza da Primavera.

Corujas acompanham as trevas da noite.

O mato inculto asila serpentes.

A terra cultivada produz o bom grão, (...)"

A dinâmica da Lei de Sintonia é simples.

Você atrai aquilo que já existe em seus sentimentos e pensamentos.

Neste mar de energias invisíveis , não são os opostos que se atraem, mas sim os semelhantes.

Quando pensamos emitimos ondas que tem determinada frequência.

Nessa frequência mental encontraremos outras mentes, que habitam no plano espiritual.

É quando se dá a interação entre os encarnados e desencarnados.

A mãe que derrama afeto ao seu rebento enfermo gera um padrão de frequência mental bem diferente do meliante que está de tocaia preparando-se para o  assassínio.

Ambas as mentes estão interagindo com planos de vida espiritual.

A mãe atrai Espíritos Benfazejos para auxiliá-la nas transfusões de fluidos curativos da mesma forma que o criminoso está devidamente assessorado por miríades de Espíritos que tem valores morais similares aos seus e o incentivam para seguir em frente com seu desvario.

Na frequência mental elevada da mãe, Espíritos pouco evoluídos não tem acesso e ela encontra-se naturalmente protegida de más influências.

Já quando uma pessoa está impregnada de raiva, ódio, de rancores, de desejos de vingança, mesmo quando Espíritos protetores tentam influenciá-la, por vezes encontram uma mente tão perturbada nesse inferno mental, que não conseguem obter êxito, pelo que aguardam um momento mais oportuno para intervenção, respeitando o Livre Arbítrio de cada criatura.

- "Diga-me com quem andas e te direi quem tu és", ensina o  ditado popular.

No Espiritismo aprendemos a inversão desta lógica:-
- Diga-me quem tu és, que te direi com quem andas.

É uma lição simples e talvez por isso tão negligenciada.

Espiritualizar-se é também aprender a "Educar nossos Pensamentos e Sentimentos."

Eles sempre estão sendo bombardeados por fatores internos e externos que provocam reações, às vezes inconscientes.

Por isso, é impossível não sentir raiva, decepção,  tristeza e por vezes sentimentos ainda mais pesados diante de certas situações.

Contudo, esses estados d'alma devem estar de passagem rápida.

Ter um impulso inicial, reativo, é natural.

O erros é deixá-los hóspedes ou proprietários de nosso coração e mente.

Tal como André Luiz, já espiritualizado, é imprescindível domá-los e retomar o controle, o  equilíbrio.

É o que mostra o filme nas cenas seguintes, que para mim são o ponto alto da película.

André retempera-se e equilibrado, dono de si, retorna ao lar para vivenciar momentos emocionantes que tocaram milhares de leitores e espectadores.

Assim é a própria vida.

Quando perdemos o nosso controle é a própria vida que caminha trôpega, vacilante, desorientada, ora atrapalhada, ora colidindo, ora descarrilhando, não raro deixando um rastro de confusão, estragos e sofrimentos.

Lado outro, se cultivamos Estados Mentais Positivos, Alegres, de Esperança, Generosidade e Bem Querer, automaticamente usufruímos os Benefícios da Leveza Íntima, de Serena Paz e Sutil Felicidade.

Vivemos, portanto, em nossas criações.

E se o nosso entorno anda ruim, é porque nosso íntimo não está nenhum paraíso.

Nada que - com sincero esforço - não se possa mudar.


Basta Sentir, Pensar e Agir por uma Vida Melhor.

Emmanuel

Francisco Cândido Xavier


Visão Espírita 


sábado, 5 de dezembro de 2015

Ansiedades


Ansiedades

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” — (1ª EPÍSTOLA A PEDRO, CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 7.)

As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano. 

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios. 
Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem. 
A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro. 

Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós. 

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sintonizar-se com as esferas mais altas. 

Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.
Extraído do item 8 do Livro:- Pão Nosso 
Emmanuel
 Francisco C. Xavier

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Reclamar Menos


Reclamar Menos

“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas" - Jesus (Mateus, 7:12). 

Para extinguir a cultura do ódio nas áreas do mundo, imaginemos como seria melhor a vida na terra se todos cumpríssemos fielmente o compromisso de reclamar menos.

Quantas vezes nos maltratamos, reciprocamente, tão só por exigir que se realize, de certa forma, aquilo que os outros só conseguem fazer de outra maneira! 

De atritos mínimos, então partimos para atitudes extremas. 

Nessas circunstâncias, costumamos recusar atenção e cortesia até mesmo àqueles a quem mais devemos consideração e amor; implantamos a animosidade onde a harmonia reinava antes; instalamos o pessimismo com a formulação de queixa desnecessária ou criamos obstáculos onde as grandes realizações poderiam ter sido tão fáceis. 

Tudo porque não desistimos de reclamar, - na maioria das ocasiões, - por simples bagatelas.

De modo geral, as reivindicações e desinteligências reportam, mais frequentemente, entre aqueles que a Sabedoria Divina reuniu com os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, seja no grupo de serviço ou de ideal. 

Por isso mesmo, os conflitos e reprovações aparecem quase sempre no mundo, nas faixas de ação a que somos levados para ajudar e compreender. 

Censuras entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos e amigos. 

De pequenas brechas se desenvolvem os desastres morais que comprometem a vida comunitária desentendimentos, rixas, perturbações e acusações. 

Dediquemos à solução do problema as nossas melhores forças, buscando esquecer-nos, de modo a sermos mais úteis aos que nos cercam, e estejamos convencidos de que a segurança e o êxito de quaisquer receitas de progresso e elevação solicitam de nós a justa fidelidade ao programa que a vida estabelece em toda parte, a favor de nós todos: reclamar menos e servir mais. 
Livro:- "Segue-me"
 Emmanuel
Francisco C. Xavier

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Tensão Emocional !


Tensão Emocional !

Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.

Quase sempre, não caminham. 

Arrastam-se. 

Não dialogam. 

Cultuam a queixa e a lamentação.

E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.

Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico. 

Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilíbrio... 

Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência. 

Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.

Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento que se te restaurem as energias.

Serve ao próximo, tanto quanto puderes.

Detém-te no lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável.

Não carregues ressentimentos.

Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz.

Admita o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.

Tempera a conversação com o fermento da esperança e da esperança e da alegria.

Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.

Se amigos te abandonam, busca outros que consigam compreender com mais segurança.

Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.

Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.

Oferece um sorriso de Simpatia e Bondade, seja a quem for.

Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la. 

E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da Paz na Consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará sempre a parte mais importante!... 

 Livro:- "Companheiro" 
 Emmanuel
 Francisco C. Xavier
  NOTA:- O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras: http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

Realização:- Instituto André Luiz http://www.institutoandreluiz.org/

Evangelizando Corações - Instituto André Luiz - Material apropriado para o culto do Evangelho no Lar, Evangelização de Crianças e Jovens, Encontro de Pais e Palestras em geral. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Receita de Paz


 Receita de Paz

Ora com mais confiança em Deus.

Trabalha um tanto mais.

Serve com mais alegria.

Age mais caridosamente.

Desculpa as falhas alheias com mais compaixão pelos ofensores.

Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis.

Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis.

Coloca mais gentileza no trato pessoal.

Emprega mais Serenidade na travessia de qualquer provação.

E, assim, com a Bênção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da vida maior.

Difícil é o caminho de elevação.
 
Deus te guiará.

Espinhos talvez te firam.

Deus saberá curar-te.

Desenganos surgirão.

Deus se te fará reconforto.

Incompreensões, por certo, virão sobre ti.

Deus te fortalecerá para que as supere.

Provações despontarão do cotidiano.

Deus te apoiará, a fim de que possas vencê-las.

O desânimo te ameaçará.

Deus te renovará as energias.

E possível venhas a sofrer perdas de importância.

Deus te enviará os recursos de que necessites.

Em algumas ocasiões, talvez caias.

Deus te socorrerá para que te levantes.

As crises da senda de aperfeiçoamento, muitas vezes, se multiplicarão, em torno  de teus passos.

Confia, porém, no amparo de Deus, trabalha, serve e caminha.

Deus não te faltará.



Livro:- Fé
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O Amigo Importuno


O Amigo Importuno


Então lhes disse:-
- "Suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia-noite e diga:-
- ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’.

"E o que estiver dentro responda:-

- ‘Não me incomode. 

A porta já está fechada, e meus filhos estão deitados comigo.

Não posso me levantar e lhe dar o que me pede’.
 
Eu lhes digo:-

- Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar.
____________________________________________________
Interpretação do texto.


Um fato que não pode passar despercebido, na parábola, é a intercessão. 


O amigo importuno busca auxílio em benefício de outro por não possuir recursos próprios para auxiliar; dirigem-se então a quem oferece condições para tal. 

A súplica da intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de forças benéficas e iluminativas que, partindo do espírito sincero, vão ao objetivo visado por abençoada contribuição de conforto e energia. 

Isso não acontece, porém, a pretexto de obséquio, mas em consequência de leis justas. XAVIER, F.C. Pão nosso. 

Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 17.
Interpretação do texto evangélico ! 


Digo-vos, ainda que se não levante a dar-lhes por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação e lhe dará tudo o que houver mister (Lc 11:5-8). 
A questão da amizade é da maior importância no texto.

Estamos ligados aos amigos pelos vínculos da simpatia. 


Todavia, não podemos desconhecer que eles possuem concepções de vida, conquistas e processos evolutivos próprios, diferentes dos nossos. 

Se um amigo nos ofende, voluntária ou involuntariamente, não devemos nos conduzir por melindres, pelas suscetibilidades ou mágoas. 

Nas relações fraternas faz-se necessária a presença da compreensão e da tolerância. 

Devemos relevar as ofensas, por maiores que sejam. 

FEB – EADE – Livro III – Módulo III – Roteiro 9 – O amigo importuno Interpretação do texto evangélico

Diante dessas considerações, podemos então fazer uma nova leitura da parábola:-

- Na verdade, o amigo importuno busca auxílio na hora mais propícia, quando surge a necessidade, e, também, por ser o momento em que será possível testar a capacidade de fraternidade de quem apresenta condições para socorrer. 

[...] Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. 

[...] Examina, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva. 

Observa se estás exigindo flores prematuras ou frutos antecipados. 

Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador. 

Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges, não desdenhes resgatar as tuas dívidas de amor para com os outros. 


 Vinha de Luz
Capítulo 121
O Amigo Importuno
Livro:- III
Módulo III
Roteiro 9
FEB
EADE

Emmanuel
 Francisco Cândido Xavier