E aí, vai uma pílula de fluoxetina
hoje para se drogar?
E aí, vai uma pílula de fluoxetina hoje para se drogar?
O MARKETING SUBSCONSCIENTE A FAVOR DAS DROGAS
Amigos do site Psicologia Racional,
Selecionei o texto abaixo porque ele é revelador da forma de
funcionamento do marketing para incentivar o consumo de drogas (se
considerá-lo complexo, leia primeiro meus comentários):-
- "Muito além do simples ... efeito farmacológico objetivo, todo
remédio também é uma representação que se auto-reforça por meio do
efeito-placebo inerente à todo medicamento.
O que se vende com o mercado
de drogas são modos de produção da subjetividade.
Assim o fazem os
usuários que as inserem em contextos sociais, cerimoniais e até rituais.
Também assim o consideram as agências publicitárias que, ao promoverem
álcool, tabaco ou remédios, vendem estados de espírito, modelos de
felicidade da alma, humor em pílulas.
Mais do que venderem, exacerbam,
pois, conforme a hipnótica cantilena publicitária, só há requinte com um
cigarro na mão, só há festa com cerveja e decotes generosos, só há
felicidade plena com o sono, a ansiedade e a tristeza geridos por meio
de doses de pílulas ou elixires.
Por isso os orçamentos administrativos e de marketing das indústrias
farmacêuticas são muito maiores que os de pesquisa.
Estes estudos sempre
são interrompidos ... , não havendo acompanhamento exaustivo de seus
efeitos previstos e colaterais de longo prazo nas populações usuárias.
A própria técnica publicitária nasce, desde o final do século XIX,
fortemente ligada à venda de medicamentos, tônicos, fortificantes, etc.,
vendendo estilos de vida mais do que os produtos em si.
Até hoje, o
setor da venda de drogas (seja álcool, tabaco ou remédios) representa
uma das maiores fatias do mercado publicitário internacional e
brasileiro.
De toda a indústria farmacêutica, o setor das drogas psicoativas é
não só uma das mais lucrativas como a que teve influência cultural mais
significativa.
O que pouco se percebe é que paralelamente à emergência
de um proibicionismo de certas drogas ocorreu uma exacerbação na
compulsão ao consumo de fármacos industriais (assim como também o de
alimentos e outras mercadorias)".
Henrique Carneiro
MEUS COMENTÁRIOS:-
- O que o autor explica é o seguinte:-
- existe uma
campanha subconsciente a favor do uso de drogas.
A campanha mais clara é
a que incentiva o uso de álcool e drogas legais psicoativas (também
chamadas de remédios) vendendo estilos de vida.
A subconsciente é a que
diz:-
- É bom se drogar, faz bem.
Outra mensagem:-
- Festa sem drogas é uma
merda.
Mais uma mensagem:-
- Bom é ficar doidão.
São campanhas diversas que
emitem muitas outras mensagens subconsciente.
Estas mensagens subconscientes estavam na cabeça de 100% das pessoas que tratei, quando começaram a usar drogas.
Observe o que o texto diz:-
- O marketing é muito mais importante para
as indústrias farmacêuticas do que a pesquisa.
Gasta-se mais dinheiro
convencendo as pessoas a usarem drogas com a ilusão de que resolverão
seus problemas pessoais, que pesquisando soluções.
Aliás, o novo marketing da indústria da doença é dizer que algumas
doenças não têm cura (isto é o que o autor chama de produção da
subjetividade).
É a garantia de clientes-dependentes para o resto da
vida.
O caso mais escabroso é o da síndrome do pânico.
Anos atrás, os
médicos ligados ao ideal da indústria farmacêutica diziam que com alguns
meses de tratamento com remédio a síndrome do pânico estava curada.
Diziam, NÃO dizem mais.
Agora dizem que é uma doença incurável, que tem que tratar o resto da vida, com remédios e indo ao consultório deles.
O que eles querem é criar um efeito placebo ao avesso (efeito
Nocebo).
Ou seja, querem programar a mente das pessoas para manter a
doença.
A mente pode curar; se pode curar, pode gerar a doença.
Se meus pacientes com síndrome do pânico se curam é porque existe
cura, e cura sem remédio.
Sim, somente alguns dos pacientes necessitam
de remédio.
A maioria não precisa.
Curam sem remédio, e com tratamento
psíquico profundo.
O marketing da doença quer que as pessoas acreditem que boa parte das
doenças mentais precisa de remédios e PARA O RESTO DA VIDA.
Os remédios são uma dádiva de Deus, se bem usados.
São uma arma letal
quando incentivados por executivos propensos a fraudes, enganações,
corrupção, sedentos de poder, e loucos por dinheiro.
O mundo está em grande crise moral, todos acompanharam as grandes
fraudes nos bancos americanos.
Fraudes praticadas por uma maioria.
Fraude nas empresas que faziam auditorias, fraudes aqui, fraudes ali.
O
mesmo está acontecendo em todas as áreas da economia.
Infelizmente esta é
a verdade.
Para ganhar público fiel, o marketing da doença precisa que as TVs,
rádios, jornais, etc, façam o marketing da desgraça, do negativismo, do
consumismo, do individualismo etc.
Precisam de muita desgraça, para
então venderem a felicidade na lata de cerveja, na pílula, na cirurgia
etc.
Vejo o resultado disto todos os dias no meu consultório.
Quando as
pessoas mudam interiormente, a vida muda, o humor muda; é como o sol
voltar a brilhar, depois noite fria.
Vou propor uma atividade para vocês:-
- Assistam os seriados do canal
Nicklodeon, qualquer um deles (o mais famoso é iCarly).
Preste atenção
nos pais (ausentes ou idiotas), nas figuras de adultos (bobões), no
papel da escola, e outros.
Você vai observar como se constrói hoje o
drogado que vai usar droga como remédio (depressivos, histéricos,
fóbicos) ou o drogado que usará drogas ilícitas.
No caso específico da síndrome do pânico, o discurso é de que se deve
tomar o remédio para esta doença “incurável” logo na primeira crise.
A
verdade:-
- A maioria das pessoas que tem a primeira crise NUNCA terá a
segunda.
Com este discurso eles conseguem criar uma legião de pessoas
saudáveis tomando remédios (drogas), acreditando que são doentes e dando
graças a Deus pelo suposto efeito do remédio.
(Eles acreditam que estão
livres das crises por causa do remédio; mas, na verdade, são pessoas
saudáveis).
Das pessoas que tem a segunda crise de pânico, menos da metade terá a
terceira.
Poucas terão várias crises e precisarão do remédio para
controle, enquanto fazem a terapia para se curar.
Observe como o mercado
para o remédio é restrito, gerando menos dinheiro para os laboratórios
fabricantes, médicos e para os jornalistas, comentaristas,
especialistas, marketeiros, entre outros.
O dinheiro ganho com quem não tem a doença e é condicionado a
acreditar que tem é dividido entre muitas pessoas que levam a vida com
muito conforto e sofisticação.
Enquanto isto, quem toma o remédio
constrói um sistema de pensamento de autoboicote, que lhe destroi a
vida.
A guerra acontece dentro da sua mente.
Saiba defender sua saúde
psíquica.
Você é o responsável pela sua vida; tome conta dela para que
outros não dominem sua mente.
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