Desiquilíbrio Vibratório
O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado
exercer suas ações sobre o corpo físico.
Sua ligação é feita célula a
célula atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a
matéria orgânica do corpo físico.
Esta ligação se processa as custas das
vibrações que cada um dos dois corpos, o físico e o espiritual possuem.
Compreende-se então que este
“ajuste” exige uma determinada sintonia vibratória.
O perispírito não é
prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar
suas ações além dos limites do corpo físico pela projeção dos seus
fluidos.
A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes
unicamente das projeções mentais que o espírito elabora.
Assim, a
aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são
dependentes exclusivamente do fluxo de idéias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde
muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a
maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o
azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra
todos.
O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação
de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e
o perispírito.
É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras
sensações de mal estar, de “estafa” desproporcional, a fadiga
sistemática, a dispnéia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os
músculos que doem e parecem não agüentar o corpo.
A enxaqueca que o
médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas
outras manifestações tidas a conta de “doenças psicossomáticas”.
São
tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma
reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.
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