A Música no Plano Espiritual
Hoje falaremos sobre a música do espaço, considerada como meio
de transmissão do pensamento artístico.
Sei que outro espírito, mais próximo a vocês (trata-se do espírito Massenet), já tentou fazê-los entender a maneira como as ondas, que vocês chamam de musicais, são criadas e em seguida transmitidas através do espaço para chegarem aos diferentes mundos.
Já lhes disseram que o que vocês chamam de sonoridade é, para nós, comparável à coloratura que, transportadas sobre moléculas fluídicas, percorre os campos vibratórios e vai comunicar aos seres impressões comparáveis às que seus ouvidos percebem quando vocês ouvem uma gama de sons harmonizados neste ou naquele grau de vibrações.
Quando na Terra uma nota é tocada em tom maior, ela lhes transmitirá uma sensação de alegria plena e absoluta.
Se ela é menor, ao contrário, seu cérebro experimentará uma sensação de profundidade, algumas vezes de tristeza ou de grande dor, conforme a modulação dos acordes e o número de notas tocadas.
Portanto, a esses dois grandes princípios: maior e menor, correspondem duas sensações, alegria e dor.
Entre essas notas há uma infinidade de combinações que, por isso mesmo, formarão imagens.
Assim como um escultor forma uma imagem virtual, o grupo de nota, os acordes, segundo sejam modulados em maior ou menor, formarão por seu estilo uma série de pensamentos que se tornam mais ou menos compreensíveis de acordo com a evolução dos tipos de música.
Eis, portanto, um ponto estabelecido: as artes plásticas formam imagens e a arte das ondas musicais forma, igualmente, imagens, porém uma imagem mais sutil, cujo conteúdo é mais frágil e a compreensão mais delicada.
Conforme o grau de evolução dos seres, essa compreensão será mais ou menos profunda.
É por isso que freqüentemente no globo terrestre um ser de cultura média será impressionado, enquanto que seu cérebro permanecerá refratário quando ele quiser utilizar o alfabeto para expressar seus pensamentos por meio das ondas que vocês classificam como musicais.
No espaço, como vocês sabem, não possuímos instrumentos, são nossos perispíritos que recebem as ondas transmissoras do pensamento musical.
Dessa forma será preciso impregnar diretamente os seres que devem receber ondas dessas naturezas.
Assim como os outros artistas, o espírito evoluído no sentido musical, e que pode experimentar sensações infinitamente suaves e sutis, pode também transmiti-las com o auxílio dos seus instrumentos, e por intermédio do cérebro de um dos seus intérpretes.
A matéria, para ser posta em movimento pelas ondas fluídicas, necessita de um intermediário, que será o cérebro de vocês, que, no caso, age como um pólo atrativo e uma placa sensível de onde parte toda a irradiação que emana dos fluidos.
Os grandes músicos terrestres podem, como os outros artistas, receber a inspiração, seja do espaço, seja como resultante de trabalhos anteriores.
Trata-se exatamente do mesmo fenômeno que se produz com os outros artistas.
No espaço nossos meios são muito mais rápidos do que os da Terra; não necessitamos de instrumentos para permutar nossos pensamentos, e nossa música é toda de impressões, agindo diretamente sobre a parte mais sensível de nosso ser fluídico, aquela que contém, em graus diversos, a centelha divina e que, no plano terrestre, é representada pelo órgão do coração.
As outras artes se refletem por imagens esculturais e picturais que são os meios de transmissão do pensamento e que substituem, para nós, a palavra.
A música é uma impressão especial que invade todo o nosso ser fluídico, mergulha-o no êxtase, na beatitude, e faz com que ele experimente sensações de júbilo, de quietude, de alegria, de angústia, de desgosto, de dor, de pesares, de remorsos.
Tal é, mais ou menos, a gama de todas as sensações ascendentes e descendentes, que vão do rosa ao preto; o preto representando o nada.
A partir de então vocês podem compreender, do ponto de vista puramente artístico, que sensações infinitas podem agir sobre um espírito já evoluído.
Vocês já podem, na Terra, preparar-se para receber no Além essas sensações, afastando qualquer satisfação material ou sensual.
Busquem as atrações artísticas, por mais pobres que sejam; enriqueçam o pensamento, dêem aos nervos alimento de cálidas vibrações; encham o cérebro de sensações que se traduzem, nesse plano, por estudos analíticos de suas vidas terrestres.
Tudo isso repercutirá um dia no espaço, em cêntuplo, pois as vibrações armazenadas no ser carnal despertarão e, como uma lira de mil cordas, chamarão todas as sensações atrativas que podem proporcionar os sentimentos mais harmoniosos, mais elevados, que circulam nas correntes que emanam diretamente da esfera divina.
É o apogeu da arte, uma infinita sensação artística.
As pobres criaturas terrestres não podem experimentar as alegrias inefáveis que nos cobrem quando essas sensações vêm tocar nossos extasiados espíritos.
O que são essas sensações?
Tentarei como conclusão dizer-lhes, com a permissão de Deus, o que elas podem ser.
Não será fácil, pois seria abrir-lhes uma visão direta sobre a obra divina. Seus guias vão orar.
Espero poder dar-lhes, em poucas palavras, uma idéia dessa grande obra de beleza, de luz e de harmonia.
Sei que outro espírito, mais próximo a vocês (trata-se do espírito Massenet), já tentou fazê-los entender a maneira como as ondas, que vocês chamam de musicais, são criadas e em seguida transmitidas através do espaço para chegarem aos diferentes mundos.
Já lhes disseram que o que vocês chamam de sonoridade é, para nós, comparável à coloratura que, transportadas sobre moléculas fluídicas, percorre os campos vibratórios e vai comunicar aos seres impressões comparáveis às que seus ouvidos percebem quando vocês ouvem uma gama de sons harmonizados neste ou naquele grau de vibrações.
Quando na Terra uma nota é tocada em tom maior, ela lhes transmitirá uma sensação de alegria plena e absoluta.
Se ela é menor, ao contrário, seu cérebro experimentará uma sensação de profundidade, algumas vezes de tristeza ou de grande dor, conforme a modulação dos acordes e o número de notas tocadas.
Portanto, a esses dois grandes princípios: maior e menor, correspondem duas sensações, alegria e dor.
Entre essas notas há uma infinidade de combinações que, por isso mesmo, formarão imagens.
Assim como um escultor forma uma imagem virtual, o grupo de nota, os acordes, segundo sejam modulados em maior ou menor, formarão por seu estilo uma série de pensamentos que se tornam mais ou menos compreensíveis de acordo com a evolução dos tipos de música.
Eis, portanto, um ponto estabelecido: as artes plásticas formam imagens e a arte das ondas musicais forma, igualmente, imagens, porém uma imagem mais sutil, cujo conteúdo é mais frágil e a compreensão mais delicada.
Conforme o grau de evolução dos seres, essa compreensão será mais ou menos profunda.
É por isso que freqüentemente no globo terrestre um ser de cultura média será impressionado, enquanto que seu cérebro permanecerá refratário quando ele quiser utilizar o alfabeto para expressar seus pensamentos por meio das ondas que vocês classificam como musicais.
No espaço, como vocês sabem, não possuímos instrumentos, são nossos perispíritos que recebem as ondas transmissoras do pensamento musical.
Dessa forma será preciso impregnar diretamente os seres que devem receber ondas dessas naturezas.
Assim como os outros artistas, o espírito evoluído no sentido musical, e que pode experimentar sensações infinitamente suaves e sutis, pode também transmiti-las com o auxílio dos seus instrumentos, e por intermédio do cérebro de um dos seus intérpretes.
A matéria, para ser posta em movimento pelas ondas fluídicas, necessita de um intermediário, que será o cérebro de vocês, que, no caso, age como um pólo atrativo e uma placa sensível de onde parte toda a irradiação que emana dos fluidos.
Os grandes músicos terrestres podem, como os outros artistas, receber a inspiração, seja do espaço, seja como resultante de trabalhos anteriores.
Trata-se exatamente do mesmo fenômeno que se produz com os outros artistas.
No espaço nossos meios são muito mais rápidos do que os da Terra; não necessitamos de instrumentos para permutar nossos pensamentos, e nossa música é toda de impressões, agindo diretamente sobre a parte mais sensível de nosso ser fluídico, aquela que contém, em graus diversos, a centelha divina e que, no plano terrestre, é representada pelo órgão do coração.
As outras artes se refletem por imagens esculturais e picturais que são os meios de transmissão do pensamento e que substituem, para nós, a palavra.
A música é uma impressão especial que invade todo o nosso ser fluídico, mergulha-o no êxtase, na beatitude, e faz com que ele experimente sensações de júbilo, de quietude, de alegria, de angústia, de desgosto, de dor, de pesares, de remorsos.
Tal é, mais ou menos, a gama de todas as sensações ascendentes e descendentes, que vão do rosa ao preto; o preto representando o nada.
A partir de então vocês podem compreender, do ponto de vista puramente artístico, que sensações infinitas podem agir sobre um espírito já evoluído.
Vocês já podem, na Terra, preparar-se para receber no Além essas sensações, afastando qualquer satisfação material ou sensual.
Busquem as atrações artísticas, por mais pobres que sejam; enriqueçam o pensamento, dêem aos nervos alimento de cálidas vibrações; encham o cérebro de sensações que se traduzem, nesse plano, por estudos analíticos de suas vidas terrestres.
Tudo isso repercutirá um dia no espaço, em cêntuplo, pois as vibrações armazenadas no ser carnal despertarão e, como uma lira de mil cordas, chamarão todas as sensações atrativas que podem proporcionar os sentimentos mais harmoniosos, mais elevados, que circulam nas correntes que emanam diretamente da esfera divina.
É o apogeu da arte, uma infinita sensação artística.
As pobres criaturas terrestres não podem experimentar as alegrias inefáveis que nos cobrem quando essas sensações vêm tocar nossos extasiados espíritos.
O que são essas sensações?
Tentarei como conclusão dizer-lhes, com a permissão de Deus, o que elas podem ser.
Não será fácil, pois seria abrir-lhes uma visão direta sobre a obra divina. Seus guias vão orar.
Espero poder dar-lhes, em poucas palavras, uma idéia dessa grande obra de beleza, de luz e de harmonia.
Livro:- O Espiritismo na Arte -
Léon Denis
Espírito "O Esteta"
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