quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Purifiquemo-nos

Purifiquemo-nos

“De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.” – Paulo. (II Timóteo 2:21.)


Em cada dia de luta, é indispensável atentar para a utilização do vaso de nossas possibilidades individuais.

Na Terra, onde a maioria das almas encarnadas dorme ainda o sono da indiferença, é mais que necessária a vigilância do trabalhador de Jesus, nesse particular.

Quem não guarde os ouvidos pode ser utilizado pela injustiça. 

Quem não vigie sobre a língua pode facilmente converter-se em vaso da calúnia, pela leviandade ou pela preocupação de sensacionalismo. 

Quem não ilumine os olhos pode tornar-se vaso de falsos julgamentos. 

Quem não se orientar pelo espírito cristão, será naturalmente conduzido a muitos disparates e perturbações, ainda mesmo quando a boa-fé lhe incuta propósitos louváveis.

Os homens e mulheres, de todas as condições, estão sendo usados pelas forças da vida, diariamente. 

Por enquanto, a maioria constitui material utilizado pela malícia e pela viciação. 

Vasos frágeis e imperfeitos, fundem-se e refundem-se todos os dias, em meio de experiências inquietantes e rudes.

Raríssimos são aqueles que, de interior purificado, podem servir ao Senhor, habilitados para as boas obras. 

Muitos ambicionam essa posição elevada, mas não cuidam de si mesmos. 

Reclamam a situação dos grandes missionários, exigem a luz divina, clamem por revelações avançadas, contudo, em coisa alguma se esforçam por se libertarem das paixões baixas.

Observa, pois, amigo, a que princípios serves na lida diária. 

Lembra-te de que o vaso de tuas possibilidades é sagrado. 

Que forças da vida se utilizam dele? 

Não olvides, acima de tudo, que precisamos da legítima purificação, a fim de que sejamos vasos para honra e idôneos para uso do Senhor

 Livro:- Vinha de Luz
Emmanuel 
 Chico Xavier

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