quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Mundos Superiores


Mundos Superiores
Tomando a Terra como comparação


A pouca resistência que a matéria oferece aos Espíritos já muito avançados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e é curta ou quase nula a infância. 
A vida, sem as preocupações e angústias, é proporcionalmente muito mais longa que na Terra. 

Em princípio, o tempo de vida é proporcional ao grau de adiantamento dos mundos.

A morte não tem nada dos horrores da decomposição e, longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, pois a dúvida sobre o futuro, lá, não existe.

Durante a vida, a alma, não estando encerrada em uma matéria compacta, irradia e goza de uma lucidez que a deixa em um estado quase permanente de liberdade, permitindo a livre transmissão do pensamento.

Não há nem senhores, nem escravos, nem privilegiados de nascimento. 

Apenas a superioridade moral e a inteligência estabelecem entre eles a diferença de sua evolução e conferem a supremacia. 

A autoridade é sempre respeitada, pois ela só é dada por mérito e exercida sempre com justiça.

O homem não procura elevar-se acima do homem, mas acima de si mesmo, aperfeiçoando-se.

Os bens que possuem são correspondentes ao grau de inteligência de cada um, e a ninguém falta o necessário, pois ninguém está ali em expiação. 

Em uma palavra, nesses mundos felizes o mal não existe.

Entretanto, esses mundos afortunados não são mundos exclusivos para alguns, pois Deus é imparcial para com todos os seus filhos. 

Ele dá a todos os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegar até lá.

Faz todos partirem do mesmo ponto e a nenhuns beneficia mais do que a outros. 

As primeiras posições são acessíveis a todos: compete a cada um conquistá-las pelo trabalho, alcançá-las o mais rápido possível, ou arrastar-se durante séculos e séculos nas camadas baixas da Humanidade.

O Evangelho Segundo o Espiritismo
 Cap. 3
Mundos Inferiores e Mundos Superiores 

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