quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A Bomba e a Vida !!!!


Hiroshima

A Bomba e a Vida


Muito difícil foi pensar que a História
Vivida ali, seis décadas atrás,
Representasse a goela mais voraz
Do homem feroz qual desumana escória. 

Agora são jardins e monumentos
Enaltecendo as pérolas da paz,
Para que nunca o ódio contumaz
Possa aninhar-se em nossos sentimentos. 

Lembremos o começo de um agosto,
Na manhã clara, fresca e espreguiçante…
Logo depois das oito, num instante,
Um clarão infernal tomava posto. 

Era a bomba de urânio que explodia,
Cento e quarenta mil seres morriam,
Prédios no chão, cadáveres jaziam,
Sem poder se ocultar, ninguém fugia. 

Num raio gigantesco a destruição…
Choros, gritos, lamento, desespero,
Denunciavam o humano destempero
E a dureza do humano coração. 

Essa horrenda tragédia nos mostrava
Toda falta que faz o amor no mundo,
Os desvios da fé e o mais profundo
Egoísmo, em cruel e aguda clava. 

Hiroshima hebetada, então, chorava
Mortos, deficientes, gente dorida,
Sem saber como prosseguir na vida,
Em meio a tanta dor que a revoltava. 

Sem conseguir conciliar o seu sono,
Não suspeitava o povo japonês
Que o país tremeria ‘inda outra vez,
Padecendo em terrível abandono. 

Pouco tempo passou, foram três dias,
P’ra que a sanha mortal, como um demônio,
Explodisse outra bomba, a de plutônio,
Aumentando tormentas e agonias. 

Tanta cerebração foi envolvida
P’ra forjar o sombrio projétil,
Dando vazão ao sentimento vil
Da humana inteligência combalida. 

Quanto orgulho infernizando a jornada
De azes homenageados pela ciência,
De cérebros com brilho e competência,
Que se comprometeram pela estrada. 

Não te utilizes para espezinhar,
Nem submeter os irmãos ao teu lado,
Do intelecto brilhante e coroado
Com que deves servir, crescer e amar. 

Aplica a inteligência, o gênio e a fama,
Para estender o amor e o bem na Terra.
Valoriza o saber que te descerra
Toda luz que hoje o teu cérebro inflama. 

Valoriza teu tempo, de verdade,
Faz da mente um relicário de luz
Que te possa trazer bênçãos a flux,
Cooperando para tua liberdade. 

Considera que o tempo decorrido
Entre sombra, egoísmo e frialdade
Faz-te vítima da própria maldade,
A responder por todo o mal vivido. 

Pensemos, pois, nas urbes japonesas:-
- Crianças, jovens, todos sob escombros.
Por essas dores jamais demos de ombros.
Convertamos o saber em belezas! 

Louvado seja o cérebro que cria
Ensejos de progresso e salvação
De quem carece e espera a ocasião
De viver paz, progressos e alegria. 

Glória a quem fez da inteligência a luz
Que orientou, que aprumou e deu alento
Ao que, no mundo, vagava ao relento,
Vendo-se a sós sob o peso da cruz. 

Crendo ou não, quem te nutre é o Pai Celeste,
Nosso Deus, que é a Suprema Inteligência,
Supremo Amor e Suprema Clemência,
Que para a tua perfeição tudo investe. 

Guarda-te, irmão, das sugestões das sombras,
Estudando e aumentando o teu saber
Com Jesus, para que possas viver
Num porvir sem mais dor, guerras ou bombas. 

Sebastião Lasneau
Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 15.08.2007, na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ
Fonte:- SEF - Sociedade Espírita Fraternidade

Que Fazes ? Que Produzes ?


Que Fazes ? Que Produzes ?

A Vida nunca deixará sem contas o Tempo que nos Empresta.
A fonte oculta no campo desamparado é uma bênção para o chão ressequido.
A árvore é doadora constante de utilidades e benefícios.
A cova minúscula é berço da sementeira.
A erva tênue faz a provisão do celeiro.
A abelha pequenina fabrica mel que alivia o doente.
O barro humilde, ao calor da cerâmica, se transforma em sustentáculo da habitação.
Nos estábulos e nos redis, há milhões de vidas inferiores, extinguindo-se em dádivas permanentes ao conforto da Humanidade, produzindo leite e lã para que povos inteiros se alimentem, se agasalhem e desenvolvam.
E Nós, que desfrutamos a Riqueza do Tempo, que fazemos da sublime oportunidade de Criar o Bem?
Ainda que fujamos para os derradeiros ângulos do Planeta, um dia chegará em que a Verdade Divina se dirigirá a Nós outros, indagando:-
– Que produzes?
– Que fazes da saúde, do corpo, da inteligência, dos recursos variados que a vida te deu?
Lembremo-nos de que na própria crucificação, o Mestre Divino produziu a Ressurreição por mensagem de imortalidade ao mundo de todos os séculos.
Não te esqueças, meu amigo, de que a Felicidade é uma Equação de Rendimento do Esforço da Criatura, na Improvisação do Bem e na Extensão Dele e não olvides que, provavelmente, não vem longe o minuto em que prestarás contas de teu aproveitamento nas Bênçãos de Trabalho e Paz, Alegria e Luz, que vens atravessando na condição de Usufrutuário da Terra. 


   

Livro:- "Taça de Luz"
 Lição nº 38. Página 111.
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Psicografia em Reunião Pública, em 1957, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
 Site:- "Mensagens Espíritas"

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Marcas de Nascenças


Marcas de Nascenças 

Marcas de Nascença é o termo que define certos estigmas na pele de uma pessoa tendo sua origem além da vida atual. 

As marcas de nascimento são consideradas pelos estudiosos como uma das grandes evidências do renascimento sucessivo. 

Ian Stevenson estudou extensamente as marcas de nascença em crianças e chegou a resultados surpreendentes.

Foi constatado que muitas das marcas, sinais, manchas, vermelhidão na pele ou algo do gênero eram um resquício de feridas em vidas passadas. 

São comuns marcas que se formam a partir de tiros, de facas, de lanças, de espadas, de golpes fortes, de cortes na pele, de queimaduras mais profundas, dentre outros.

Na TVP, a focalização da atenção nas marcas de nascença pode evocar espontaneamente emoções, sensações e imagens de como os traumas físicos foram produzidos em vidas passadas. 


Muitas vezes, pessoas em regressão revivem existências físicas que explicam o motivo de possuírem uma marca de nascença e só após o surgimento da memória dão-se conta da “coincidência” entre o que perceberam durante a regressão e a marca que possuem na pele.

Jim Tucker aborda sobre as características e aparência das marcas, ele diz que “algumas apresentam dimensões incomuns, proeminentes e não achatadas. 


Outras têm aparência bizarra”. 

Tucker acrescenta que “Outros exemplos incluem sinais em áreas inesperadas como o tornozelo e deformidades como ausência ou malformação de membros e dedos”. 

Nesse sentido, vemos uma correlação precisa entre a personalidade atual e a personalidade de vida passada através das marcas. 

A criança que se recorda da vida anterior pode reproduzir a causa da morte, por exemplo uma faca na barriga, conservando uma marca comprovadamente na mesma região que o falecido. 

Isso também acontece com as malformações.

Tendam afirma que as marcas de nascença ficam mais fortes em decorrência de traumas ou feridas de grande intensidade e pouco tempo antes da morte. 


As feridas, golpes, queimaduras ou qualquer outra causa das marcas fica gravada no corpo etérico e astral da vítima, tal é a profundidade da experiência e do choque emocional. 

Como o corpo astral é o chamado “modelo organizador biológico” ou MOB – além de ser reconhecido como o corpo das emoções – a intensidade emocional da experiência cria uma marca semelhante no corpo astral, que posteriormente é transmitida ao corpo etérico. 

Por sua vez, o corpo etérico leva a informação após a morte e mantém a marca numa encarnação seguinte. 

Para o Espiritismo, o perispírito, que sobrevive à morte grava essas informações e orienta a formação do corpo seguinte, dessa vez com a marca.

Por outro lado, tendo em vista que os corpos espirituais se dissolvem após a morte, tal como o corpo físico, as marcas de nascença não poderiam ficar neles gravadas, mas apenas a memória delas ficaria retida em nossos arquivos espirituais, ou seja, em nossos corpos superiores, tal como o corpo búdhico. 


A memória espiritual não se situa nos corpos inferiores, como o físico, o etérico e o astral, tal como a memória das encarnações passadas não se encontra alojada no cérebro físico, mas num reservatório de memória além do corpo, que costumamos chamar de memória extracerebral.

Dessa forma, a memória do que ocorre nos níveis inferiores é, após a morte do físico, do etérico, do astral e do mental, absorvida pelo corpo búdhico. 


No período que antecede o nascimento, quando os corpos mental, astral, etérico e físico vão sendo formados na descida da alma à matéria, as memórias vão orientando a formação dos corpos com as marcas e outras características peculiares e necessárias à encarnação. 

Em outras palavras, o corpo búdhico orienta a formação do corpo mental, que orienta do astral, que por sua vez, orienta a formação do corpo físico. 

Assim, é como se as feridas fossem formadas novamente, trazendo uma marca que é sua lembrança materializada no físico.

Além das marcas de nascença experimentais, também citadas nos verbetes desta obra, há um terceiro tipo:-

- As marcas de nascença kármicas. 

Essas são marcas ou mal formações, mais conhecidas como defeitos congênitos, cuja causa encontra-se numa dinâmica psicológica de autoculpa. 

Na primeira situação, um homem matou sua filha numa outra encarnação com um golpe de marreta, usando para isso a força de seu braço. 

Numa vida futura, ele poderá sentir tanta culpa pelo feito que talvez venha a nascer com o braço que desferiu o golpe totalmente atrofiado. 

Tendam lembra ainda um quarto tipo de marcas. 

São as marcas temporárias:-
- “Em regressões com fortes somatizações, podem aparecer estigmas temporários, por exemplo, uma pessoa que de repente tem listras vermelhas nas costas quando reexperimenta uma surra”.
 
 Hugo Lapa

Águas Profundas


Águas Profundas


Em minha infância, o mês das férias escolares era o período do ano mais esperado por mim.

Reuníamo-nos, meus primos e eu, na casa de meus avós. 


E com eles ficávamos todo o período de férias.

Era uma casa aconchegante, com um quintal imenso, repleto de árvores frutíferas. 


Uma residência antiga, ideal para ser explorada por nossa curiosidade.

Certa vez, em uma dessas férias mágicas e felizes, subi em uma árvore bastante alta que havia no terreno e, por cima do muro, pude observar o vizinho.

Era um senhor idoso, cabelos brancos, andar lento. 


Quando ele me viu, sorriu e acenou, num gesto de simpatia.

Foi então que eu percebi que ele tinha algo em suas mãos.

Com destreza, saltei da árvore para o muro, a fim de saciar minha curiosidade e descobrir o que era.

Percebi que o terreno do simpático velhinho era extenso como o de meus avós. 


Também descobri que o que ele segurava nas mãos eram sementes.

São sementes de árvores, me disse ele, sorrindo e mostrando-as para mim.

Tornamo-nos amigos. 


Conversávamos, enquanto ele lançava suas sementes à terra. 

Todavia, eu não o via regando as sementes. 

E isso começou a me deixar incomodado.

De que adianta tanto plantar, se não rega as pobres sementinhas, pensei.

Um dia, resolvi perguntar:

- O senhor não tem medo de que suas árvores nunca cresçam? 

Afinal de contas, quase não rega as plantinhas.

Foi quando ele me explicou sua fantástica teoria. 


Disse-me que, se regasse com muita constância suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície, esperando pela água fácil.

Como ele não fazia isso, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água das camadas inferiores do solo.

Dessa forma, elas teriam raízes mais profundas e seriam mais resistentes.

Os anos se passaram. 


Tornei-me adulto. 

Fui fazer cursos no Exterior. 

Quando retornei, fui visitar os meus avós.

Para minha surpresa, no quintal da casa ao lado, havia um bosque encantador, repleto de árvores variadas.

Aquele estava sendo um rigoroso inverno, de muita ventania. 


Enquanto as árvores na rua e na casa de meus avós se arqueavam, amoladas pelo vento, aquelas estavam imponentes, resistindo bravamente à rajada que as atingia.

Jesus, o Divino Mestre, em seu caminhar entre os homens, apontou-nos o amor como rota segura que nos leva à compreensão do Criador, do próximo e de nós mesmos.

O amor. 


O manancial celeste, a fonte que nunca seca.

Por conta de nosso egoísmo, de nosso orgulho, temos à nossa disposição a humilde e cristalina água do céu mas deixamos de bebê-la, prosseguindo sedentos em razão de mágoas acumuladas, falta de perdão, injustiça, solidão.

Para a alma sequiosa, para as chagas morais, para as dores do mundo, a água do amor.

Silenciemos. 


O convite gentil do Mestre ainda ecoa na acústica de nossas almas:-
- "Avançai para águas mais profundas". 



Redação do Momento Espírita
 com base em artigo publicado em

Seleções Reader’s Digest, de abril.1999


Site:- 

Fonte:- Centro Espírita Caminhos de Luz
Pedreira-SP-Brasil

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

União




 União


Um homem que costumava participar assiduamente de determinado grupo, um dia se afastou sem deixar nenhum aviso.
Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. 

Ele encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante de um grande fogo.
Supondo a razão para a visita, o homem lhe deu boas vindas. 

Depois o conduziu até uma grande cadeira, perto da lareira. 

E ficou quieto, esperando.
O líder não disse nada. 

No silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente.
Após alguns minutos, o líder examinou as brasas.

Cuidadosamente, apanhou uma brasa ardente e a deixou de lado.
Então voltou a se sentar e permaneceu silencioso e imóvel. 

O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto.
A chama da solitária brasa diminuiu. 

Houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou de vez. 

Logo estava frio e morto.
Nenhuma palavra tinha sido dita, desde o cumprimento inicial. 

O líder, antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante, e colocou-a de volta no meio do fogo.
Imediatamente, começou a incandescer uma vez mais, com a luz e o calor dos carvões ardentes, em torno dela.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião lhe disse:-
- Obrigado por sua visita e pelo seu sermão. 

Voltarei ao convívio do grupo.

*   *   *

Uma pessoa sozinha pode realizar grandes coisas, mas um grupo de pessoas pode revolucionar o mundo.
Uma pessoa pode sanear sua rua, seu bairro. 

Um grupo unido pode modificar uma cidade inteira.
A mensagem do Cristo é de união. 

Porque união representa força.
Vinculados a um grupo de serviço, a uma crença religiosa, participemos, dando nossa contribuição ativa.
Somos semeadores do tempo melhor. 

Somos os pomicultores da Era Nova. 

A colheita que faremos em nome de Jesus nos caracterizará o trabalho.
Unamo-nos em torno do bem. 

Demo-nos as mãos e ajudemo-nos.
Esqueçamos opiniões contraditórias e avancemos na busca da aurora dos novos tempos.
Convidados à dinâmica do amor, sejamos os honrados continuadores da obra que o Mestre Jesus nos conclama.
Imprescindível que nos unamos como irmãos e que, afeiçoados a um grupo que labora em nome do amor, calemos disputas e divergências, pensando no bem maior.
O trabalho a que somos chamados, na qualidade de cristãos, é incessante, porque jamais terminaremos o serviço.
Servidores imperfeitos, vivamos o Cristo em nossas atitudes, não deixando que opiniões pessoais e pequenas divergências nos distanciem das tarefas abraçadas e dos irmãos que conosco vibram, no mesmo ideal.

*   *   *

Quando as clarinadas de um novo dia em luz nos anunciam os chegados tempos do Senhor; quando uma era de paz prepara a nova Humanidade, somos convidados à responsabilidade maior de amar e servir.
Jesus é mais do que um símbolo. 

É uma realidade em nossa existência.
Não é apenas um ser que transitou da manjedoura à cruz, mas o exemplo, cuja vida se transformou num evangelho de realizações, chamando por nós.
Aprofundemos o pensamento nesse Evangelho de luz, a fim de viver Jesus em toda a plenitude.



           Redação do Momento Espírita

Pequenas Sementes


Pequenas sementes

Já vi grandes proezas no mundo. 

Coisas extraordinárias onde a mente busca uma explicação racional e não encontra. 

Mas nunca vi alguém alcançar o horizonte com a cabeça voltada para o chão. 

Nunca vi ninguém vencer na vida e sentir-se vencedor, sem que essa pessoa não tenha que ter passado por caminhos pedregosos e não tenha levantado a cabeça e colocado mãos à obra, tirando uma a uma as pedras.

Grandes pessoas fazem grandes coisas. 


 Grandes pessoas compreendem antes das outras que é necessário um comportamento físico e espiritual de uma pessoa vitoriosa para que a vitória seja alcançada.

As soluções que Deus nos dá muitas vezes são pequenas sementes que precisamos plantar e cultivar com fé e determinação. 


A paciência e perseverança fazem parte do dia-a dia de todo jardineiro que nunca desiste, mesmo se o solo é árido, se não chove e que ele precisa fazer um esforço a mais para continuar acreditando que o mundo poderá florescer novamente.

 Letícia Thompson

domingo, 27 de setembro de 2015

O que é ser Espírita ?


 O que é ser Espírita ?

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.


Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.

Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.

Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.

Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.

Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.

Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.

Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.

Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.

Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.

Anormal é não ser bom.

Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.

Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.

Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".

Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.

Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.
Autor desconhecido
 
http://www.mensagemespirita.com.br/mensagem-em-video/569/o-que-e-ser-espirita