Que Fazes ? Que Produzes ?
A Vida nunca deixará sem contas o Tempo que nos Empresta.
A fonte oculta no campo desamparado é uma bênção para o chão ressequido.
A árvore é doadora constante de utilidades e benefícios.
A cova minúscula é berço da sementeira.
A erva tênue faz a provisão do celeiro.
A abelha pequenina fabrica mel que alivia o doente.
O barro humilde, ao calor da cerâmica, se transforma em sustentáculo da habitação.
Nos
estábulos e nos redis, há milhões de vidas inferiores, extinguindo-se
em dádivas permanentes ao conforto da Humanidade, produzindo leite e lã
para que povos inteiros se alimentem, se agasalhem e desenvolvam.
E Nós, que desfrutamos a Riqueza do Tempo, que fazemos da sublime oportunidade de Criar o Bem?
Ainda
que fujamos para os derradeiros ângulos do Planeta, um dia chegará em
que a Verdade Divina se dirigirá a Nós outros, indagando:-
– Que produzes?
– Que fazes da saúde, do corpo, da inteligência, dos recursos variados que a vida te deu?
Lembremo-nos
de que na própria crucificação, o Mestre Divino produziu a Ressurreição
por mensagem de imortalidade ao mundo de todos os séculos.
Não
te esqueças, meu amigo, de que a Felicidade é uma Equação de Rendimento
do Esforço da Criatura, na Improvisação do Bem e na Extensão Dele e não
olvides que, provavelmente, não vem longe o minuto em que prestarás
contas de teu aproveitamento nas Bênçãos de Trabalho e Paz, Alegria e Luz, que vens atravessando na condição de Usufrutuário da Terra.
Livro:- "Taça de Luz"
Lição nº 38. Página 111.
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Psicografia em Reunião Pública, em 1957, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Site:- "Mensagens Espíritas"
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