segunda-feira, 8 de abril de 2013

No Ato de Julgar




No Ato de Julgar

Não prescindas do amor que devemos a todas as coisa e a todas as criaturas para    que não te falte luz ao entendimento.

Analisando os desequilíbrios do mundo, reflete na infinita bondade que assegura    a trajetória da terra, no caminho dos astros, e reconhecerás que toda a    desarmonia é superficial e aparente.

Observando os conflitos da humanidade, relaciona os sacrifícios daqueles que te abriram o sulco luminoso do progresso aos  teus próprios passos, e, inventariando-lhes as lágrimas  anônimas, aperfeiçoarás com o teu esforço a    estrada para aqueles que te sucederão no futuro.

Apreciando os erros de alguém, medita nos ideais e nas esperanças superiores que decerto lhe povoaram o coração, e compreenderás que o outro comportamento talvez lhe assinalasse a jornada, se possuísse oportunidades  iguais às tuas.

Diante daqueles que os tribunais humanos classificam à conta de delinquentes, pensa nas comovedoras aspirações das mães que lhes afagaram o berço e    compaixão imensa nascerá da tua alma, ensinando-te a auxiliar ao contrário de     ferir.

Longo e alcantilado é o trilho da evolução!…

Compadece-te de todos aqueles que voltaram à estaca do inicio, para recomeçar o    caminho com os pés sangrentos.

No entanto, além da piedade, oferece-lhe braços compreensivos e diligentes,  porque amanhã será talvez o teu dia de cansaço e tristeza, desencanto e    desilusão, quando reclamarás igualmente o concurso das mãos  fraternas a te refazerem as energias ou a te recomporem os membros desconjuntados, em circunstância alguma, porque
o Cristo de Deud ainda não desesperou das nossas fraquezas e hoje, tanto quanto ontem,  procura com Amor e Paciência, libertar-nos a visão da trave do egoísmo e da crueldade, da indiferença e da ignorância, para que com Ele venhamos a cooperar no sustento da Segurança e da Paz.

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