Calemo-nos diante da ofensa.
Auxiliemos aos companheiros de experiência, quanto se nos faça possível.
Abstenhamo-nos de maldizer, onde não possamos auxiliar.
Evitemos ressentimento ou azedume, quando o mal nos alveje.
Busquemos a conciliação fraterna, amparando, ainda mesmo de longe, aqueles que nos firam.
Desculpemos quantas vezes se fizerem necessárias, cada dia, exercitando-nos na prática do verdadeiro perdão.
Olvidemos os caprichos do “eu” que tantas vezes nos escravizam a escuras ilusões.
Aprendamos com a vida, para sermos mais úteis.
Multipliquemos as bênçãos do serviço, no campo das horas, conscientes de que o tempo é um empréstimo inestimável da Providência Divina.
Assim procedendo, estejamos certos de que cultivaremos a caridade para com o próximo e para conosco, de vez que, corrigindo em nós aquilo que nos aborrece nos outros, seguiremos, dia a dia, nos passos de Jesus, em nosso esforço de ascensão.
Emmanuel
Obra: ‘Recados da vida’ -
Francisco Cândido Xavier
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