sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Duelo....






Antigamente, o duelo surgia por hábito deplorável, desfigurando o caráter e enodoando a cultura.

Empenhavam-se antagonista, com a presença de testemunhas, em golpes violentos, legalizando o homicídio em nome da honra.

O progresso aboliu semelhante nódoa de nossa face, todavia, o conflito continua em outras modalidades, a dentro de nossa vida.

Não mais a característica fulminante, dos apetrechos de matar ou ferir, mas o golpe em câmara lente que o ódio e a incompreensão, a ignorância e a crueldade arremessam por onde passam, gerando pertubações  e enfermidade.

Por toda parte, vemos o duelo mental torturando e aniquilando criaturas, mantido por nossas atitudes delituosas de uns para com os outros,  quando não se exprime, sem forma perceptível aos sentidos comuns, à feição da troca de dardos invisíveis, penetrando corações, arrojando-os, muitas vezes, aos tormentos do hospícios ou à vala da morte.

 Fujamos de toda idéia que signifique discórdia e maledicência, ciúme e desespero, maldade e intolerância, porquanto, as imagens desse teor, a fluirem constantes de nossa fonte mental, possuem vitalidade própria, corporificando-se com a persistência de nossas irreflexões repetidas e atingindo o objetivo de nossas projeções, a operarem desajuste e flagelação regressando a nós mesmos, em lamentável retorno, trazendo-nos de volta, a aflição e o infortúnio que tivermos causado.

O amor é Lei Universal, mas a Justiça nos segue serena e inexorável, para que todos nós tenhamos nos caminho, o justo pagamenteo de nossas próprias obras.
 

Autor: Emmanuel

Psicografia de Chico Xavier
 Livro: Viajor

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