quinta-feira, 9 de junho de 2016

Coração, Máquina Divina


Coração, Máquina Divina

O coração é uma Máquina Divina, que corresponde às exigências dos dois planos da vida. 

Ele é um músculo cuja sensibilidade ultrapassa todas as deduções da ciência humana, porque atinge a ciência espiritual. 

Todos os órgãos são sensíveis ao carinho. 

Esse fato foi comprovado por muitas experiências; no entanto, o coração é muito mais que todos eles, acudindo ao pedido da mente com imediata presteza, principalmente quando se fala a ele com afeto, porque o amor faz mudar o seu próprio ritmo.

O centro de força cardíaco é responsável pela vida desse órgão sublimado, onde o Espírito repousa parte de suas forças, as quais são transformadas em sentimentos, que o Cristo tenta educar na Sua profunda sabedoria. 

A vida é engenhosa, na engenhosidade do amor de Deus que nos cerca e nós somos eternos alunos na escola universal do nosso Pai que está nos céus. 

Certamente que o coração não é o único órgão vital, pois ele faz parte de um conjunto para que a vida humana se expresse, servindo ao Espírito para que este cresça diante do Senhor. 

No entanto, pode se dizer, em se tratando das coisas materiais, que o coração é a sede do amor, de sorte a se manifestar para todo o corpo. 

Todos os órgãos vivem em harmonia, sustentados por fios invisíveis do amor que parte desse fulcro de luz.

A ciência oficial na Terra tem muito a aprender sobre esse assunto, e os terapeutas do mundo deveriam procurar se instruir na filosofia do amor, como coadjuvante divino, para a cura de todos os enfermos. 

Mesmo os animais irracionais, como tudo o que existe, respondem ao carinho com trocas indescritíveis, no regime dessa virtude incomparável.

O coração do feto começa a bater no ritmo do universo, com apenas quase três semanas de vida, pelo impulso da força vital que acorda o micro-homem para uma vida na dimensão física. 

É a luz que se acende nas entranhas da mãe, pelo amor de Deus, usando os recursos do chacra em movimento. 

Devemos, de vez em quando, conversar com o nosso coração, da maneira que Jesus ensinou quando instruía Seus discípulos, para orarem sem parecer escândalo diante dos outros. 

Ele sente o que falamos mas, antes, eduquemos a voz e aprendamos a conversar com amor. 

Devemos entender que os nossos atos de cada dia são preces ao coração, como a todos os nossos órgãos, todo o nosso corpo, que nos atendem no momento ou depois. 

Jesus foi e é o educador por excelência, de quem herdamos as maiores lições para que possamos viver em paz com nós mesmos, respeitando aos outros nossos irmãos em caminho.

A ciência chegou ao ponto de trocar órgãos. 

Louvamos com carinho esse esforço dos homens, todavia, o futuro nos irá ensinar que devemos trocar o modo de vida anti-natural que o homem civilizado engendrou na ilusão de longevidade. 

A sabedoria somente nos traz felicidade quando acompanhada da educação. 

O corpo humano é um complexo que só fica bem quando está em harmonia com a criação universal, e o Evangelho nos ensina a retomar às coisas naturais, distribuindo para todos nós um conjunto de virtudes, filhas do amor, como caminhos para a felicidade e para a saúde do corpo e da alma.

Ninguém foi feito para viver doente; nada foi feito para viver desajustado; tudo está pronto para que aprendamos; a nossa felicidade agora depende de nós, porque Deus e Cristo já fizeram a maior parte em nosso favor. 

A escola e o Mestre andam conosco, onde quer que andemos, a luz está acesa desde o princípio, esperando que abramos os olhos para iluminar a máquina divina que trabalha em nosso peito, que é o coração.

Filosofia Espírita - Comentário de Miramez sobre a questão 0069 do Livro dos Espíritos

Nenhum comentário:

Postar um comentário