Antes de reencarnar, escolhemos pais, irmãos, cônjuges ?
“‘Antes de encarnar, todos nós obrigatoriamente escolhemos nossos
pais e irmãos?
Ou podemos nascer em uma família com integrantes com os
quais nunca convivemos, em vida alguma?
A reencarnação é um processo complexo.
Suas variáveis decorrem do
nível espiritual de cada um, levando em conta as necessidades de
aprendizagem não só do espírito que volta, mas também das pessoas com as
quais ele irá conviver nesse período.
Quando o espírito possui mais
conhecimento, pode ajudar a programar sua próxima encarnação – mas
sempre com a supervisão dos espíritos superiores.
Algumas vezes, ele pretende desenvolver algum lado seu que esteja
dificultando seu progresso.
Então, lhe é facultado reencarnar no meio de
pessoas comas quais nunca tenha se relacionado antes, a fim de trocar
conhecimento.
Ao reencarnar, o espírito sabe que esquecerá do passado e
sente-se inseguro com isso.
Natural que queira ter, como pais, pessoas
amigas de outras vidas, figuras nas quais confia.
Mas é bom saber que
isso só será possível se elas aceitarem a responsabilidade e se essa
união favorecer o processo.
Reencarnar com pessoas com as quais o espírito tem afinidade é
sempre muito bom, pois permite que, juntos, eles possam apoiar-se
mutuamente e progredir.
Tal oportunidade não é concedida a espírito que
tenha prejudicado pessoas ou criado inimizades em outras vidas.
Em casos
assim, a reencarnação é compulsória e quase sempre ele terá de conviver
na mesma família, exatamente em meio às pessoas com as quais se
desentendeu.
É uma chance que a vida oferece para que ele conheça um pouco melhor
seus desafetos e modifique sua maneira de se relacionar com eles.
Então, os laços de parentesco servem, a princípio, para suavizar o
confronto.
A mesma oportunidade é dada aos espíritos que, apesar de
terem feito muitos inimigos no passado, se arrependem.
Sentem remorso e necessidade de reparar seus erros.
Aí, recebem a
chance de programar, com o auxílio dos mentores, a reencarnação junto
dos seus inimigos.
Portanto, há, ainda no astral, um trabalho de
aproximação entre eles, feito pelos por espíritos superiores, para que
se entendam e concordem em se relacionar de novo na Terra.
Às vezes, leva muito tempo para que eles aceitem e estejam prontos
para essa nova encarnação.
E, ainda assim, quando tudo está bem entre
eles, podem surgir dificuldades práticas na concretização do projeto.
Em certos casos, a rejeição energética da futura mãe é tão grande
que acaba se tornando uma gravidez de risco, que não chega a bom termo,
sendo necessárias várias tentativas.
Nesse caso, atuam também as
energias do espírito reencarnante que, embora queira aproximar-se
daquelas pessoas, reage instintivamente ao contato energético, que se
torna insuportável para ele.
Pode acontecer que as pessoas com as quais o espírito se desentendeu
no passado já a tenham perdoado – e aí elas estão livres, podendo
seguir adiante sem precisar recebê-lo na família.
Numa situação assim,
pode reencarnar em meio a desconhecidos que precisem de ajuda.
Ao
ajudá-las, ele irá se libertar do remorso.
Quando o espírito progride, a noção da própria maldade lhe faz mal.
Só poderá seguir adiante se conseguir livrar-se dela.
Pois ninguém é
vítima.
Todos somos responsáveis pelas nossas escolhas.
O respeito às
leis cósmicas é fundamental para que nosso espírito prossiga na
conquista do bem.
Agir com inteligência é evitar sofrimento.
Zibia Gasparetto
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