A Culpa Acompanha o Culpado
Há algum tempo, lemos a notícia de que um
médico alemão, acusado de vários crimes sexuais e assassinatos,
suicidara-se na prisão, enquanto aguardava julgamento.
Sem entrar no mérito quanto à
veracidade de ter sido ou não suicídio, recordamos que são muitas as
notícias desse gênero.
É comum o fato de criminosos
tentarem fugir da culpa pela porta falsa do suicídio, ou evadindo-se do
local do crime, querendo apagar as marcas dos delitos, fugindo para
outra localidade.
No entanto, estando em si mesmos
a gravação dos desatinos, deles terão que dar conta onde estejam, sob
quaisquer disfarces de que se revistam, pois a cada um será concedido
conforme suas obras.
Assim, a culpa acompanhará o culpado até que ele consiga dela libertar-se pelo reajuste da própria consciência.
Ademais, o criminoso, cujo crime
fica oculto das leis humanas, não consegue se livrar da vítima, a não
ser que esta seja um Espírito superior.
Contrariando o dito popular:-
- Morto o animal, extinto o veneno, aquele que saiu do corpo sem sair da vida, planejará a vingança.
- Morto o animal, extinto o veneno, aquele que saiu do corpo sem sair da vida, planejará a vingança.
Permanecerá vinculado ao seu
algoz, emitindo vibrações desequilibradas e desequilibrantes, de forma a
perturbar a mente culpada, induzindo-a à loucura ou ao suicídio.
É por esse motivo que muitos
criminosos não suportam a presença invisível de suas vítimas e caem em
desatinos de grandes proporções.
Essa vinculação se dá mente a mente.
E só se efetiva porque há a conexão ódio-remorso.
E só se efetiva porque há a conexão ódio-remorso.
Quando o agente do ódio se
aproxima da criatura culpada, com suas vibrações perturbadas,
destrambelha o psiquismo desta, podendo causar convulsões epilépticas,
entre outros desequilíbrios.
Não queremos dizer com isto que
todas as enfermidades mentais sejam de origem obsessiva, pois
incorreríamos em grave erro.
Para algumas pessoas, essa forma de resgate do culpado tem sabor de castigo Divino, mas assim não é.
O que ocorre é que existem leis das quais não podemos fugir, e uma delas é a lei de causa e efeito.
O homem tem o livre-arbítrio
para agir, pois que a nada é constrangido, mas perante as Leis Divinas
assume toda a responsabilidade dos seus atos.
Dessa forma, se todos
observássemos a recomendação do Cristo de fazer aos outros o que
gostaríamos que os outros nos fizessem, não teríamos tantos frutos
amargos para colher.
Não só pela dor podemos resgatar nossas faltas.
Conforme afirma o apóstolo Pedro, “o amor cobre a multidão de pecados”.
Quando optamos pelo amor, a caminhada fica mais leve e a felicidade mais próxima.
Pensemos nisso, e optemos pelo amor lúcido.
Conforme afirma o apóstolo Pedro, “o amor cobre a multidão de pecados”.
Quando optamos pelo amor, a caminhada fica mais leve e a felicidade mais próxima.
Pensemos nisso, e optemos pelo amor lúcido.
Redação do Momento Espírita, com base no Cap. A culpa acompanha o
culpado, do Livro:- Justiça e amor, pelo Espírito Camilo, psicografia de
José Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em17/12/2007
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