domingo, 18 de outubro de 2015

Os Cães da Cruz Vermelha


 
Os Cães da Cruz Vermelha

Em seu Livro:- A Gênese da Alma, o grande defensor e divulgador da Doutrina Espírita, Cairbar Schutel, narra episódios interessantes sobre a imortalidade da alma entre os animais. 

Cairbar Schutel relata também, que os Cães da Cruz Vermelha tiveram importantes serviços realizados, durante o período da Segunda Guerra Mundial. 

Diz ainda, que eles são dotados de inteligência e de dedicação e fidelidade ao homem, portanto toda a Humanidade que saiba respeitá-los. 

Muitos pesquisadores estudaram a procedência característica desses animais entre outros, avaliando o companheirismo deles para com o homem. 

Chegaram a conclusão que o Cão e o Cavalo são de índoles superiores aos outros animais. 

Salientando Lamarck, que o macaco é o que mais se aproxima do homem. 

Na guerra os cavalos e os cães, realmente prestaram valiosos serviços junto aos combatentes. 

Muitos Cães transportavam ataduras, algodão e remédios para curativos aos soldados feridos. 

Outros serviam com os carteiros, levando as correspondências de um lado para outro, reconhecendo a identidade de cada posta, para essas entregas. 

Outro fato interessante narrado por Cairbar, fora a sagacidade dos cães, quando os soldados entrincheirados, receosos pelo silêncio dos inimigos, notaram junto ao oficial francês que comandava esse posto de guarda, que os Cães começaram a ficar inquietos, indo de um lado a outro, parecendo prever algum acontecimento. 

O oficial de imediato se comunica com a retaguarda pedindo reforços. 

Vinte minutos após, os alemães silenciosamente atacam, mas os soldados puderam se defender, graças aos Cães previdentes. 

Os chamados Cães enfermeiros chegavam a ajudar aos médicos cirurgiões, porque entravam, pelas matas, para descobrirem os soldados feridos. 

Quando os encontravam lentamente se aproximavam e os acariciavam, lambendo-lhes os ferimentos. 

Em seguida tomavam na boca qualquer objeto pertencentes a eles, como um quepe, um pedaço da farda e levavam para as barracas onde os médicos prestavam socorro, podendo os mesmos sofrerem amputações dos membros estilhaçados pelos bombardeios. 

Os soldados de sentinela estavam sempre acompanhados pelos Cães farejadores, eles sentiam de longe a aproximação das tropas inimigas. 

Esses Cães, diziam os combatentes é que são os verdadeiros heróis, não só da pátria, mas das nossas vidas. 

Encerrando este interessante fato do terrível período da Segunda Guerra Mundial, Cairbar adita: -
 - "E assim como acontece com os Cães, em menor escala, sucede com todos os animais e, a Ciência, a Filosofia, o Romanismo e o Protestantismo, todas as religiões sacerdotais, todos os filósofos e filosofias, são incapazes de provar a ausência de um Espírito que os anima, e a imortalidade desses Espíritos, que chegam a se mostrar vivos, mesmo depois do aniquilamento dos seus corpos carnais!" 


Fonte: Revista Seareiro, por Erika
Bibliografia: Schutel, Cairbar de Souza.
A Gênese da Alma. 7 ed. O Clarim, 2011
Do site:- "Fórum Espírita" 

Nenhum comentário:

Postar um comentário