Calamidades
Com
frequência regular a Terra se faz visitada por catástrofes diversas que
deixam rastros de sangue, luto e dor, em veemente convite à meditação
dos homens.
Consequência
natural da lei de destruição que enseja a renovação das formas e
faculta a evolução dos seres, sempre conseguem produzir impactos, graças
à força devastadora de que se revestem.
Cataclismos
sísmicos e revoluções geológicas que irrompem voluptuosos em forma de
terremotos, maremotos, erupções vulcânicas, obedecem ao impositivo das
adaptações, acomodações e estruturação das diversas camadas da Terra; no
seu trânsito de "mundo expiatório" para "regenerador".
Tais
desesperadores eventos impõem ao homem invigilante a necessidade da
meditação e da submissão à vontade divina, do que resultam
transformações morais que o incitam à elevação.
Olhados
sob o ponto de vista espiritual esses flagelos destruidores têm
objetivos saneadores que removem as pesadas cargas psíquicas existentes
na atmosfera, que o homem elimina e aspira, em contínua intoxicação.
Indubitavelmente
trazem muitas aflições pelos danos que se demoram após a extinção de
vidas, arrebatadas coletivamente, deixando marcas de difícil remoção,
que se insculpem no caráter, na mente e nos corpos das criaturas.
Algumas
outras calamidades como:- as pestes, os incêndios, os desastres de alto
porte são resultantes do atraso moral e intelectual dos habitantes do
planeta, que, no entanto, lhes constituem desafios, que de futuro podem
remover ou deles precatar-se.
(À véspera havia irrompido, em São Paulo, o incêndio do Edifício Joelma, que arrebatou mais de 170 vidas e revelou alguns heróis.
Descrito e analisado no livro Éramos Seis).
(À véspera havia irrompido, em São Paulo, o incêndio do Edifício Joelma, que arrebatou mais de 170 vidas e revelou alguns heróis.
Descrito e analisado no livro Éramos Seis).
As
endemias e epidemias que varriam o planeta no passado, continuamente,
com danos incalculáveis, em grande parte são, hoje, capítulo superado,
graças às admiráveis conquistas decorrentes da "revolução tecnológica" e
da abnegação de inúmeros cientistas que se sacrificaram para a salvação
das coletividades.
Muitas outras que ainda constituem verdadeiras catástrofes, caminham para oportunas vitórias do engenho e da perseverança humana.
Muitas outras que ainda constituem verdadeiras catástrofes, caminham para oportunas vitórias do engenho e da perseverança humana.
Há,
também, aquelas resultantes da imprevidência, da invigilância, por meio
das quais o homem irresponsável se auto-pune, mediante os rigores dos
sofrimentos decorrentes das desencarnações precipitadas, através de
violentos sinistros e funestas ocorrências.
Pareceriam
desnecessárias as aflições coletivas que arrebatam justos e injustos,
bons e maus, se olhados os saldos precipitadamente.
Conveniente, todavia, refletir quanto à Justeza das Leis Divinas que recorrem a métodos purificadores e liberativos, de que os infratores e defraudadores das Leis e da Ordem não se podem furtar ou evitar.
Conveniente, todavia, refletir quanto à Justeza das Leis Divinas que recorrem a métodos purificadores e liberativos, de que os infratores e defraudadores das Leis e da Ordem não se podem furtar ou evitar.
- Comparsas
de hediondas chacinas;
- Grupos de vândalos que se aliciam na desordem e usurpação;
- Maltas de inveterados agressores que se identificam em matanças e destruições;
- Corsários e marinhagens desvairados em acumpliciamentos para pilhagens criminosas;
- Soldadesca mercenária, impiedosa e avassaladora, que se refestela, brutal, na inocência imolada selvagemente;
- Incendiários contumazes de lares e celeiros, em hordas nefastas e contínuas;
- Bandos bárbaros de exterminadores, que tudo assolam por onde passam;
- Cúmplices e seviciadores de vítimas inermes que lhes padecem as constrições danosas;
- Pesquisadores e cientistas impenitentes, empedernidos pelas incessantes experiências macabras de que se nutrem em agrupamentos frios;
- Legisladores sádicos e injustos que se desforçam nas gerações débeis que esmagam;
- Conquistadores arbitrários, carniceiros, que subjugam cidades nobres, tornando suas vítimas cadáveres insepultos, enquanto se banqueteiam em sangue e estupor;
- Mentes vinculadas entre si por estranhas amarras de ódio, ciúme e inveja que incendeiam paixões, são reunidos novamente em vidas futuras, atravessando os portais da Imortalidade, através de resgates coletivos, como coletivamente espoliaram, destruíram, escarneceram, aniquilaram, venceram os que encontravam à frente e consideravam impedimentos à sua ferocidade e barbaria, vandalismo e estroinice, a fim de que se reajustem, no concerto Cósmico da Vida, servindo também de escarmento para os demais, que, não obstante se comovem ante as desgraças que os surpreendem, cobrando-lhes as graves dívidas, prosseguem, atônitos e desregrados, em atitudes infelizes sem que lhes hajam constituído lições valiosas, capazes de converter-se em motivo de transformação interior.
- Grupos de vândalos que se aliciam na desordem e usurpação;
- Maltas de inveterados agressores que se identificam em matanças e destruições;
- Corsários e marinhagens desvairados em acumpliciamentos para pilhagens criminosas;
- Soldadesca mercenária, impiedosa e avassaladora, que se refestela, brutal, na inocência imolada selvagemente;
- Incendiários contumazes de lares e celeiros, em hordas nefastas e contínuas;
- Bandos bárbaros de exterminadores, que tudo assolam por onde passam;
- Cúmplices e seviciadores de vítimas inermes que lhes padecem as constrições danosas;
- Pesquisadores e cientistas impenitentes, empedernidos pelas incessantes experiências macabras de que se nutrem em agrupamentos frios;
- Legisladores sádicos e injustos que se desforçam nas gerações débeis que esmagam;
- Conquistadores arbitrários, carniceiros, que subjugam cidades nobres, tornando suas vítimas cadáveres insepultos, enquanto se banqueteiam em sangue e estupor;
- Mentes vinculadas entre si por estranhas amarras de ódio, ciúme e inveja que incendeiam paixões, são reunidos novamente em vidas futuras, atravessando os portais da Imortalidade, através de resgates coletivos, como coletivamente espoliaram, destruíram, escarneceram, aniquilaram, venceram os que encontravam à frente e consideravam impedimentos à sua ferocidade e barbaria, vandalismo e estroinice, a fim de que se reajustem, no concerto Cósmico da Vida, servindo também de escarmento para os demais, que, não obstante se comovem ante as desgraças que os surpreendem, cobrando-lhes as graves dívidas, prosseguem, atônitos e desregrados, em atitudes infelizes sem que lhes hajam constituído lições valiosas, capazes de converter-se em motivo de transformação interior.
Construtores
gananciosos que se fazem instrumento para cobranças negativas,
maquinistas e condutores de veículos displicentes, que favorecem
tragédias volumosas, homens que vendem a honradez e sabem que
determinadas calamidades têm origem nas suas mentes e mãos, embora
ignorados pela Justiça humana não se furtarão à Consciência Divina neles
mesmos insculpida, que lhes exigirá retorno ao proscênio em que se
fizeram criminosos ignorados para tornarem-se heróis, salvando outros e
perecendo, como necessidade purificadora de que se alçarão, depois, à
paz.
Não constituem castigos as catástrofes que chocam uns e arrebatam outros, antes significam justiça integral que se realiza.
Enquanto
o egoísmo governe os grupos humanos e espalhe suas torpes sementes, em
forma de presunção, de ódio, de orgulho, de indiferença à aflição do
próximo, a Humanidade provará a ardência dos desesperos coletivos e das
coletivas lágrimas, em chamamentos severos à identificação com o bem e o
amor, à caridade e ao sacrifício.
Como
há podido pela técnica superar e remover vários fatores de calamidades,
pelas conquistas morais conseguirá, a pouco e pouco, suplantar as
exigências transitórias de tais injunções redentoras.
Não
bastassem as legítimas concessões do ajustamento espiritual, as
calamidades fazem que os homens recordem o poder indômito de forças
superiores que os levam a ajustar-se à sua pequenez e emular-se para o
crescimento que lhes acena.
Tocados
pelas dores gerais, partícipes das angústias que se abatem sobre os
lares vitimados pela fúria da catástrofe, ajudemo-nos e oremos, formando
a corrente da fraternidade santificante e, desde logo, estaremos
construindo a coletividade harmônica que atravessará o túmulo em paz e
esperança, com os júbilos do viajor retomando ditoso à Pátria da
ventura.
Livro:- "Após a Tempestade".
Joanna de Ângelis
Fonte: FRATERLUZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário