Voltei ao banco de jardim ...
Voltei ao mesmo banco de jardim
mas a sombra, desta vez,
não tinha esperado por mim,
não existiam padrões de xadrez
no empedrado da avenida,
apenas a sua lembrança
compensava a sua ausência,
e desafiava a minha temperança
a esquecer a sua essência…
Desta vez, a minha amiga fantasia
abraçou calorosamente o Sol,
que preguiçosamente se estendia
e me fazia sentir um girassol,
honrando-me como um seu eleito
àquela hora, o único ser vivo,
asas abertas como um querubim,
dos seus raios um homem cativo
sentado naquele banco de jardim…
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