sábado, 29 de agosto de 2015

Pontas de Temperança


Pontas de Temperança 
O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.
Pv. 13, v. 3.
O muito falar desorienta o ouvinte, desnutre o falador e favorece a mentira. 
Eis porque a temperança consolida a harmonia da alma.
Quem fala em demasia é dado à maledicência. 
E quem apregoa os defeitos alheios, turva sua própria razão.
Temperar o que pensa, temperar o que fala, temperar o que escreve é o procedimento mais acertado, para que o coração viva em paz, e a mente tranquila.
A razão foi feita para isso — procurar, através de todos os recursos, a felicidade.
Quantas vezes arruinamos nossa própria vida ao abrir e fechar da boca! 
Sabes para que foram colocados, em uma indústria, o apito e o sino? 
Para serem acionados na hora exata.
Quem é arruinado no muito falar? 
É quem fala.
A lei da comunicação colocou em cada consciência um freio e uma espora, que se chamam temperança.
Quando estamos lerdos, trabalha a espora; quando avançamos muito, pondo a alma em perigo, é hora do freio.
Nunca deves esquecer as pontas de temperança, onde quer que estejas; elas são luzes para o teu caminho.
 “Gotas de Paz” 
Espírito Carlos
 João Nunes Maia

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