Pontas de Temperança
O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito
abre os lábios a si mesmo se arruína.
Pv. 13, v. 3.
O muito falar desorienta o ouvinte, desnutre o falador e
favorece a mentira.
Eis porque a temperança consolida a harmonia da
alma.
Quem fala em demasia é dado à
maledicência.
E quem apregoa os defeitos alheios, turva sua própria
razão.
Temperar o que pensa, temperar o que
fala, temperar o que escreve é o procedimento mais acertado, para que o coração
viva em paz, e a mente tranquila.
A razão foi feita para isso — procurar,
através de todos os recursos, a felicidade.
Quantas vezes arruinamos nossa
própria vida ao abrir e fechar da boca!
Sabes para que foram colocados, em uma
indústria, o apito e o sino?
Para serem acionados na hora
exata.
Quem é arruinado no muito falar?
É
quem fala.
A lei da comunicação colocou em cada
consciência um freio e uma espora, que se chamam temperança.
Quando estamos
lerdos, trabalha a espora; quando avançamos muito, pondo a alma em perigo, é
hora do freio.
Nunca deves esquecer as pontas de
temperança, onde quer que estejas; elas são luzes para o teu
caminho.
“Gotas de Paz”
Espírito Carlos
João Nunes Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário