Alma existe?
Revista Superinteressante
Os 7 maiores mistérios do universo:-
- "Alma existe?"
Conheça as novas respostas da ciência para as perguntas mais difíceis do mundo
Reportagem: Eduardo Szklarz
Edição: Bruno Garattoni - março/2013
Questão 5 - Alma existe?
Em
1901, o médico americano Duncan Macdougall fez uma experiência com
doentes terminais.
Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante.
Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante.
"Quando a vida cessou, a balança mexeu de forma repentina - como se algo tivesse deixado o corpo", escreveu Macdougall na época.
A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma.
A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma.
A descoberta caiu na cultura popular e
até inspirou um filme (21 Gramas, de 2003).
Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa - e cada paciente gerou um valor diferente.
Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa - e cada paciente gerou um valor diferente.
Mas será que não dá para refazer a experiência com a tecnologia atual?
Se alma existir mesmo, dá para medir?
Em tese, sim.
Se alma existir mesmo, dá para medir?
Em tese, sim.
Tudo graças a Einstein e sua equação
E=mc2 (E é energia, m é massa e c é velocidade da luz).
Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela.
Se a energia muda, a massa também muda.
Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa - que pode ser medida.
Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela.
Se a energia muda, a massa também muda.
Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa - que pode ser medida.
O médico Gerry Nahum, da Universidade
Duke, propôs uma experiência para testar a hipótese:-
- Construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama.
O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer.
E o teste nunca foi feito.
- Construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama.
O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer.
E o teste nunca foi feito.
Mas os cientistas continuam em busca de
evidências para a alma.
E os estudos mais surpreendentes vêm de uma dupla que está na vanguarda da ciência:-
- O anestesista americano Stuart Hameroff, do Centro de Estudos da Consciência do Arizona, e Roger Penrose - sim, o mesmo físico de Oxford autor da teoria sobre o que veio antes do Big Bang.
Mas, desta vez, a tese é ainda mais inacreditável.
E os estudos mais surpreendentes vêm de uma dupla que está na vanguarda da ciência:-
- O anestesista americano Stuart Hameroff, do Centro de Estudos da Consciência do Arizona, e Roger Penrose - sim, o mesmo físico de Oxford autor da teoria sobre o que veio antes do Big Bang.
Mas, desta vez, a tese é ainda mais inacreditável.
Dentro de cada neurônio existiriam 100
milhões de microtúbulos:-
- Tubinhos feitos de uma proteína chamada tubulina.
A tubulina atuaria como bit, ou seja, como menor unidade de informação que pode ser criada, armazenada ou transmitida.
Os tubinhos vibram, interferem com a tubulina e geram ou processam informação - que é passada de um neurônio a outro.
- Tubinhos feitos de uma proteína chamada tubulina.
A tubulina atuaria como bit, ou seja, como menor unidade de informação que pode ser criada, armazenada ou transmitida.
Os tubinhos vibram, interferem com a tubulina e geram ou processam informação - que é passada de um neurônio a outro.
Mas os microtúbulos são tão pequenos
que as leis da física quântica se aplicam a eles.
E essas leis preveem algumas possibilidades bizarras, como a superposição (uma partícula pode existir em dois lugares ao mesmo tempo).
Para os pesquisadores, haveria uma relação quântica entre os tubinhos do cérebro e partículas fora dele, espalhadas pelo Universo.
E essas leis preveem algumas possibilidades bizarras, como a superposição (uma partícula pode existir em dois lugares ao mesmo tempo).
Para os pesquisadores, haveria uma relação quântica entre os tubinhos do cérebro e partículas fora dele, espalhadas pelo Universo.
"Quando o cérebro morre, a informação quântica [gerada nos microtúbulos] não fica presa.
Ela se dissipa no espaço-tempo", diz Hameroff.
Pela mesma lógica, quando alguém nasce, essa informação espalhada no Universo entraria nos microtúbulos.
Ela se dissipa no espaço-tempo", diz Hameroff.
Pela mesma lógica, quando alguém nasce, essa informação espalhada no Universo entraria nos microtúbulos.
Ou seja:-
- A alma existiria, sim, como um conjunto de relações quânticas entre partículas dispersas no Universo.
Embora Hameroff tenha escrito centenas de páginas a respeito, nada disso tem comprovação.
- A alma existiria, sim, como um conjunto de relações quânticas entre partículas dispersas no Universo.
Embora Hameroff tenha escrito centenas de páginas a respeito, nada disso tem comprovação.
"Não reivindico nenhuma prova.
Só ofereço um mecanismo cientificamente plausível", diz.
Só ofereço um mecanismo cientificamente plausível", diz.
FONTE:- Revista Superinteressante
http://super.abril.com.br/ciencia/7-maiores-misterios-universo-alma...
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Nota do autor do blog:-
- Desde a Codificaçao Kardequiana em
1857, a espiritualidade nos informa que todo encarnado dispões de laços
materiais que ligam espírito e corpo físico.
Chamamos vulgarmente de "morte" o desfazer desses laços, com o consequente colapso da harmonia orgânica.
E o mundo espírita bem conhece estes laços pelo nome "Perispírito".
O texto evidencia que o mundo científico já persegue hoje "a fuga" de algo.
Algo que eles ainda não sabem nem mesmo evidenciar e menos ainda explicar.
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