sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Chuva Divina


A Chuva Divina

Há uma lenda muito antiga que conta uma estória importante. 

Deus, o Senhor supremo do universo, residia acima de imensas nuvens. 

Ele enviava à Terra bênçãos celestes em forma de chuva cósmica. 

De vez em quando caía um grande temporal e toda a humanidade se apressava em tentar receber a água sagrada que caía do céu.

Nessa época, a terra era muito seca, e assim que chovia, o solo sugava toda a água enviada por Deus. 

Por isso, as pessoas levavam copos para poder receber a água divina e bebe-la.

O curioso é que a forma como as pessoas recebiam a chuva de Deus. 

Alguns levavam copos bem pequenininhos, onde quase não cabia a água da chuva. 

Outros levavam copos um pouquinho maiores, e podiam beber melhor. 

Outros ainda levavam copos grandes, bebiam a água e matavam sua sede. 

Outros, no entanto, construíram grandes baldes, largas bacias para que em tempos de seca jamais faltasse a água celeste.

Aqueles que levavam apenas um minúsculo copinho diante da chuva de Deus acabavam ficando com muita sede depois. 

Os que traziam copos maiores, ficavam com menos sede.

 Aqueles que traziam bacias maiores, conseguiam armazenar a água, e não tinham mais sede, pois possuíam água à vontade.

Pessoas que levavam copos diminutos quase sempre reclamavam que Deus não lhes dava nada, que eles eram injustiçados e que o plano divino os havia esquecido. 

Os sábios anciãos, cujas bacias eram enormes, alertavam essas pessoas de que Deus não os havia esquecido e que não existia qualquer injustiça, mas que tudo dependia do tamanho do copo que eles usavam para armazenar a água. 

Um copo pequeno guardaria menos o líquido divino e um copo maior, obviamente, recolheria uma maior quantidade das dádivas divinas. 

Mas parece que poucos ouviam e compreendiam esse princípio. 

O resultado era a sede de coisas materiais e uma sensação de falta, de tristeza e de vazio.

Pare e reflita qual o tamanho do copo que você está utilizando para receber a água divina. 

Não adianta reclamar da ausência de sentido em sua vida, pois é necessário abrir-se por inteiro para receber as dádivas divinas. 

Não é Deus que não está presente, o seu copinho é que pode ser muito pequeno.

 Hugo Lapa 

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