"Fardos Inúteis"
Conta uma lenda, que dois monges que atravessavam uma área deserta quando diante de um rio violento, avistaram uma linda jovem que tentava atravessá-lo sem sucesso.
Um dos monges, não sem dificuldades, atravessou o rio e colocando a mulher em suas costas conseguiu atravessar o rio em segurança.
Um dos monges, não sem dificuldades, atravessou o rio e colocando a mulher em suas costas conseguiu atravessar o rio em segurança.
A jovem abraçou-o agradecida, comovida com o seu gesto e seguiu seu caminho.
Retomando a jornada, o outro monge que assistiu a tudo calado repreendeu o amigo, falando do contato carnal que houve com aquela jovem, da tentação de ter aquele contato mais direto com uma mulher, o que era proibido pelas suas leis.
E durante um bom trecho do caminho, esse monge falou sobre a mulher e sobre o pecado cometido até que aquele que ajudou a jovem na travessia falou:-
- querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem e lá eu a deixei, mas você ainda continua carregando-a em seus pensamentos.
Assim, todos sabem que Deus não nos dá fardos maiores que aqueles que podemos suportar, e muitos dos nossos fardos já poderiam estar abandonados em outras curvas da vida, mas nós insistimos em carregá-los.
Levamos nossas dores e frustrações ao extremo:-
- Dramatizamos demais,
- elevamos ao cubo cada dor,
- cada ofensa,
- cada contrariedade e por isso, não conseguimos relaxar, perdoar ou mesmo ser feliz, pois o peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer cristão.
Neste dia especial, eu lhe convido a uma reflexão.
Neste dia especial, eu lhe convido a uma reflexão.
Quais são os fardos que você continua carregando e que já não estão mais com você?
Qual é a dor que você anda revivendo e fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar?
Por que você não consegue perdoar quem lhe magoou?
Quantas oportunidades você anda deixando para trás por estar amarrado ao passado?
Desarme-se:-
- dos velhos pensamentos,
- do espírito da revolta,
- da tristeza.
Hoje é dia de desmontar o velho acampamento do comodismo e seguir adiante na longa jornada que a vida apresenta.
Quanto mais leve a sua mochila, mais fácil a subida rumo a felicidade.
Paulo Roberto Gaefke
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