Nosso Problema
O
problema do homem é o seu expressivo apego ao que é transitório; sem
dúvida, ele deveria olhar mais para dentro de si mesmo do que no
espelho ...
Falta-lhe desenvolver o senso de eternidade.
Chico Xavier.
Chico
põe o dedo na ferida da grande maioria de nossas dores: o excessivo
apego ao que é passageiro, isto é, aquilo que não poderemos incorporar a
nosso ser espiritual.
Nossos bens materiais, por exemplo, não
nos acompanharão na viagem de regresso ao mundo espiritual, tampouco
garantia alguma teremos de sempre possuirmos esse ou aquele patrimônio.
E
quantas vezes lutamos a vida toda somente para obter aquilo que,
compulsoriamente, teremos que abandonar pela desencarnação ou o que o
próprio destino se encarregará de tirar das nossas mãos.
Aí vem o
sofrimento; a dor de perder algo que imaginávamos jamais pudesse
escapar.
Poderemos possuir qualquer coisa, o perigo é ficar possuído por
ela.
Mas, não nos apegamos somente a bens materiais.
Também nos
apegamos a pessoas imaginando que elas nos pertencem, e que sempre
estarão ao nosso lado.
Aí vem a desencarnação ou mesmo a separação e
ficamos sem chão ao constatar que ninguém nos pertence, e que as pessoas
são apenas companheiras de uma grande viajem, e que esta viagem um dia
chega ao fim.
Chico Xavier nos aconselha a olhar mais para dentro de nós próprios e pensarmos mais em termos de eternidade.
Ele
se refere à necessidade que temos de cultivar valores eternos, valores
que a morte não apaga, que o tempo não destrói, que os revezes
econômicos não aniquilam.
Valores que nos acompanharão onde quer que
estejamos.
Valores que nos tornem ricos espirituais pelos investimentos
de amor, compreensão, alegria e paz que conseguimos realizar me nossa
jornada.
O problema não é ser rico por fora, o problema é ser miserável
por dentro.
Fonte: Minutos com Chico Xavier, José Carlos de Lucca.
Pgs 53 a 54.
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