quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Nosso Problema


Nosso Problema


O problema do homem é o seu expressivo apego ao que é transitório; sem dúvida, ele deveria olhar mais para dentro de si mesmo do que no espelho ... 

Falta-lhe desenvolver o senso de eternidade.  

Chico Xavier.

Chico põe o dedo na ferida da grande maioria de nossas dores: o excessivo apego ao que é passageiro, isto é, aquilo que não poderemos incorporar a nosso ser espiritual.

Nossos bens materiais, por exemplo, não nos acompanharão na viagem de regresso ao mundo espiritual, tampouco garantia alguma teremos de sempre possuirmos esse ou aquele patrimônio.

E quantas vezes lutamos a vida toda somente para obter aquilo que, compulsoriamente, teremos que abandonar pela desencarnação ou o que o próprio destino se encarregará de tirar das nossas mãos. 

Aí vem o sofrimento; a dor de perder algo que imaginávamos jamais pudesse escapar. 

Poderemos possuir qualquer coisa, o perigo é ficar possuído por ela.

Mas, não nos apegamos somente a bens materiais. 

Também nos apegamos a pessoas imaginando que elas nos pertencem, e que sempre estarão ao nosso lado. 

Aí vem a desencarnação ou mesmo a separação e ficamos sem chão ao constatar que ninguém nos pertence, e que as pessoas são apenas companheiras de uma grande viajem, e que esta viagem um dia chega ao fim.

Chico Xavier nos aconselha a olhar mais para dentro de nós próprios e pensarmos mais
em termos de eternidade.

Ele se refere à necessidade que temos de cultivar valores eternos, valores que a morte não apaga, que o tempo não destrói, que os revezes econômicos não aniquilam. 

Valores que nos acompanharão onde quer que estejamos. 

 Valores que nos tornem ricos espirituais pelos investimentos de amor, compreensão, alegria e paz que conseguimos realizar me nossa jornada. 

O problema não é ser rico por fora, o problema é ser miserável por dentro.

Fonte: Minutos com Chico Xavier, José Carlos de Lucca. 

Pgs 53 a 54.

 

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