Marcas de Nascença estariam comprovando, definitivamente a Lei da Reencarnação ?
Torna-se cada dia mais evidente tudo quanto a doutrina espírita tem afirmado.
Não foram os espiritualistas
reencarnacionistas que vieram a público fazer tal afirmação, mas sim
aqueles que não acreditavam em vida após a vida (na carne).
Hoje são
dezenas de médicos, psiquiatras, psicoterapeutas que vêm afirmar que
seus pacientes revelaram, e de forma inconteste, que foram protagonistas
de episódios existenciais ocorridos em outras vidas que não a atual.
É
do domínio dos interessados que a TVP (Terapia de Vivências Passadas)
corre o mundo todo, curando fobias, traumas psicológicos e muitos males
de ordem psíquica, tanto em adultos quanto em crianças.
Queremos, nesta oportunidade,
referirmo-nos às recordações de vidas passadas vividas por crianças.
Um Livro nos chamou a atenção porque a sua autora era uma céptica em
matéria de reencarnação e nunca havia imaginado entrar em processo
hipnótico e ser conduzida à recordação de outras vidas.
Queremos nos
referir à norte-americana Carol Bowman e a seu Livro:- "Crianças e suas
vidas passadas", com prefácio de Brian Weiss, médico psiquiatra de fama
mundial, bastante conhecido no Brasil.
Aqui já esteve muitas vezes, e
sua fama começou após lançar o Livro best-seller:- "Muitas vidas, muitos
mestres", oportunidade para relatar o caso de Catherine, uma de suas
pacientes.
Carol Bowman também viveu, após entrar em estado hipnótico,
episódios de vidas passadas, e com facilidade.
Ela escreveu que se uma
criança descreve, com tanta convicção, apesar de toda a sua inocência,
haver vivido antes, serenamente descreve a sua morte e a sua viagem de
volta à vida carnal, dá testemunho inequívoco de uma verdade
insofismável:-
- Somos almas imortais, já vivemos e continuaremos sempre a
viver.
Afirma peremptoriamente que essas lembranças das crianças se
constitui na maior evidência da reencarnação.
Em outras palavras, ela
quer dizer:-
- Os espíritas estão certos !
- Aliás, sempre estiveram.
Para esta escritora, quando uma criança
fala espontaneamente de suas vidas passadas, sem serem colocadas em
estado hipnótico, estão, na verdade, dando aos pais conselhos práticos
para que eles reconheçam a existência da reencarnação, e que as ajudem a
se curarem de seus medos através das revivescências de certos fatos
ocorridos no passado, os quais estão repercutindo negativamente em suas
vidas, hoje.
Pedem ajuda de seus responsáveis diretos, e de uma forma
pouco comum, ainda.
Todo o processo de crença absoluta na reencarnação
começou, para Carol, quando seu filho caçula Chase, principalmente,
demonstrava um intenso terror, um medo fóbico de barulho de tiros, de
fogos estourando, estrondos fortes, etc.
Resolveu, após conselhos de uma
amiga, procurar um hipnoterapeuta para livrar o filho do medo.
Causando
espanto a todos, o filho recorda ter sido um soldado na Guerra Civil Americana, descrevendo fatos com detalhes impressionantes, os quais
foram depois devidamente comprovados por um historiador, o que lhe havia
acontecido durante a guerra.
O mais notável viria após:-
- Ele curou-se de
sua fobia em seguida à vivência de sua morte na guerra, ocorrida em
meio de barulhento e terrível tiroteio.
A partir daí, Carol começou todo
um trabalho de investigação das lembranças de vidas passadas em outras
crianças, constatando que viveram também as mesmas experiências
verificadas com seu filho.
Ela entrevistou pais que também estiveram
perplexos diante dos filhos e de seus relatos de vidas passadas.
Visitou
bibliotecas em busca de autores que tivessem abordado o assunto que a
estava fascinando.
O resultado foi esse Livro com um
apreciável manancial de fatos incontestáveis mostrando as crianças
descrevendo suas antigas vidas, espontaneamente, e também após serem
levadas a uma visualização, fazendo-as entrar em estado de alteração da
consciência.
Para não tornar longo este capítulo, deter-nos-emos em um
único caso dos muitos registrados por Carol Bowman.
Ele se encontra no
final de seu livro, assim mesmo o faremos o mais resumido possível.
Contudo, ele será mais do que suficiente para qualquer pessoa se
convencer da realidade reencarnatória, das muitas vidas do espírito,
desde que não seja tão céptica e não alimente tantas dúvidas sobre a
nossa imortalidade.
Por mais terrível seja para os pais a morte de sua
criança, com a crença na reencarnação essa dor será absorvida
rapidamente, não precisando os pais perderem a fé em DEUS, em Sua
Justiça e Compaixão pelas Suas criaturas.
A reencarnação oferece uma
esperança plausível, a de que a própria criança que "morreu" retorne da
"morte" para a vida, na mesma família.
A família Pollack, da Inglaterra,
sofreu o que se costuma dizer na Terra uma tragédia inimaginável.
Joanna e Jacqueline, de onze e seis anos, respectivamente, foram
atropeladas e "mortas" quando estavam andando por uma calçada.
Bem antes
do acidente, o pai, John Pollack, um católico convicto, acreditava
firmemente na reencarnação.
Na sua fé pedia a DEUS que lhe desse uma
prova insofismável da reencarnação.
Mal sabia ele o que lhe estava
reservado, como veremos.
Após o acontecimento trágico, pedia agora a
DEUS que lhe devolvesse as filhas.
Em menos de um ano a sua esposa,
Florence, fica grávida e John assegurou a todos que as suas filhas iam
voltar para a família, e como gêmeas.
John contradizia até o
ginecologista que afirmava ser a gravidez de apenas um bebê.
No dia 4 de
outubro de 1958, Florence deu à luz dois bebês, duas gêmeas idênticas,
que receberam os nomes de Jennifer e Gillian.
Perceberam, de imediato,
que Jennifer, mas não Gillian, tinha duas marcas de nascença - uma linha
branca na testa e uma marca marrom na cintura - que correspondiam em
tamanho, forma e localização a uma cicatriz e a uma marca congênita que
Jacqueline tinha na testa e na cintura.
Tal fato era notável, porque,
segundo pesquisa do Dr. Ian Stevenson, gêmeas idênticas teriam que ter
marcas de nascença idênticas, o que agora não se dava.
Crescidas as
meninas, o suficiente para falarem, lembraram detalhes de suas "irmãs
mortas", elas que não tinham meios de saber, absolutamente nenhum.
Feito um teste pelos pais e parentes,
elas identificaram com detalhes brinquedos que haviam pertencido a
Joanna e a Jacqueline.
Ao visitarem pela primeira vez a cidade onde
haviam vivido (os Pollack se mudaram quando as meninas ainda eram bem
pequenas), apontaram corretamente para a antiga casa da família, foram
até o parque e o playground, tendo descrito a escola e os balanços antes
de vê-los.
É um caso com todos os sinais
característicos de lembranças de vidas passadas, especialmente as marcas
de nascença.
John Pollack acreditava mais e mais em DEUS, ELE lha havia
restituído as filhas como resposta à sua fé e à sua crença na
reencarnação.
A prova que pedira a DEUS lhe fora concedida de forma
incontestável.
Vale, pois, a pena crer em DEUS, ou não? *
Adésio Alves Machado
Escritor, orador e radialista, autor dos Livros:-
- Ser, Crer e Crescer
- Elucidações Para uma Vida Melhor
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