terça-feira, 25 de outubro de 2016

Estudo Dirigido Ermance Dufaux - " Aprendendo a Amar"















Aprendendo  a  Amar

"Convivemos, comumente, ao sabor daquilo que sentimos espontaneamente por alguém.

Consideremos nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no aprendizado das relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e inderrogáveis  para gostar dessa ou daquela criatura.

Amar é uma aprendizagem. 

Conviver é uma construção.


Não existe amor ou desamor à primeira vista e, sim, simpatia ou antipatia.

Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém.

Devemos entendê-lo como o 'Sentimento Divino' que alcançamos a partir da conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um estado afetivo de plenitude, incondicional, imparcial e crescente.

Ninguém ama só de sentir. 

Amor verdadeiro é vivido.


Sentir é o passo primeiro, mas se a seguir não vem as ações transformadoras, então nosso Amor pode ser confundido com fugazes momentos de felicidade interior, ou com tenros embriões de novos desejos no bem que começamos a acalentar recentemente.

O amor é crescente no tempo e uniforme no íntimo, não tem hiatos.



Relações exigem cuidados para serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige os testes de aferição no transcorrer dos tempos.

Amor não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de felicidade e paz.

Compete-nos, pois nos encontramos à míngua de paz, experimentá-la em nossos dias.

Esse sentimento sublime carece aprendizagem e somente um recurso poderá promover semelhante conquista:-
- A educação íntima."

Livro:- Laços de Afeto 
 Ermance Dufaux




Em tempos de intolerância e segregações...

De verdades absolutas sobre o que seja certo e errado...

Em tempos de escolhas para o amanhã que se anuncia...

Falar de amor ...é lembrar o motivo pelo qual encarnamos.




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