terça-feira, 5 de abril de 2016

Brincadeiras de Roda


Brincadeiras de Roda

Há uma brincadeira infantil em seus país, que denominam de ciranda ou roda, onde as crianças se reúnem de mãos dadas a dançar e cantar, a cirandar, como dizem.

Há algo de tão doce nesse ato, porque na ciranda não existe o melhor, o mais importante, há apenas a intenção de juntos brincar.

Há a doçura da infância, há brandura em que ninguém se mede pela aparência, pelas crenças, pelos valores e gostos.

Mas todos permanecem de mãos dadas a cantar e dançar, todos tentando permanecer em um mesmo ritmo, para que a brincadeira funcione.

Mas, que tal se apenas, por agora, trouxéssemos  a energia dessa roda até aqui e a nossa infantilidade de volta, quando não julgávamos o amigo, mas segurávamos em sua mão para, juntos, brincarmos ?

Façam isso por um breve momento, apenas por curiosidade, e percebam o sentimento que isso lhes traz.

Então, parem um pouco o que estão a fazer.

Tenham uma leve, suave, porém, profunda respiração.

Continuem a respirar e tragam essas lembranças das brincadeiras de roda.

Vocês estão pulando a cantar e dançar, todos juntos a rir, porque a roda está meio descoordenada, mas isso não importa, porque é uma brincadeira.

Quando alguém se atrapalha e sai do ritmo, isso os diverte muito.

É uma das graças da brincadeira.

Sintam agora a alegria dessa época, onde quase nada era tão importante assim.

Imaginem-se assim, como se fosse um presente a lhes aliviar o dia, porque sou eu que estou aqui, seu amigo Lord Emanuel.

Sintam minha energia.

Ela é doce como a da sua infância.

Nesse momento, façam como quando brincavam, pois tudo que importa é a roda, o cirandar e nada mais.

Acompanhem a ciranda dessas palavras que trazem uma energia suave a lhes acalmar o dia.

Aproveitem desse amigo que está aqui agora apenas para lhes servir.

E é na energia dessa doce e simples brincadeira que venho lhes trazer uma lembrança de união, como a da roda.

Ela é leve, engrançada, divertida.

Eu venho lhes trazer a lembrança da infância para que se perguntem:-
- Onde ficou aquela ternura?

Em que momento deixaram de acreditar na magia da vida para se tornar um adulto ?

Em que momento deixaram de reconhecer a beleza da brincadeira de roda ?

Até hoje, amados, eu garanto que iriam rir muito se juntassem uns amigos adultos como vocês e pegassem uns nas mãos dos outros e se pusessem a cantar  e dançar, tentanto girar todos num único ritmo, pois sempre haveria aquele que cantaria fora do ritmo, ou o que atrapalharia o girar da roda.

Porém, tudo isso não importaria, pois é tudo uma grande brincadeira.

Então garanto que, por breves momentos, dariam boas gargalhadas e se esqueceriam de tudo o mais.

É porque, amados, essa criança está aí ainda !!!

Essa criança vive dentro de você.

Ela ainda gosta de brincar de roda e ela não é tão séria assim.

Ela gosta de brincar, de divertir-se de maneira simples, em união.

Busquem-na, tragam-na até vocês e sintam a ternura que ela possui.

Permitam esse privilégio por uma breve momento.

E lembrem-se:-
- Vocês são assim, como aquelas crianças que brincavam.

Mas a vida os tornou adultos.

Então se esqueceram de quem são de verdade.

Eu vos deixo junto a essa energia pueril da tenra idade, para que busquem essa energia ao longo de seus dias.

Essa energia está dentro de vocês e essas palavras apenas os lembram disso.

Tragam essa suavidade aos seus dias e nao deixem que esse adulto apague sua criança.

Vocês ainda podem  pegar uns nas mãos dos outros e dançar ou, quem sabe, correr na chuva para se molhar.

De seu Amigo,

 Lord Emanuel



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