Ilustração Rogéria Breves
"(...)Como justificar
um inferno onde as almas gemessem distantes de qualquer esperança, quando,
entre os homens imperfeitos, ao influxo renovador do Evangelho de Jesus
Cristo, as penitenciárias são hoje grandes escolas de regeneração e cura
psíquica?
E por que meios
admitir um céu, onde o egoísmo recebesse consagração absoluta, no gozo infinito dos
contemplados pela graça, sem nenhuma compaixão
pelos deserdados do favor, que caíram, ingênuos, nas armadilhas do
sofrimento, se, entre as mais remotas coletividades de obscuras zonas
carnais, se arregimentam
legiões de assistência fraterna amparando ignorantes e
infelizes?
(...) A morte não extingue a
colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço
evolutivo.
As dimensões
vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os
mundos que povoam a Imensidade.
Ninguém morre.
O
aperfeiçoamento prossegue em toda parte.
A vida renova,
purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores conduzindo-os,
vitoriosa e bela, à União Suprema com a
Divindade.
Acresce notar, todavia, que
transferir-se alguém da esfera carnal para a erraticidade não significa ausentar-se da
iniciativa ou da responsabilidade, nem vaguear em turbilhão
aéreo, sem diretivas
essenciais.
(...) A morte é campo de
sequência, sem ser fonte milagreira, aqui ou além o homem é fruto de si mesmo,
e as leis divinas são eternas organizações de justiça
e ordem, equilíbrio e
evolução.
Prossigamos, pois, no
serviço da verdade e do bem, cheios de otimismo e
bom ânimo, a caminho de Jesus, com Jesus."
Livro:-
"Obreiros da Vida Eterna"
Emmanuel
F. C.
Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário