terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Ninguém Morre



Ilustração Rogéria Breves
 
 
"(...)Como justificar um inferno onde as almas gemessem distantes de qualquer esperança, quando, entre os homens imperfeitos, ao influxo  renovador do Evangelho de Jesus Cristo, as penitenciárias são hoje grandes escolas de regeneração e cura psíquica?
 
E por que meios admitir um céu, onde o egoísmo recebesse consagração absoluta, no gozo infinito dos contemplados pela graça, sem nenhuma compaixão pelos deserdados do favor, que caíram, ingênuos, nas armadilhas do sofrimento, se, entre as mais remotas coletividades de obscuras zonas carnais, se arregimentam legiões de assistência fraterna amparando ignorantes e infelizes?

(...) A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço evolutivo.
 
 As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade.
 
Ninguém morre. 
 
O aperfeiçoamento prossegue em toda parte.
 
A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União Suprema com a Divindade. 
Acresce notar, todavia, que transferir-se alguém da esfera carnal para a erraticidade não significa ausentar-se da iniciativa ou da responsabilidade, nem vaguear em turbilhão aéreo, sem diretivas essenciais.
 
(...) A morte é campo de sequência, sem ser fonte milagreira,  aqui ou além o homem é fruto de si mesmo, e  as leis divinas são eternas organizações de justiça e ordem, equilíbrio e evolução.
 
Prossigamos, pois, no serviço da verdade e do bem, cheios de otimismo e bom ânimo, a caminho de Jesus, com Jesus."

 Livro:- "Obreiros da Vida Eterna"
Emmanuel
 F. C. Xavier
 

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