A Experiência de Deus
"Compreender isso será um benefício para vocês.
Quem não é capaz de conhecer Deus dentro do seu próprio eu, nunca será capaz de o conhecer de modo algum.
Quem não conhecer ainda a Deus em seu próprio eu não o
conhecerá nos outros tampouco.
O seu eu é a porta mais próxima para o divino.
Mas recordem que, o indivíduo que entra de repente em seu eu, encontra de repente a entrada para o Todo.
Mas recordem que, o indivíduo que entra de repente em seu eu, encontra de repente a entrada para o Todo.
A porta que conduz ao próprio eu é a porta que
conduz a tudo.
Assim que uma pessoa entra em seu ser, descobre que
entrou em tudo, embora sejam diferentes externamente, internamente não o
somos.
Externamente todas as folhas são diferentes entre si.
Externamente todas as folhas são diferentes entre si.
Mas se uma pessoa for capaz de
penetrar em apenas uma folha, chegaria a fonte da árvore, onde todas as
folhas estão em harmonia.
Cada folha vista por separado, é diferente mas
quando tiverem chegado à fonte da qual emanam todas as folhas terá
chegado a mesma fonte em que se dissolvem todas as folhas.
Quem entra em
seu eu entra simultaneamente em tudo.
A diferença entre "você" e "eu" só se mantém enquanto não tenhamos entrado em nosso próprio ser.
A diferença entre "você" e "eu" só se mantém enquanto não tenhamos entrado em nosso próprio ser.
O dia em que entremos em nosso ser, desaparece o eu e
também o você.
O que fica é o Todo.
Em realidade o Todo, não significa a soma do você e do eu.
Em realidade o Todo, não significa a soma do você e do eu.
O Todo é onde nós nos
dissolvemos, você e eu, e o que fica é o Tudo.
Se o eu não se dissolver
ainda podemos somar "eus" e "vocês", mas o Todo não será igual a
verdade.
Embora somemos todas as folhas, não aparece a árvore.
A árvore é
maior que a soma de todas as folhas.
Quando somamos uma folha a outra,
estamos achando que cada folha é independente.
Mas uma árvore não está
composta de folhas independentes, absolutamente.
Assim como quando entramos no nosso eu, ele simplesmente deixa de existir.
Assim como quando entramos no nosso eu, ele simplesmente deixa de existir.
O
primeiro que desaparece quando entramos no nosso interior é a sensação
de ser uma entidade separada, independente.
E quando desaparece essa
"eu-dade" também desaparecem a "você-dade" e a outro-dade".
O que fica é
o Todo.
Nem sequer é correto chamá-lo de Todo, tem também a conotação do velho "eu".
Nem sequer é correto chamá-lo de Todo, tem também a conotação do velho "eu".
Por isso
os que sabem não querem chamá-lo de "o Todo".
"Eles diriam:-
- Do que é a
soma desse Todo?"
O que é que estamos somando? (...)
Eles diriam apenas "Não ficam dois".
Advaita significa isso, não exitem dois.
Assim, quando dizem Não dois, deduz-se que tampouco há três; dá-se a entender que não há um, nem muitos, nem todos.
Em realidade, esta diferenciação não é mais que
uma visão apoiada na existência do eu.
Assim, com a cessação da ilusória
idéia de eu, fica o que é inteiro, o Indivisível.(...)
Um dia acontece que a idéia do indivíduo separado desaparece, e em consequência não vê nada mais que Deus.
Um dia acontece que a idéia do indivíduo separado desaparece, e em consequência não vê nada mais que Deus.
Portanto a gente não sente que Deus está na pedra.
Onde está a pedra?
Existe Deus.
Compreendem?
A gente não
sente que Deus existe na planta, nem existe na pedra.
Em tudo que nos
rodeia, em tudo o que vemos, apenas Deus existe.
Assim ver Deus não
depende de um exercício mental, mas de uma dissolução do eu, de uma
experiência pessoal.(...)
Não lhes peço que comecem a ver Deus em tudo, lhes peço apenas que olhem para dentro e vejam o que há ali.
Não lhes peço que comecem a ver Deus em tudo, lhes peço apenas que olhem para dentro e vejam o que há ali.
A primeira coisa que desaparecerá será vós mesmos,
esse eu que teima em existir quando olham para fora.
Dentro ele
desaparece, desvanece.
Vocês descobrirão pela primeira vez que esse eu
era uma ilusão.
Em realidade, a sensação de que "eu sou separado de
você", só persiste até que olhamos dentro de nós. (...)
Se eu não estiver ali, quem estará?
Se eu não estiver ali, quem estará?
A experiência que fica depois do desaparecimento do eu, é a experiência de Deus.
A experiência se volta expansiva imediatamente ao deixar cair o eu, também cai o você, cai o ele e só fica um oceano de conhecimento.
A experiência se volta expansiva imediatamente ao deixar cair o eu, também cai o você, cai o ele e só fica um oceano de conhecimento.
Neste estado verá que só Deus é."
Osho
Aqui e Agora
Sobre a Morte
OMorrer e as Vidas Anteriores
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