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quarta-feira, 15 de junho de 2016

O problema raiz de todos os problemas por OSHO


O problema raiz de todos os problemas por OSHO

 

“O problema raiz de todos os problemas é a própria mente.
Assim, a primeira coisa a ser compreendida é o que vem a ser a mente, de que matéria é feita, se é uma entidade ou apenas um processo, se é substancial ou apenas ideal.
A não ser que conheças a natureza da mente, não poderás resolver nenhum dos problemas de tua vida.
Em primeiro lugar:-
- A mente não existe como uma entidade; apenas os pensamentos existem.
Em segundo lugar:-
- Os pensamentos existem separados de ti; não são ligados à tua natureza. 
Eles vêm e vão - tu permaneces, tu persistes. 
Tu és como o céu:-
- Nunca vem, nunca vai, está sempre ali.
Observa profundamente e te tornarás o hospedeiro e terás pensamentos como hóspedes.
Como hóspedes, eles são belos; mas se esqueces completamente que és o hospedeiro, eles se tornam os hospedeiros e tu ficas em confusão. 
Isso é o inferno. 
Tu és o dono da casa, a casa te pertence, mas os hóspedes se tornaram donos.
Recebe-os, cuida deles, mas não te identifiques com eles; de outra maneira, eles se farão senhores.
A mente torna-se problema porque tomaste os pensamentos tão profundamente, dentro de ti, que esqueceste por completo a distância, o fato de eles serem visitantes, de irem e virem.
Há, naturalmente, bons e maus visitantes, mas não precisas preocupar-se com eles. 
Um bom hospedeiro trata todos os hóspedes da mesma maneira, sem fazer distinções. 
Um bom hospedeiro é apenas um bom hospedeiro:-
- Quando um mau pensamento surge, ele trata o mau pensamento da mesma forma como trataria um bom pensamento.
Gurdjieff costumava dizer que só uma coisa é necessária:- 
- Não se identificar com o que vem e vai. 
A manhã vem, depois dela o meio-dia, vem a tarde, e todos eles se vão. 
Chega a noite e, novamente, a manhã. 
Tu permaneces - não como tu, porque isso também é um pensamento, mas como pura percepção. 
Não o teu nome, porque isso também é um pensamento; não tua forma, porque isso também é um pensamento; não teu corpo, porque um dia compreenderás que também ele é um pensamento. 
Apenas pura percepção, sem nome, sem forma:-
- Somente a pureza, somente o que não tem forma nem nome, somente o próprio fenômeno de estar consciente - só isso é duradouro.”
OSHO

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O autoconhecimento é a maior das rebeldias


O autoconhecimento é a maior das rebeldias


Algumas coisas antes de introduzirmos estes sutras de Heráclito.

Primeiro:-

- Conhecer a si mesmo é a coisa mais difícil

Não deveria ser assim. 

Deveria ser exatamente o oposto — a coisa mais simples. 

Mas não é — por muitas razões. 

Tornou-se tão complicado, pois você investiu tanto na auto-ignorância que parece quase impossível retornar, voltar à fonte, encontrar a si mesmo.

Toda a sua vida, tal como ela é, como é aprovada pela sociedade, pelo Estado, pela Igreja, está baseada na auto-ignorância


Você vive sem se conhecer, porque a sociedade não quer que você se conheça. 

É perigoso para a sociedade. 

Um homem que conhece a si mesmo está destinado a ser rebelde.

O conhecimento é a maior das rebeldias — quer dizer, o autoconhecimento, não o conhecimento acumulado através de escrituras, não o conhecimento encontrado nas universidades, mas o conhecimento que acontece quando você encontra o seu próprio ser, quando chega a si mesmo na sua nudez total; quando você se vê como Deus o vê, não como a sociedade gostaria de vê-lo; quando você vê o seu ser natural, no seu florescimento total e selvagem — não o fenômeno civilizado, condicionado, educado, polido.

A sociedade está interessada em fazer de você um robô, não um revolucionário, porque o robô é mais útil. 


É fácil dominar um robô; é quase impossível dominar um homem de autoconhecimento

Como se pode dominar um Jesus? 

Como se pode dominar um Buda ou um Heráclito?

Ele não cederá, não obedecerá ordens. 


Ele se moverá. através de seu próprio ser. 

Será como o vento, como as nuvens; ele se moverá como os rios. 

Será selvagem — naturalmente belo, natural, mas perigoso para a falsa sociedade

Ele não se ajustará. 

A menos que criemos no mundo uma sociedade natural, um Buda continuará sendo sempre um desajustado, um Jesus certamente será crucificado.

A sociedade quer dominar; as classes privilegiadas querem dominar, oprimir, explorar. 


Gostaria que você permanecesse completamente inconsciente de si mesmo

Esta é a primeira dificuldade. 

E a pessoa tem de nascer numa sociedade. 

Os pais fazem parte da sociedade, os professores fazem parte da sociedade, os padres fazem parte da sociedade. 

A sociedade está em toda parte, à sua volta. 

Parece realmente impossível — como escapar? 

Como encontrar a porta que leva de volta à natureza? 

Você está cercado por todos os lados.

A segunda dificuldade vem do seu próprio ser — porque você também gostaria de oprimir, de dominar; você também gostaria de possuir, de ser poderoso. 


Um homem de autoconhecimento não pode ser escravizado, e também não pode escravizar ninguém. 

Não se pode oprimir um homem de conhecimento e um homem de conhecimento não pode oprimir ninguém. 

Ele não pode ser dominado e não domina

A dominação simplesmente desaparece nessa dimensão.

Você não pode possuí-lo e ele não possui ninguém.

Ele é livre e ajuda os outros a serem livres.

Esta é uma dificuldade ainda maior do que a primeira. 


Você pode evitar a sociedade, mas como evitar o seu próprio ego? 

Você sente medo — porque um homem de conhecimento simplesmente não pensa em termos de posse, de domínio, de poder

É inocente como uma criança. 

Ele gostaria de viver totalmente livre, e gostaria que os outros também vivessem livres.

Esse homem será uma liberdade aqui neste seu mundo de escravidão


Você gostaria de não ser explorado? 

Sim, você responderá, você gostaria de não ser explorado. 

Gostaria de não ser um prisioneiro? 

Sim, você gostaria de não ser um prisioneiro. 

Mas gostaria também da outra coisa? — de não prender ninguém? 

Não dominar, não oprimir e explorar? 

Não matar o espírito, não transformar o outro num objeto? Isso é difícil.

E lembre-se:-

- Se você quiser dominar, você será dominado

- Se você quiser explorar, você será explorado. 

-Se você quiser que alguém seja seu escravo, você será escravizado. 

Os dois lados pertencem à mesma moeda. 

Esta é a dificuldade do autoconhecimento. 

Senão, o autoconhecimento

seria a coisa mais simples, a mais fácil. 


Não haveria nenhuma necessidade de se fazer qualquer esforço.

Os esforços são necessários para essas duas coisas, elas são as barreiras. 


Observe e veja essas duas barreiras, e comece abandonando a sua

Primeiro, pare de dominar, de possuir e explorar, e de repente será capaz de escapar da armadilha da sociedade.
 "A Harmonia Oculta 
 Discursos Sobre os Fragmentos de Heráclito"
Osho

Imagem por alexkess

Fonte: Palavras de Osho

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Sem encontrar o seu centro ....


Sem encontrar o seu centro ....

" Sem encontrar o seu centro, não há satisfação possível. 

Você pode continuar buscando, e vai encontrar muitas coisas na vida, mas nada vai satisfazê-lo. 

Apenas a ilusão, por um momento, quando um desejo for alcançado. 

Por um momento, você se sentirá bem, mas só por um momento. 

Assim que um desejo desaparece, dez desejos surgem em seu lugar. 

Novamente o tumulto começa e, mais uma vez, toda a situação se repete. 

E esse é um processo que não tem fim.

Apenas quando encontra o seu centro é que o processo pára, a roda não se move mais. 

Voltando para casa, para o seu centro, todos os desejos desaparecem - você está completamente satisfeito e isso é para sempre. 

Não é uma satisfação momentânea. 

É o contentamento, a satisfação absoluta. 

Voltando para casa, dentro de si mesmo, você realmente fica satisfeito.

Tudo mais na vida são promessas, mas apenas falsas promessas. 

Os produtos nunca são entregues. 

O dinheiro promete que, se você tem dinheiro, você vai ser feliz. 

Mas as pessoas vão ficando cada vez mais ricas e a felicidade nunca chega ... 

O dinheiro está sempre lá, como o horizonte, muito evasivo. 

Relacionamentos lhe dão a idéia de que tudo agora vai ser bom, que você vai viver em felicidade para sempre, mas isso nunca acontece.

Apenas quando você encontra o seu centro, a satisfação acontece"

Osho

-https://plus.google.com/u/0/117996539349452159154/posts/jRsTLxhf5Su?cfem=1&pid=6219216980124001970&oid=117996539349452159154 
 

domingo, 1 de novembro de 2015

O que Trazemos e o que Levamos da Vida


O que Trazemos e o que Levamos da Vida

Ao retornarmos à Terra, para cumprir nova encarnação, trazemos somente as experiências arquivadas no perispírito, fruto do aprendizado em outras vidas. 

A mesma coisa acontece, quando somos resgatados por Deus aqui neste planeta. 

Nada levamos, a não ser o que aprendemos, os chamados bens morais e intelectuais. 

Mesmo sabendo disso, o ser humano caminha cheiode orgulho e vaidade. 


Basta andar alguns metros para encontrar pessoas com o peito estufado, agindo como se fossem reis ou rainhas aqui na Terra. 

Essas pessoas vivem como se nada mais existisse, além da satisfação dos seus caprichos. 

Esquecem que vivemos aqui na Terra cercados de gente necessitada, que precisa de muita ajuda. 

Quando alguém toca no assunto, respondem:-

 - Isso é responsabilidade dos governos. 

Para isso pagamos impostos. 

Em parte, não deixam de ter razão, todavia, precisamos fazer a caridade. 

Cada ser humano é responsável pelos seus atos, conforme estipula o livre-arbítrio. 

Tudo que fazemos vem somar ao nosso aprendizado e ajuda na evolução espiritual de cada um. 

Bens materiais ajudam ao nosso conforto, entretanto, ficam por aqui. 

Somente as riquezas morais e intelectuais retornam conosco para o Mundo Espiritual. 

É bom não esquecer:-
- Você vem ao mundo sem coisa alguma. 


Assim, uma coisa é certa:-
- Nada lhe pertence. 

Você vem absolutamente despido, porém com ilusões. 

É por isso que toda criança nasce com as mãos fechadas, cerradas, acreditando que está trazendo tesouros - e aqueles punhos estão vazios. 

E todos morrem com as mãos abertas. 

Tente morrer com as mãos cerradas - até o momento ninguém conseguiu. 

Ou tente nascer com as mãos abertas - ninguém conseguiu, também. 

Nada lhe pertence, então você está preocupado com qual segurança? 

Nada pode ser roubado, nada pode ser tirado de você. 

Tudo o que você está usando pertence ao mundo. 

E um dia você terá que deixar tudo aqui. 

Você não será capaz de levar coisa alguma com você.

Será que estou no caminho certo?. 


As indicações de que você está no caminho certo são muito simples:-
a) Suas tensões começam a desaparecer.


b) Você fica mais e mais senhor de si. 

Mais e mais calmo.

c) Encontrará beleza em coisas que jamais concebeu pudessem ser belas.


d) As menores coisas começarão a ter imenso significado.


e) O mundo inteiro se tornará mais e mais misterioso a cada dia.


f) Você se tornará menos e menos culto e mais e mais inocente - como uma criança correndo atrás de borboletas, ou pegando conchas do mar numa praia.


g
) Você sentirá a vida não como um problema, mas como uma dádiva, uma bênção, uma graça. 


Essas indicações crescerão continuamente se você estiver na pista certa. 

Baste-se! 

Não depende de nada para ser Feliz. 

Você tem a vida!

 Livro:- "Mais Pepitas de Ouro"
Osho 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sem Medo de Cometer Erros


Sem Medo de Cometer Erros


Viva sua vida como se você fosse a primeira pessoa na Terra; viva como se você fosse Adão e Eva - ninguém esteve aqui antes, portanto não há a quem imitar.

Quando você começa a viver de acordo com sua luz própria, sem medo de cometer erros...

Erros sempre serão cometidos, eles são naturais, inevitáveis e também benéficos.  

Se você não comete erros, nunca aprende.

Claro que não se deve cometer os mesmos erros de novo, pois isso seria estupidez.  

Descubra novos erros, novos caminhos por onde se extraviar.

É melhor se extraviar por um novo caminho que seguir a multidão pelo caminho certo, porque essa não é uma questão de certo ou errado - a questão é de autenticidade, sinceridade consigo mesmo, responsabilidade para seu próprio ser.

Meditação é a aplicação da inteligência a tudo que você fizer, até que, lentamente, lentamente, a inteligência se torne uma Luz em você.
Osho

domingo, 28 de junho de 2015

Os 10 Mandamentos de Osho


Os 10 Mandamentos de Osho

Você pergunta pelos meus dez mandamentos. 


Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. 



Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:-



1 - Não obedeça a ordens, 
exceto àquelas que venham de dentro.

2 - O único Deus é a própria vida.

3 - A verdade está dentro,
não a procure em nenhum outro lugar.

4 - O amor é a oração.

5 - O vazio é a porta para a verdade, 
é o meio, o fim e a realização.

6 - A vida é aqui e agora.

7 - Viva completamente acordado.

8 - Não nade, flutue.

9 - Morra a cada momento 
para que você possa se renovar a cada momento.

10 - Pare de buscar. 
O que é, é:-
- Pare e Veja.



"A Cup of Tea"
Osho

sábado, 8 de novembro de 2014

A Experiência de Deus - Osho


A Experiência de Deus

"Compreender isso será um benefício para vocês.

Quem não é capaz de conhecer Deus dentro do seu próprio eu, nunca será capaz de o conhecer de modo algum. 

Quem não conhecer ainda a Deus em seu próprio eu não o conhecerá nos outros tampouco. 
  O seu eu é a porta mais próxima para o divino.
Mas recordem que, o indivíduo que entra de repente em seu eu, encontra de repente a entrada para o Todo. 

A porta que conduz ao próprio eu é a porta que conduz a tudo. 

Assim que uma pessoa entra em seu ser, descobre que entrou em tudo, embora sejam diferentes externamente, internamente não o somos.
Externamente todas as folhas são diferentes entre si. 

Mas se uma pessoa for capaz de penetrar em apenas uma folha, chegaria a fonte da árvore, onde todas as folhas estão em harmonia. 

Cada folha vista por separado, é diferente mas quando tiverem chegado à fonte da qual emanam todas as folhas terá chegado a mesma fonte em que se dissolvem todas as folhas. 

Quem entra em seu eu entra simultaneamente em tudo.
A diferença entre "você" e "eu" só se mantém enquanto não tenhamos entrado em nosso próprio ser. 

O dia em que entremos em nosso ser, desaparece o eu e também o você. 

O que fica é o Todo.
Em realidade o Todo, não significa a soma do você e do eu. 

O Todo é onde nós nos dissolvemos, você e eu, e o que fica é o Tudo. 

Se o eu não se dissolver ainda podemos somar "eus" e "vocês", mas o Todo não será igual a verdade. 

Embora somemos todas as folhas, não aparece a árvore. 

A árvore é maior que a soma de todas as folhas. 

Quando somamos uma folha a outra, estamos achando que cada folha é independente. 

Mas uma árvore não está composta de folhas independentes, absolutamente.
Assim como quando entramos no nosso eu, ele simplesmente deixa de existir. 

O primeiro que desaparece quando entramos no nosso interior é a sensação de ser uma entidade separada, independente. 

E quando desaparece essa "eu-dade" também desaparecem a "você-dade" e a outro-dade". 

O que fica é o Todo.
Nem sequer é correto chamá-lo de Todo, tem também a conotação do velho "eu". 

Por isso os que sabem não querem chamá-lo de "o Todo".

 "Eles diriam:-
- Do que é a soma desse Todo?" 

O que é que estamos somando? (...)

Eles diriam apenas "Não ficam dois". 

Advaita significa isso, não exitem dois.

Assim, quando dizem Não dois, deduz-se que tampouco há três; dá-se  a entender que não há um, nem muitos, nem todos. 

Em realidade, esta diferenciação não é mais que uma visão apoiada na existência do eu. 

Assim, com a cessação da ilusória idéia de eu, fica o que é inteiro, o Indivisível.(...)
Um dia acontece que a idéia do indivíduo separado desaparece, e em consequência não vê nada mais que Deus.

Portanto a gente não sente que Deus está na pedra. 

Onde está a pedra? 

Existe Deus. 

Compreendem? 

A gente não sente que Deus existe na planta, nem existe na pedra. 

Em tudo que nos rodeia, em tudo o que vemos, apenas Deus existe. 

Assim ver Deus não depende de um exercício mental, mas de uma dissolução do eu, de uma experiência pessoal.(...)
Não lhes peço que comecem a ver Deus em tudo, lhes peço apenas que olhem para dentro e vejam o que há ali. 

A primeira coisa que desaparecerá será vós mesmos, esse eu que teima em existir quando olham para fora. 

Dentro ele desaparece, desvanece. 

Vocês descobrirão pela primeira vez que esse eu era uma ilusão. 

Em realidade, a sensação de que "eu sou separado de você", só persiste até que olhamos dentro de nós. (...)
Se eu não estiver ali, quem estará? 

A experiência que fica depois do desaparecimento do eu, é a experiência de Deus. 
A experiência se volta expansiva imediatamente ao deixar cair o eu, também cai o você, cai o ele e só fica um oceano de conhecimento. 
  Neste estado verá que só Deus é."

Osho
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