O Espírita deve ser
O espírita deve ser Verdadeiro, mas não Agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
Generoso,
mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as
possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifuidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
Claro, mas não desabrido, dando a idéia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
"Conhece-te
a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é
necessário escolher Atitude e Posição de Equilíbrio, seja na Emotividade
ou no Pensamento, na Palavra ou na Ação, porque, efetivamente, o Equilíbrio nunca é demais.
Livro:- Ideal Espírita
André Luiz
Francisco Cândido Xavier
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